Capítulo LXXXVII - ZECA

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Eu estava me sentindo muito burro, ao mesmo tempo em que me sentia muito esperto. Eu sei que isso pode soar engraçado, mas eu tivera muita sorte em conseguir sair daquele hospital e, agora, estava desperdiçando essa sorte, voltando lá para dentro. Era por uma boa causa, é claro. Mas eu me sentia esperto pelo tanto de vezes que eu já enganara aquelas pessoas na cara dura. Uma hora esse jogo poderia virar? É claro que sim. Eu só esperava que isso não acontecesse nesse dia.

Ter a ajuda do Tonho e da Sara – além da Helô, que já era quase minha fiel escudeira – era formidável. Com a ajuda deles, tudo seria muito mais fácil e minhas chances de ser pego seriam reduzidas drasticamente.

A Sara olhou através das paredes e através da sua visão fizemos um pequeno mapa de onde ficava o alojamento da segunda geração.

- Às vezes eu me confundo com a quantidade de paredes que minha visão atravessa, então tome cuidado – alertou-me.

A Helô nos camuflou com sua ilusão, transformando-nos em pacientes, enquanto o Tonho aderiu a sua tão famosa forma de enfermeira. Entramos pela porta da frente sem levantar qualquer suspeita. A primeira parte do plano estava concluída. Só nos faltava a parte mais difícil.

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Capítulo curtíssimo para finalizar nossa primeira semana da maratona. Espero que estejam gostando. Nossa hitória está nos últimos capítulos, então a tensão só aumenta.

Beijão e até segunda


A Terceira Criança - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora