TODO MEU (COMPLETO)

Recomendações não faz mal a ninguém

 Dei um beijo no rosto de minha prima e fui me acomodar a cama extra que tia Erin tinha montado no quarto, já que o quarto de hóspedes estava ocupado pelos meus pais.

Eu me sentia ansiosa e foi difícil pegar no sono. Eu só pensava que daria um jeito de ficar sozinha com Caleb e colocariamos os pingos nos is. Eu estava cansada da dúvida e precisava saber exatamente como Caleb se sentia em relação a mim.

Pela manhã todos tomamos café juntos e comuniquei a meus pais que passaria aquela noite, já que levaria Ingrid para a festa.

- Fico aliviada! - tia Erin acrescentou sorrindo. - Alguém vai estar de olho na minha princesinha e ela não vai se sentir tão sozinha quando o Caleb estiver cercado dos amigos.

- Tudo bem, pra vocês ? - Tia Erin perguntou voltando-se para mamãe.

- Sim... - Mamãe sorriu desconcertada e olhou para papai. - Tudo bem, meu amor?

- Claro! Desde que você não estenda a visita até a segunda-feira e perca aula.

- Nem posso! O Maurice me come o fígado se eu perder aula. Ele é Durão!

- Está gostando das aulas com ele?

- Sim! - Sorri satisfeita, Maurice Carpenter estava me introduzindo a administração antes mesmo de eu terminar a escola e começar a faculdade. - Ele é um ótimo professor.

- De acordo com o pai, um ótimo CEO também.

- Eu ainda acho difícil acreditar que ele teve mesmo paralisia cerebral.

- Eu também, John! - Tia Erin sorriu. - O garoto se formou em engenharia e não satisfeito ainda fez administração. A Laurah baba por esse filho.

- Ele é uma grande mesmo! - Mamãe sorriu. - Muito bem, me ligue e venho te buscar.

- Não precisa, Jess! Vou deixar o meu carro com ela! - Meu pai afirmou. - Confio na minha menina! Nós voltamos pra casa de táxi!

Mamãe olhou para ele assustada.

- Eu prefiro vir buscá-la. - Mamãe me olhou preocupada.

- Vai estragar a minha alegria, mãe.

- Está bem... Mas se beber não quero que chegue perto do volante.

- Mãe, eu raramente bebo. Vou ficar no ponche e na soda, tá.

- Ponche? - Jasmine passou a mão no rosto. - Ingrid, minha linda, tire o copo da mão desta menina se ver que está passando dos limites.

- Pode deixar, tia. - Ingrid riu.

- Quanto drama, Jasmine! - tia Erin sorriu e logo tio Zack juntou-se a nós. - Finalmente saiu daquele escritório, meu amor! Achei que ia criar teias lá.

- Há! Não tem como me afastar dos negócios, a fábrica de tecidos não pode parar.

- O que está rolando? - Tio Zack olhou pra todos nós.

- Vou levar a Ingrid para a festa e minha mãe acha que eu Vou tomar um porre. Logo eu que quase nunca bebo.

- Vão com Hubald, assim podem curtir a noite.

- Ah, sem babá, tio! Eu sou maior posso cuidar da Ingrid.

- Porque não? - Tio Zack me encarou.

- Eu não vou beber e posso perfeitamente trazer minha prima de volta em segurança.

- Vamos lá! - tia Erin interviu. - Vamos dar um voto de confiança a Aldy. Ela é uma mulher!

Me senti grata e sorri para ela.

- Está bem... Vou ficar de olho no GPS do celular de vocês.

- Há, qual é Sr. Heigths!? - Ingrid protestou. - Eu vou estar bem!

- Se você se sente mais aliviado assim, tio! - dei de ombros.

- Tudo bem, vou confiar em você.

Tio Zack olhou para John.

- Elas ficarão bem! - Meu pai acrescentou e eu sorri em resposta.

Depois do café, liguei para Alexia marcando um encontro no shopping.

Ingrid era bastante introspectiva mas tinha bom gosto e as três saímos do shopping satisfeitas com nossas escolhas. Assim que chegamos em casa, fomos direto cuidar de nos aprontar e seguir para a tal festa. Eu não via a hora de abraçar o meu Caleb.