i love him so bad

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Ao fim do café da manhã, os quatro foram encaminhados para um pequeno carro que os aguardava lá fora, dirigido por Chanyeol. Baekhyun estava sentado no banco do passageiro, deixando disponível apenas os três assentos de trás, que logo foram ocupados por Seul Gi, Johnny e Momo, deixando Youngjae para trás.

- Acho que terá que ir no colo de Johnny. - sugeriu Baekhyun e Youngjae concordou.

Quando já entrava no carro, Jaebum apareceu, lhe puxando pelo pulso.

- O que está havendo? - questionou.

- O carro está cheio, então Youngjae irá no colo do Johnny. - explicou Baek.

- Mas não vai mesmo. - negou, dando ênfase às suas palavras.

Puxou o pulso de Youngjae, que ainda estava entre seus dedos, e o levou em direção ao carro real, deixando todos para trás com uma expressão confusa, menos Baek, que os olhava com pura malícia.

- O que está fazendo? - perguntou Youngjae, envergonhado diante do olhar dos outros selecionados sobre si. - Eu posso ir no colo do Johnny sem problemas.

Jaebum parou em frente à porta traseira do carro e encarou o mais novo.

- Como pode dizer isso na minha frente tão facilmente?! Não vou admitir que meu namorado se sente no colo de outro cara. - disse em um tom seco, assustando o outro, que nunca tinha visto o príncipe daquela forma.

"Então é assim que Im Jaebum fica quando está enciumado?" - pensou, soltando um pequeno sorriso.

- Por que está sorrindo? - perguntou o outro.

- Nada. - respondeu, entrando no carro.

Ele era bem espaçoso, com o couro de seus bancos em um tom bege sofisticado totalmente limpinho, como se o carro tivesse acabado de ser comprado. Nunca se acostumaria com tanto luxo.

Jaebum entrou no carro em seguida, acomodando-se ao lado do amado. O carro logo começou a andar e o mais velho entrelaçou sua mão à do outro, as apoiando em seu colo.

- O Rei não vai conosco? - questionou Youngjae.

- Seria perigoso demais deixar o reino sem nenhum comando, então ele achou melhor ficar. E estamos passando por problemas de segurança.

- Como assim?

- Muitos moradores de castas inferiores estão se revoltando. Por isso meu pai achou esse teste uma ótima oportunidade.

- Oportunidade?

- Sim, estou indo até lá para negócios, não só pelo casamento. Precisamos de aliados nesses tempos difíceis, quanto mais soldados reprimindo os revoltosos, melhor.

- Mas você sabe que repressão não é a melhor saída para acabar com essas revoltas, não é?

- E qual seria a melhor saída?

- Dar à eles o que eles querem. Uma repressão só os faria ficar ainda mais determinados. Seria um ciclo infinito de revolta e repressão, revolta e repressão até vocês não aguentarem mais, porque todos sabemos que eles nunca irão desistir de dar às futuras gerações um lugar melhor para se viver.

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