capítulo 33

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Namjoon narrando

Oque eu estava fazendo? , deixei de falar com a s/n , praticamente abandonei ela , justo agora que ela mais precisa eu fui capaz de ser um merda . Droga porque eu abandonei ela , porque eu fiz isso, não tive atitude de homen , e eu reconheço meu erro . Mas é que eu estava tão inseguro que fui deixando tudo de lado . E eu não sabia quando iria vê-la novamente , pelo menos é oque eu pensava. Mas quando disseram do show que iríamos fazer no Brasil, meu coração acelerou , quase parou , comecei a suar frio .

Será que seria tarde de mais para pedir perdão?

"Dias depois..."

S/n narrando

- aaa tô tão feliz. - Ana da Pulinhos enquanto olhava algumas roupas .

- Não sei pelo que. - eu apenas acompanhava ela escolher as roupas .

- O show s/n , é BTS , B-T-S .-diz soletrando.

- Eu sei , eu tô feliz, até porque eu ainda sou army , mas cara , não sei como vai ser olhar pra ele novamente. - cruzei os braços apoiando sobre minha barriga.

- Relaxa eu vou estar sempre com você .- Ela vem e me abraça.

-obrigado Ana. - acaricio seus cabelos.

Ela escolheu algumas roupas colocando tudo na cesta e fomos até o provador para testar . Eu mesmo pelo fato de estar grávida comprei uma calça daquelas apropriadas para gestantes, mas que era bem na moda , um a camisa branca de manga cumprida e um tênis, Ana também comprou as mesmas roupas, nós tivemos a idéia de ir iguais , coisa que não fazíamos a muito tempo.

Estávamos andando calmamente, uma vez ou outra parávamos para olhar algumas roupas que estavam nas vitrines, ou parava pra descansar, quer dizer eu para descansar, estava muito cansativo, e meu tornozelo com certeza Tava inchado.

Pela terceira vez eu avia me sentado , estiquei as pernas e me encostei na mesa da lanchonete. Não vou mentir, a fome tinha batido além do cansaço. Ana se sentou a minha frente , pegou um cardápio e chamou a garçonete , que não demorou muito para aparecer e anotar o nosso pedido. Ela sai nos deixando sozinhas novamente , eu pleno silêncio. Resolvi mexer em meu celular, enquanto Ana apenas secava um garoto um pouco distante da nossa mesa . Mexo , mexo , e nada , nenhuma mensagem até agora , nenhum telefonema , nenhum sinal , apenas nada. Eu não sabia o porque ainda esperava que ele me desse sinal, porque ainda insistia em uma coisa que acabou , em uma ilusão. Definitivamente não sabia .

Larguei meu celular em cima da mesa e encarei a garota a minha frente, ela entendeu meu olhar , pois logo ficou cabisbaixa .

- S/n , eu não vou obrigar você a ir .- passou a mão em seus cabelos. - Mas eu quero que isso se resolva , não aguento mais te ver assim , até eu tô ficando mal .

Fico em silêncio.

- Quero resolver isso, por você.

- Será que eu devo perdoar uma pessoa que me abandonou, falou que iria estar sempre por perto, mesmo estando longe , que me amava e prometeu voltar pra realmente ser uma família? .- Indaguei calmamente, porém estava irritada .

- Sim , todos erram , tá esse erro dele é grave , mas guardar mágoa, rancor e raiva não é bom , e só piora tudo .- Ela brinca com o cardápio entre suas mãos.

Ficamos em silêncio novamente . E ali comecei a refletir, pensando no que viria a acontecer , nas desculpas e nas verdades que ele contaria , e se mereceria meu perdão . Só sei que de tanto pensar não tinha percebido que meu lanche já estava em minha frente. Um Hambúrguer e um copo de Coca-Cola, e como acompanhamento batata frita , um verdadeiro lanche .

Passamos um bom tempo ali conversando, jogando conversa fora e até mesmo rindo mesmo com todo esse problema. De repente uma garota grita alto " A S/N " , estava acompanhada por um grupo de garotas, e assim vieram correndo até nós. Eu e Ana nos entre-olhamos com expressões assustadas , apenas aguardando as garotas.

- S/N ! É VOCÊ MESMA , MEU DEUS NÃO ACREDITO QUE TE ENCONTREI .- Ela diz cheia de euforia.

- ãh...- Olho para as garotas.

- A olha gente o mini kim Namjoon já tá quase chegando .- Ela aponta pra minha barriga.

- Quem são vocês? - perguntou Ana.

- meu nome é clara, essa é bia , mel , ingrid e gabi .-Ela vai apontando para as garotas que estavam lado a lado sorrindo feito bobas.

- oh sim .- falo.

- Como se sente ao ver o Namjoon de novo pessoalmente? .- a garota ao lado , acho que bia , pergunta.

- Acho que bem .-Ana arregala os olhos ao escutar.

- Você vai no show né? Você vai ter tanta sorte , vai encontrar com eles pessoalmente, vai ir no camarim, como queria ser você. - choramingou clara.

- Não sei se vou .- sorri fracamente.

- oh , mas porque não? .- perguntou .

- Prefiro não falar.

- A s/n , conta .- insistiu ela .

-Ei ei ei ela não quer falar não fica insistindo. - reaprende Ana.

- oh , ok , então vamos apenas tirar uma foto? .- pede .

- claro! ,porque não? .- me levanto seguida por Ana.

A tal clara pede para um garoto que passava para nos fotografar , e depôs de umas 3 fotos ele entrega o celular. As garotas se despediu e saíram saltitando pelo shoping, até sumirem de vista.

- Vamos , estou cansada .- pagamos a conta e saímos em direção a saída do shoping.

Ana discou o número do táxi, e em questão de meia hora já estávamos a caminho da minha casa , Ana iria dormir lá hoje me fazer companhia, pois novamente minha mãe iria sair com o amigo e agora namorado dela . Ana morava mais na minha casa no que na dela, a mãe dela não achou ruim , ela até entendeu que eu precisava de alguém por perto, pra não fazer besteira, como se eu fosse capaz de fazer isso .

Chegamos em casa , fui tomar um banho e quando sai Ana foi logo atrás. Depôs de estarmos limpas , colocamos um filme , Ana trouxe a pipoca e fomos assistir. Passaram-se meia hora que o filme começou, Ana estava dormindo enquanto eu apenas cochilei. Meu celular toca . E eu me desperto, pisco uma , duas , três vezes até acostumar a claridade , e na tela do meu celular brilhava, escrito número desconhecido. Atendi meio com receio.

- Alô? .- pergunto.

-S/n ! .- a voz do outro lado parecia surpresa.

Dei um grito e Ana levantou derrubando o balde de pipoca no chão com metade da pipoca dentro. Me sento no sofá e começo a chorar mesmo estando na linha . Ana me olha sem entender, assustada ela pega o celular da minha mão trêmula e coloca no ouvido.

- Alô? . - diz assustada.

E assim que a pessoa responde ela se assusta mais ainda .

- É ele .- sussurra cabisbaixa e deixa e larga o celular que vai de encontro com o chão.

Sinto seus braços me rodear e me apertar bem forte , e tudo fica em pleno silêncio, era se ouvido apenas nossos choro .

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