MARILIA E MARAISA - New Rules

Capítulo 16

Acordei e não vi Cibely na cama e já fui levantando indo atrás dela. Ela estava na varanda fui até lá e ela me mostrou a linda vista de um dia frio e chuvoso que estava. Sentamos na varanda, Cibely logo fez um café pra gente e começamos a conversar sobre coisas aleatórias. Passamos o dia todo assim. E nem reparei no celular e quando olhei tinha várias mensagens e ligações de Maraisa. Cibely insistiu pra que eu retornasse e então eu liguei de volta.

Marília: Oi ! - falei com ela na ligação.
Maraisa: Oi Lila, tudo bem? Te liguei o dia todo porque não me atendeu?

Marília: Só vi as ligações agora.
Maraisa: Ta certo! Acho que precisamos conversar.
Marília: Sobre o que? Acho que não precisamos conversar sobre nada.
Maraisa: Para com isso! Sabe o tanto que eu gosto de você e quero você.
Marília: O seu gostar não está me bastando no momento.
Maraisa: Marília eu quero muito ficar com você. Mas temos que ir com calma, não da pra ficar na frente das pessoas me... - a interrompi antes mesmo que acabasse.

Marília: Te chamando de amor? Todo mundo pode ver a gente se beijando, sabendo que a gente transa. Mas amor não?
Maraisa: Nao é isso! Só não estou preparada pra isso agora. Mas é que sei lá você tinha que... - a interrompi de novo.

Marília: Te entendesse? Não é suficiente para mim, porque estou apaixonada por você.
Maraisa: Eu sei, eu vou ai pra gente conversar melhor.
Marília: Não! Não venha! Cibely está comigo.
Maraisa: Ah. Fala sério! Não acredito nisso. Tchau Marília.

Eu estava com o coração partido sabendo que ela só queria brincar comigo enquanto estava apaixonada por ela. Cibely não deixou eu ficar mal. Já pegou bebidas, cigarros e ligou o som no último volume. Colocando minhas músicas de rap preferidas, ficamos dançando e conversando a tarde toda.
Chegando a noite a bebida já ia tomando conta da gente. Eu já estava tranquila e morria de ri das histórias e brincadeiras de Cibely então ela foi fazer alguns aperitivos pra gente, quando me dei conta da campainha tocando.
Fui até a porta, quando abri era Maraisa morta de bêbada gritando meu nome.