Caleb
É Abril, 16, hoje completo 24 anos, mas meu dia estava longe de ser um mar de rosas e um plantão tranquilo, hoje iria estágiar na clinica geral, isso queria dizer que qualquer caso teria que atender, desde um dedo cortado até o mais grave de todos.
Um acidente na 29 ocasionou 3 vitimas de uma colisão, Dr. Moore me autorizou a ir para o Heliporto para receber o paciente, o Dr. Fabian Vinner era o responsável pela equipe, nosso novo médico da traumatologia.
Todos nós nos olhamos, pois o Helicóptero estava se aproximando, enchi meus pulmões de ar, segurei firme a maca, o enferemiro Rodriguez sorriu puxando as luvas azuis para colocalas nas mãos e assim que a aeronave pousou, saimos correndo para pegar o paciente.
- A vitima foi atropelada, mulher de 28 anos, dilaceração da perna esquerda, não responde aos estimulos... - E assim o paramedico voi relatando os procedimentos feitos no atendimento.
Assim que a colocamos na maca da emergencia,seu batimento cardiaco caiu drasticamente.
Por fim, foi levada para a sirurgia, uma equipe de 4 médicos foram designados para o trabalho, eu fui para auxiliar na cardiologia, isso me deixou feliz. Foram 8 horas de cirurgia e a mulher saiu viva, mas em coma.
- Vá para casa, Caleb, chega por hoje. - Dr. Moore me esperava na saída da sala de cirurgia.
- Eu vou aceitar, doutor, estou cansado.
- Fez um ótimo trabalho, você está no caminho certo.
Ele me deu um tapa no ombro e saiu.
Tireio avental e segui para meu apartamento, no caminho liguei para minha mãe, confirmando o almoço com ela no restaurante de Tim.
Entrei no elevador e subi, queria um banho, uma boa taça de vinho e cama. Mamãe nem podia sonhar que ultimamente não andava me alimentando bem, mas no hospital procurava não ficar com fome, pois a noite eu sabia que estaria exausto e só querendo o conforto de uma cama.
Assim que abri a porta, estouros de balões me deixaram assustado, quase me agaixei no chão, todos começaram a rir e ao olhar para aqueles rosos conhecidos, me senti tão grato.
- Vocês são malucos! - Abracei Maurice, Alexia, Ingrid, Amélia alem do abraço ainda apertei suas bochechas e le dei um beijo apertado, Julia que sorria contente e por ultimo Audrey.
- Oi! - Segurei seu rosto entre minhas mãos e a puxei para um beijo gostoso.
Quando a soltei, escutamos burburinhos do tipo. "hummmmmmmm", olhamos para todos sorrindo, a timidez veio a tona.
- O que trouxeram para mim? quero presentes.
- A Julia comprou uma camisa branca.
- Há! estou realmente precisando de mais roupas brancas. - Fiz careta e olhei para Audrey e Maurice, Alexia estava pegando algo de uma sacola.
- E eu compreisapatos brancos. - Amélia me estendeu uma caixa.
- Mentira, foi a mamãe quem comprou.
- Não foi, ela só pagou, fui eu quem escoleu.
Comecei a rir, juntei aquelas duas cabeças duras, dei um beijo em cada uma.
- Não importa quem pagou ou comprou, o que vale é a intenção.
- Eu comprei isso. - Ingrid estendeu uma caixinha comprida.
Tomei em minhas mãos, ela sorriu e me insentivou a abrir, as gêmeas ficaram curiosas e quando abri era uma algema de ouro gavado o meu nome em grego.
- Nossa!... Que lindo, Ingid! - A puxei para um abraço, dei um beijo em seus cabelos e a fiz colocar no meu braço.
-Eu trouxe isso!- Audrey me entregou uma caixa média e quando a abri havia uma plaquinha em formato de cavalete gravada com o meu nome nos dois lados.
" Dr Caleb Heights-cardiologista"
- Que... Lindo... Isso vai ficar no meu consultório quando eu o ter, obrigado, você não podia ter me dado melhor presente. - Segurei o seu queixo e a puxei para mais um beijo rápido.
- É pra sua mesa! - ela esboçou rindo.
Levei até a mesa, tirei algums livros de cima e o depositei, apresentando a todos como a placa ficou linda sobre minha mesa.
- Tem mais isso! - ela me entregou uma caixinha vermelha de veludo, abri-a e havia uma caneta tinteiro em ouro maciço com meu nome gravado. - É do papai e da minha mãe. Meu pai disse que um médico renomado precisa de uma caneta que diga a que veio. Ele não veio porque tinha uma audiência importante!
- Nossa!... isso deve ter custado uma fortuna. - Peguei a caneta admirando. - Depois vou ligar para seus pais e agradecer pelo presente.
- Este é meu... Simples, mas é de coração. - Maurice estendeu uma caixa quadrada.
- Obrigado Maurice. - Abri a caixa e nela continha um novo Etestoscópio, medidor de pressão.
- Andou vendo meus aparelhos, né!? Malandro. - Tirei da caixa o Etetoscópio e o coloquei no pescoço. - Então? Como fiquei?
- Lindo! - Amélia foi a primeira a dizer.
Dei risada.
- Cadê meu bolo?
Alexia aproximou-se e me entregou um pacote simples.
- Não tem nada a ver com a sua profissão. - ela adiantou-se e ao abrir o pacote havia uma camisa polo azul. - Desculpa pelas coisas duras que eu lhe disse aquela noite. Eu estava errada!
- Eu posso te jogar pela janela agora ou depois? - Falei sério, mas depois ri com a cara que ela fez e a puxei para um abraço. - Obrigado, adorei a camisa, pelo menos posso ir a um torneio de Golf, espero que vocês venham comigo, este ano vou competir.
- Irei com certeza!
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TODO MEU (COMPLETO)
RomantizmAudrey e Caleb cresceram. Caleb entrou para o curso de medicina e Audrey é o futuro promissor do tio Zack. Inteligente e sagaz, Audrey luta para que seja enxergada pelo seu primo Caleb, que tenta manter a prima como sua parente, evitando demonstrar...