Capítulo 2 Esse sou eu

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Miami, 16 de outubro de 2017 – 12:00 p

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Miami, 16 de outubro de 2017 – 12:00 p.m.

HARRY

Me sirvo de mais um copo de café, puro e sem açúcar, pra ver se consigo segurar o sono que me toma por completo depois de uma noite sem dormir sequer meia hora.

Quando eu era mais novo, na época em que cursava direito em Harvard, eu passava até uma semana sem dormir, estudando como um louco, e meu corpo aguentava numa boa. Mas, agora, aos 33 anos, meu corpo não aceita mais esse tipo de extravagância e apenas uma noite insone me deixa ridiculamente prostrado.

Tomo um gole do café e a vontade de fumar me atinge, mais uma vez. Ando fumando muito desde que fui nomeado pra promotoria do estado da Flórida, como uma forma de aliviar a ansiedade e a pressão que sofro diariamente. Tenho ficado tão obcecado em provar pra todos que não estou aqui apenas pelo meu sobrenome que vou acabar com os dois pulmões comprometidos por excesso de nicotina.

Eu quero ser o melhor, quero provar que não estou nesse cargo apenas porque meu avô e meu pai o ocuparam antes de mim. Sei que todos aqui me olham e pensam que eu sou apenas um garoto riquinho que conseguiu um posto de promotor porque a família tem prestígio, mas esse não sou eu...eu quero ter todo o prestígio do mundo, mas quero consegui-lo pelos meus méritos. Eu estudei anos, me dediquei pra caralho ao direito...eu mereço estar aqui.

Quando fui nomeado pra promotoria, há dois anos, obviamente quem garantiu a minha entrada foi meu pai, mas eu teria conseguido de qualquer jeito, embora fosse demorar mais. Sempre fui muito bom em tudo que me propus a fazer...e eu me propus a ser o melhor promotor que a Flórida já teve. Esse sempre foi o meu sonho, desde garoto...e eu me preparei muito pra ele, mesmo que meu sobrenome sozinho pudesse me abrir várias portas.

Assim que fui nomeado, me colocaram na divisão de crimes contra os direitos humanos. Eu achei aquilo um máximo, até ser designado pra sub área de combate ao tráfico de pessoas. Quando me colocaram nesse setor, eu soube que eles queriam era me foder, porque todo mundo sabe que o tráfico de pessoas é a área mais difícil de se trabalhar. Não só é perigoso pra caralho, porque você pode ser assassinado a qualquer momento, como também por mais que você tente, nunca consegue prender ninguém. Se conseguir prender um peixe grande, vai ser morto antes que possa receber os cumprimentos dos colegas. Mas, normalmente, quem investiga esses crimes fica dando voltas em círculo, como uma galinha da cabeça cortada, sem saber pra onde ir.

Porém, eles ainda não tinham colocado um Styles nesse setor...e não sabiam do que eu sou capaz. Em menos de seis meses, montei meus esquemas de investigação e estou bastante adiantado em busca de desbaratar uma organização criminosa das grandes. Eu vou pegar todos eles, vou desmanchar essa organização e acabar com essa porra de tráfico de pessoas inocentes, e as vezes até crianças, que eles fazem em Miami, sob as barbas das autoridades.

Isso acontece porque as autoridades daqui são coniventes ou tem medo de agir, tem medo de ir a fundo nisso e acabar mortos. Mas, eu não sou conivente e nem tenho medo, estou pouco me fodendo pra minha vida, desde que eu consiga acabar com todo esse esquema nojento.

If I Could Fly [Harry Styles Fanfic]Onde histórias criam vida. Descubra agora