Capítulo 7

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Vários dias se passaram e fomos realizar um show na Cidade vizinha de Pernambuco. Eu e Maraisa não tocavámos nesse assunto. E conviviamos normalmente todas as vezes que estavamos juntas.
Depois de longos 1 mês de shows pesados. Fui pra Goiânia passar a semana. Mal esperava eu chegar na cada da mamãe e ficar tranquila por lá. Sem contar que Cibely estaria por lá também. Que saudades eu estava do meu neném.
Assim que chegamos, a comida já estava pronta e eu estava morta de fome. Quando ouvi a voz de Cibely gritando da porta.

Cibely: Cheguei nessa porra! - corri para abraça-la.
Marília: Oi meu neném!

Cibely: Oi meu bb, que saudades. - nos abraçamos por bastante tempo.
Logo fomos almoçar e conversar sobre tudo que tinha acontecido. Eu tinha tanta coisa pra contar pra ela. Mas, no final estava louca pra ficar sozinha com ela.
Antes de iniciar a noite, um povo já estava dormindo, a outra metade estavam assistindo o jogo. Então fomos para o meu antigo quarto na casa.

Espontaneamente, peguei meu violão e comecei a cantar. Ela adorava me ouvir cantar. E me observava em todos os versos. Era impressionante nossa troca de olhares e sorrisos. Eu ainda cantando, ela se deitou de bruço na cama bem perto de mim, e começou a beijar meu braço. Essa era uma mania que nós duas tínhamos em fazer uma na outra. Só observei ela subindo me dando beijinho. Larguei o violão e a puxei para um beijo. Eu definitivamente, amava aquela boca, e os beijos que ela me oferecia.
Marília: Que saudades neném! - com o nariz colado no dela.
Cibely: Que saudades meu dengo. - falou me beijando novamente. Os apelidos carinhosos já fazia parte do nosso diálogo desde quando éramos adolescentes, e eu amava isso.
Marília: Me conte as novidades?!
Cibely : Então, eu não tenho nenhuma, mesma merda de sempre e você?
Marília: Uee, que ruim. Acho que tudo de novo eu já contei. - a puxando pra perto de mim.
Cibely: E as meninas e os meninos como estão?

Marília: Está todo mundo bem eu acho. - fazendo carinho em seu cabelo.

Cibely: E você e o Henrique? Yugnir?
Marília: Não vejo Yugnir já tem muito tempo o Henrique tem um mês eu acho.
CIbely: E vocês ainda estão ficando? - falou ela mexendo nos meus dedos.
Marília: Nunca paramos neném, você sabe. - retribuir as carícias que ela fazia nos meus dedos. Ela sempre insistia nesse assunto. No fundo eu sabia o real motivo, mas preferi fingir que não.
Cibely Sei sim! - disse ela me dando um beijo na mão.

Resolvi contar pra ela o que tinha acontecido nos últimos tempos, com Maraisa. E me arrependi profundamente por ter feito isso. Cibely teve uma reação totalmente contrária do que eu achava que ela teria. Nao pensava que ficaria com raiva de mim. E ela não disse muita coisa, mas quis ir embora, eu insisti que ficasse, e ela não cedeu. Deixei que a fosse, não era de praxe meu correr atrás de ninguém. Certamente ficou com ciúmes. Na cabeça dela eu podia está com quantos homens eu quisesse, mas ela era a única mulher. Quando eu estava noiva do Yugnir ela nem ligava. Eu contava tudo pra ela, sobre todos os homens que passava por mim. Mas falar da Maraisa mexeu muito com ela. O que me surpreendeu. E mexeu muito comigo, nunca imaginei ficar longe dela. Passei o resto da semana ainda na casa da mamãe e Cibely não voltou lá e nem mandou uma mensagem se quer. Também não fui atrás.

MARILIA E MARAISA - New RulesOnde histórias criam vida. Descubra agora