capítulo 37

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Narradora

Todos esperavam perplexos na sala de espera. Principalmente Namjoon , que roia suas unhas e suava a frio. 

Ana dormia com a cabeça escorada no ombro de taehyung, que acariciava os cabelos dela .

Por um momento Namjoon parou para observar os dois , vendo o quão bonito ficavam juntos , assim como ele e s/n era quando tudo estava começando.

No momento um filme passou por sua cabeça.

Desde o convite sendo feito para eles enquanto ensaiavam na bighit , até o momento em que descobriram que s/n e namjoon seriam país.

Namjoon narrando.

Novamente a pancada de culpa me acertou em  cheio, uma , duas , três lágrimas desciam.  E eu me Perguntava , será que tudo podia ficar pior?  .

Eu estou sendo pessimista eu sei , mais a culpa te reprime , te deixa tão desnorteado que você só pensa o errado e o pior .

O doutor apareceu na sala , todos nós levantamos imediatamente. A cada segundo eu secava minhas mãos em minha calça, de tanto nervosismo.

Tudo em silêncio, apenas encaravamos o médico com sua prancheta em mãos .

Ele no olha serenamente , mais todos perceberam que de sereno ali não tinha nada.

-  Família de s/n? .- pergunta.

- sim .- Respondo .

O Doutor olhou para todos nós surpreso e fez um breve silêncio.

- como está minha filha doutor?. - a mãe de s/n se aproxima.

- A srt s/n passou muito nervoso não foi ?.- retirou o óculos.

A mais velha assentiu.

- A bolsa dela foi rompida muito cedo , o parto não pode ser normal, foi levada as pressas para a sala de cirurgia. - foi explicando .

- Mas .

- mas? .- repeti.

- Teve muitas complicações na hora da cesariana, tivemos que tirar o bebê o mais rápido possível. - ele deu uma leve suspirada.

- infelizmente ela não receberá  alta e vai permanecer aqui no hospital em observação.

- O que? .- Ana falou .- Mais ela tá bem , não é? .

- O quadro dela por enquanto é considerado instável, mas não sabemos daqui pra frente. - ele escreve algo na folha .

- Mas e a bebê?.- perguntei me aproximando também.

- Como ela nasceu antes do tempo certo , não atingiu um peso certo , e o tamanho certo , mas ela está correspondendo bem .- deu um breve sorriso.

Os outros seis meninos apenas observavam.

- Então vocês querem ir ver ela ?.- o médico recuou dois passos .

-  Claro doutor. -Ana se levantou novamente.

- então vamos. - parou .- só peço que façam o mínimo de barulho possível, para não atrapalhar os outros pacientes.

O médico seguiu em nossa frente, enquanto todos nós seguimos atrás.

O corredor era extenso, todo branco e frio . Típico de um filme, onde todos torcem para um dia não estar .

O doutor parou , pediu para que todos nós esperassemos enquanto ele entrava primeiro.  Segundos depois o mais velho abriu a porta e cedeu o espaço para que um de cada vez entrasse.

Respirei fundo, fechei os olhos e contei até três , dei os primeiros passos e entrei na enorme sala , parei e observei todas aqueles bebês nas incubadora tentando achar minha filha.

O homem se aproxima de mim e junto a Ana e a mãe de s/n e nos guia até o fundo da sala .

De longe avistei um pequeno ser , todo vermelhinho e pequeno.  Cheguei mais perto com o coração disparado , passei minhas duas mãos pela entrada circular da incubadora e segurei sua pequena mãozinha quente.

Suas mão envolve meu dedo, e ali foi como se o mundo a minha volta tivesse acabado , e estivesse apenas nós dois aqui .

Aproximei meu rosto do vidro transparente e suspirei sorrindo , ao encarar seu rostinho rosado.

- Oi meu amor. - falei baixinho me inclinando .- Aqui é o papai, eu tô muito feliz por conhecer você.

Virei o rosto observando a mãe de s/n , Ana e os outros seis garotos me olhando com lágrimas escorrendo por todo rosto.

Me virei novamente sentido seus dedinhos apertar o meu . Falei mais um pouquinho com ela , e sai de perto , dando espaço para que os outros pudessem vê-la também.

- mãe de s/n?  .- minutos depois um médico chega assustado na sala.

- Eu .

- Precisa vir comigo agora. - seu semblante sério se intensificou , ele virou de costas saiu seguida pela mais velha que corria atrás.

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