Pegos no flagra

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Recebi um tapa de Audrey que me tirou dos meus devaneios.

- Quer parar de ficar sonhando acordado? Você ta parecendo um maluco! - Ela riu sem se dar conta da minha situação. - Queria saber o que se passa pela sua cabeça.

- Eu... Puta que Pariu, Audrey... Eu estou sofrendo, será que você pode parar de fazer piadas!? - eu precisava sair daquela situação, peguei uma generosa colher de sorvete e ao levar a boca deixei cair a colher no meu colo para sujar e melecar a calça, só assim pra ela não perceber o tamanho da meleka. - Ah... Droga!

- Eu realmente não entendo você. - Ela riu e voltou a se sentar, tomando do seu sorvete com pudim de um jeito sexy. - Você me acha boba por esperar o cara certo pra transar? As meninas na escola debocham de mim. Só a Alexia me entende, mas ela não é mais virgem e eu acabo me sentindo um peixe fora d'água.

- Ela não é virgem? - Me espantei com aquela revelação. - E a safada fazendo cú doce!

- Idiota! - Ela levantou brava. - Não dá pra levar você a sério, mesmo! Até a Alexia já caiu nesse seu papinho barato? - Ela pareceu magoada.

- Na... não... Ela não quiz... - Peguei em seu punho para não sair da cozinha. - Dá pra termos uma conversa civilizada pelo menos uma vez?

- Desculpa! É que eu achei que nem a minha melhor amiga tivesse escapado de você! - Seus grandes olhos estavam marejados.

- Me desculpa! Parece que eu só te magoo. - Afastei o prato de mim. - Melhor eu ir dormir, trocar de calça.

- Espera! - ela sentou em meu colo impedindo que eu levantasse. - Por que qualquer mulher te atrai, menos eu?

Fiquei branco.

- Audrey... - Engoli em seco, não sabia onde colocar minhas mãos.

Ela não esperou que eu respondesse e me beijou se roçando em mim. Voltei a me excitar e dessa vez não deu pra disfarçar.

- Eu quero ser sua, Caleb.

- Não faz isso... Você está brincando com fogo... - Apoiei minhas mãos em sua coxa e a outra em seu bumbum. Olhei pra sua boca. "Eu vou gozar na sua bunda!"

- Me faz sua, Caleb!

Olhei para sua boca, agora era tudo ou nada, toquei seu rosto e quando fui beija-la, a luz foi acesa.

- Mas o que é isso?

Vovô Will estava em pé na porta da cozinha, não parecia nada feliz em nos ver naquela intimidade.

- Não se pode deixar vocês sozinhos um minuto se quer, que fazem besteiras, Audrey! vá para o seu quarto e você fique aonde está.

Soltei Audrey que se levantou, e eu ergui minhas mãos em rendição.

- Desculpa vovô! - disse Audrey envergonhada e deixou a cozinha correndo, mas seu riso bobo não me escapou.

- Tô ferrado... - Passei a mão pelo rosto e encarei meu avô sisudo.

- Onde está com a cabeça...

E a conversa se estendeu até me liberar.

Mas uma coisa eu sabia, Audrey tinha me escolhido para ser desvirginada. Sorri indo para o meu quarto, melado, tomei outro banho e me afundei nos estudos, já que o sono foi embora por completo.

TODO MEU (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora