Audrey e Jess conversam

4.8K 514 4
                                    

Quando cheguei em casa, meu corpo estava trêmulo e precisei de um banho quente para acalmar os ânimos.

Eu nunca tinha me sentido daquele jeito. Nunca tinha sentido meu corpo tão quente e aquele desejo avassalador. Quando me lavei, eu ainda pensava em Caleb sobre mim e meu clitóris estava úmido e intumescido.

- Deus, o que foi isso?

Deixei o banho e me larguei na minha cama

- Por quê ele não me beijou?

Eu sempre achei que ele fosse indiferente a mim e só me provocasse pra irritar. Mas, não foi o que eu vi naquela tarde. Havia desejo nos olhos do Caleb quando eu deixei aquele rio e seus olhos passearam pelo meu corpo. E depois quando ele quase me beijou.

Eu era boba e imatura no que dizia respeito a relacionamentos, mas Eu sabia reconhecer uma ereção quando me deparava com uma. E Caleb estava duro, quando deitou sobre mim e distribuiu beijos pelo meu rosto e pescoço.

O que teria acontecido se Math não tivesse aparecido bem na hora

Eu me sentia tão confusa e queria ter a coragem de bater à porta do seu quarto e indagar o que ele sentia por mim. Me levantei e tratei de vestir uma roupa. Deixei o quarto determinada a falar com Caleb. Aproximei-me da sua porta e girei a maçaneta. Estava aberta e empurrei a porta devagar, Caleb estava deitado com os fones no ouvido e o livro cobrindo a face.

Aproximei-me lentamente da cama e descobri o seu rosto, constatando que ele dormia. Não resisti a tentação e depositei um beijo casto em seus lábios.

- Você é tão lindo, eu amo voce!- acarinhei seu rosto. Então me dei conta da loucura que estava fazendo. Ele podia acordar a qualquer momento.

Deixei o quarto depressa com um riso bobo nos lábios

- Audrey? - Escutei a voz de mamãe atrás de mim. - O que está aprontando?

Ela olhou para a porta do quarto de Caleb e me olhou. - quer conversar meu anjo!?

- Eu... Eu só queria falar com o Caleb, mas ele ta dormindo.

- Mocinha! - Mamãe se aproximou com um sorriso gentil. - Quer conversar? Ela insistiu.

- Por quê ele não gosta de mim, mãe? -eu precisava desabafar

- Vem... - Mamãe me puxou para o meu quarto , fechou a porta e se sentou ao meu lado na cama. - Ah vezes o amadurecimento dos sentimentos de cada um Florence de um jeito diferente. Nós mulheres somo românticas demais, fazemos mil planos e já o homem.... Bem, esses são racionais... Demoram para ver um palmo a frente... Se Caleb for pra ser seu então tenha paciência e espere. Não vai se arrepender, eu garanto.

- Eu não aguento mais esperar, mãe! - as lágrimas floresceram- Eu o amo tanto! Mas, eu faço tudo errado, e ele vive me repelindo.

- Já disse isso a ele? - ela me aninhou ao seu abraço.

- Serve com ele dormindo? - Eu ri. - Não tenho coragem!

- então seja paciente... Siga o concelho de sua mãe que já fez muitas burradas por ser precipitada e infantil. - Mamãe sorria divertida, acariciando meus cabelos.

- Eu não tenho nenhuma experiência, mãe! Eu nem sei como me comportar com um garoto. Eu só beijei ele quando tinha dez anos. E o Cameron porque ele me roubou um beijo na quadra da escola.

- Você vive em função de Caleb... Porque não dá uma chance para conhecer novos garotos, as vezes pode te fazer descobrir que Caleb é apenas um amor platônico...

- Eu não quero desistir dele, mãe! Talvez eu esteja sendo boba. Mas, olha a tia Erin...ela diz que sempre soube que o tio Zack era o grande amor da vida dela e eles estão juntos e felizes mesmo, que tenham enfrentado o mundo pra isso. Mas, talvez você tenha razão. O tio Zack sempre amou a tia Erin, o que não é o meu caso.

- Sim... Isso é verdade... Eles sempre se amaram e sempre trocaram juras de amor. - Mamãe segurou o meu rosto e secou minhas lágrimas. - Só tome cuidado com esse sentimento para não te levar a um desastre... Caleb é jovem, viril... É eu tenho que falar isso com você porque não quero que se machuque... Mas ele pode muito bem usar essa força sexual que ele tem para te fazer mulher, te usar e depois não se comprometer... Tente ser inteligente.

Abracei minha mãe, repousando a cabeça no seu ombro.

- Eu me sinto tão frágil, mãe!

- Eu sei meu anjo... Conte comigo sempre. - Beijou meus cabelos. - Amélia fez o pudim de limão que você tanto gosta, sua prima mesmo tão nova é brilhante na cozinha... Vamos descer e experimentar?

- Claro, mãe! - Sorri já imaginando o sabor do doce.

TODO MEU (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora