Um ano depois

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Audrey

Eu não entendia bem porque Caleb precisava de tempo. Se eu o amava e ele também me amava então as coisas eram bem simplss pra mim. Mas, resolvi ser paciente. Como minha mãe sempre dizia "Se tivéssemos de ficar juntos, assim seria" então só me cabia esperar

O que era estranho pra mim,era pensar que nós éramos amigos que se amavam e que só ficariam juntos quando o tempo designado acabasse. Aquilo era uma provação e eu teria que passar por ela com maturidade e paciência

Os meses foram passando e apesar da imensa saudade que eu tinha do Caleb, não tive muito tempo de procurar por ele. As provas finais se aproximavam na escola e o meu estágio na Carpenter começaria junto com o primeiro semestre da faculdade. Maurice insistia que eu tinha que já ir me familiarizando com o ambiente, e tio Zack não se opôs a ideia de Eu começar a trabalhar na empresa do amigo da família em vez da sua própria. Ele alegava que no momento certo, eu estaria pronta pra assumir o meu lugar.

Como era de se esperar conclui com louvores o ensino médio e até ganhei o direito de dançar uma valsa com Caleb na minha formatura que eu sequer esperava que aparecesse, mas me senti imensamente feliz diante daquela surpresa e não perdi a chance de lhe roubar um beijo quando tive chance. Apenas para lembra-lo de que eu continuava esperando por ele.

Infelizmente, Caleb não demorou na festa já que ele teria plantão logo cedo no hospital.

As férias no Castelo também não foram a mesma coisa sem ele. Faltava a razão do meu sorriso, mas me esforcei para me divertir na companhia dos parentes maravilhosos que eu tinha.

Findas as férias, comecei o curso de administração e ao contrário do meu primo, não optei pela Universidade Harvard, mas por Columbia que também era uma instituição bastante conceituada. Iniciei o meu estágio na Carpenter e me sentia exausta a maior parte do tempo. Mas apesar de tudo estava feliz.

Costumava conversar com Caleb via redes sociais, e há muitos meses não nos víamos, mas me sentia bem com o fato dele se orgulhar de mim.

Aos poucos fui retomando a confiança de nossa família e meu tio não inventava mais desculpas para não permitir que eu saisse com as meninas.

A única coisa que me deixava realmente aflita era que o tempo que Caleb me pediu não acabava nunca e eu já tinha a nítida impressão que nossa relação iria se manter no campo da amizade. Mas, apesar da frustração que isso me causava eu já tinha aprendido a aceitar o fato. Era melhor te-lo como amigo, do que perde-lo para o mundo.

TODO MEU (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora