Capítulo 1

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História não revisada.
Terá erros ortográficos.

- Parabéns. - Diz a doutora me encarando com um sorriso nos lábios. - Será mamãe daqui a seis meses Melinda.

- Serei o quê?! - Pergunto um pouco alto demais.

- Está grávida de três meses. - Diz. - As tonturas e enjoos não eram virose, e sim um bebê.

- Mas como...

- Tenho certeza que não preciso te explicar como. - Diz Violeta sorrindo.

Estou em choque nesse momento, meu mundo desabou aos meus pés.

Confiei no homem errado, e em um momento de fraqueza me entreguei a ele por completo.

Foi o pior erro que cometi em toda minha vida.

Eu sei que errei imensamente, não foi esse o ensinamento que tive desde criança.

Era meu sonho casar virgem, me entregar apenas a meu marido, construir uma família segundo a vontade de Deus, mas esse sonho já não faz parte de minha vida nesse momento.

Senti tanta vergonha do que fiz, que me afastei de minha família e da Igreja.

Mas graças a Deus meu pai e minha mãe não desistiram de mim.

Eu percebi que eles ficaram abalados, e envergonhados, mas não me abandonarão. É claro que levei uma bronca enorme, aceitei pois eu sei que errei.

Nos mudamos de nossa cidade, pois os membros da Igreja não nos aceitaram em sua igreja, e como morávamos em Avalon um pequeno condado de Los Angeles, os irmão que eram donos de mercados e outros comércios, não quiserem vender mas nada a minha família. Fiquei bem triste com a atitude deles, pois quem não erra? Quem é perfeito em tudo? Somente Deus.

Já tem um mês que nos mudamos para Nova York. Por graça de Deus, papai conseguiu emprego como gerente em uma loja de móveis. Estou trabalhando também, como garçonete em um restaurante famoso de Nova York, chamado Le Bernardin. O salário é muito bom, ajuda bastante com as despesas de casa.

A vida em Nova York não é das mais baratas, então temos que economizar o máximo que conseguir.

Agora com um bebê a caminho será ainda mais difícil.

Depois que sai do consultório médico, andei sem rumo pelas ruas movimentadas. Lágrimas correm pelo meu rosto, ainda estou abalada com a notícia.

Estou com medo de como meus pais irão reagir. Se entregar a um homem é uma coisa, mas engravidar dele é outra bem mais complicada.

Eu sei que eles me amam imensamente, mas me perdoaram por isso?

Me sento em um banco, e fico olhando para o lago.

Minha mente vagueia para o dia que conheci o arrogante Tom Morris.

Eu havia acabado de terminar o colegial, e fui para Califórnia para tentar entrar em Stanford University. E passar alguns dias na Cidade. Foi o presente de meu pai, pois fui a melhor da turma ao terminar meus estudos. Meu sonho sempre foi cursar Medicina, então papai bancou minha viagem, para eu tentar realizar meu sonho.

Entreguei tudo nas mãos de Deus, tive uma conversa com Ele, e pedi que se fosse da vontade d'Ele eu conseguisse entrar na Universidade. Não consegui entrar em Stanford como também cometi um erro que me envergonho todos os dias.

Minha irmã Francine foi comigo na viagem, ela quis conhecer Califórnia durante nossa estadia, andamos tanto que já não estava sentindo minhas pernas direito.

Quando estávamos voltando para o hotel, começou a chover forte. Corremos e entramos no primeiro lugar com portas abertas naquela noite.

Era um restaurante japonês. Bem pequeno, mas aconchegante.

Um moço veio nos atender, e nos levou até uma mesa. É claro que não iríamos comer nada, pois já havíamos comido cachorro quente na rua, e aquele local não parecia nada barato.

Minha irmã disse ao rapaz que estávamos apenas fugindo da chuva, então o gerente quis nos colocar para fora.

Foi quando o vi me olhando.

Olhei em volta e atrás de mim, para ter certeza que estava olhando para mim mesmo.

Ele me encarou de uma forma estranha. De longe vi seu olhar frio sobre mim, senti meu corpo tremer. Peguei Francine que discutia com o gerente, e puxei para fora do restaurante.

Quando chegamos ao hotel, estávamos ensopadas.

Naquela noite quase não dormi, quando fechava meus olhos, a imagem dele vinha em minha mente. Aquele olhar gélido me causou sensações nada boas.

No outro dia bem cedo bateram na porta de nosso quarto. Quando abri a porta levei um susto enorme. Havia um rapaz com um buquê enorme de flores. É claro que achei que foi engano, pois quem iria me mandar flores? Não conhecia ninguém.

Junto com as flores, veio um cartão com um número de celular. Fiquei receosa em ligar, mas Fran acabou me convencendo.

No momento que ouvi aquela voz grave, eu sabia que deveria ter desligado o celular no mesmo instante.

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Boa tarde.

Hoje começo a estória de Melinda e Tom.

Espero que gostem do capítulo. ❤

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