Capítulo 07.

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Ryan Norhan.

Aproveitando que estão todos ocupados, Jenny está se aprontando e John provavelmente atrás dela, digamos que ele odeia atrasos, termino de beber meu sangue lentamente para ganhar tempo e logo vou para o local de trabalho daquela gracinha, o salão de dança, essa não vai escapar de mim, preciso observá-la mais de perto. Me levanto e caminho até o local lentamente, verifico se não tem ninguém e para minha sorte, nenhuma alma viva até o salão, ainda bem que estão todos no andar de cima, ótimo. Lentamente vou para a frente do salão e já posso ouvir uma música conhecida tocando, até que gosto, é bem sexy, me escorro na porta em silêncio e a observo dançar, boa por sinal, é graciosa e sexy ao mesmo tempo, esses passos não devem ser os que vai ensinar a Jenny, pois a dança é para dançar para outra pessoa, se possível tirando cada peça de roupa, ganhou um ponto por me deixar excitado só de olhar, talvez não a mate de primeiro. Observo seu corpo se movimentar conforme a música tocada, acho que estou perdendo meu ar, mas como tudo que é bom dura pouco, ela para de dançar e passa suas mãos em seus braços, seu olhar rodeia o lugar e logo para em mim, vejo certo desagrado em seu olhar, mas seus olhos não saem dos meus por alguns segundos. Não pude evitar de vê-la vermelha e ofegante, seu peito sobe e desce rápido, posso ouvir seu coração bater rápido, isso é muito tentador. Ao perceber que estou a devorando com os olhos, a mesma se vira e aperta com força a barra de equilíbrio, o que significa que está ficando irritada.

— O que você quer? Não vê que estou ocupada? - Me fuzila. - Quer dizer. - Fica quieta por alguns segundos e parece pensar. - Quero dizer... em que posso ser útil? - Me fita.

— Quero tudo que ainda não é meu! - A fito. - Por que dessa gentileza? - Me aproximo lentamente.

— Tenho que ser educada com meu patrão. - Suspira.

— Que excitante. - Sorri. - Mas não sou seu patrão.

— Claro. - Sorri de canto. - Não deixa de ser dono dessa casa e de mandar nos empregados, como seu pai me disse, você pode me auxiliar em sua ausência.

— De fato. - Fico a centímetros da mesma e olho seus olhos cor de mel. - Posso te auxiliar mesmo com a presença dele, é só me procurar.

— Creio que não será preciso no momento senhor Henson. - Se afasta.

— Acho que está errada senhorita Cropper. - Sorri. - Você realmente é uma péssima dançarina! Acho que vou ter que te ensinar como faz. - Sorri com malícia.

Sua testa se enruga e tenho a certeza que ficou irritada, vamos ver por quanto tempo. Analiso seu corpo e logo sorri pensando em fazer muitas coisas com essa maravilha que tem, sua habilidade na dança explica muito como tem curvas tão perfeitas.

— A é? E o que te faz pensar que você sabe algo sobre dançar? - Sorri com deboche.

Me desafiando mais uma vez, o que sei de dança? Tudo, aprendi muitas coisas nesses meus cem anos, me aproximo do som e coloco algo que combina muito com o momento, me aproximo dela abrindo alguns botões de minha blusa, quero ver sua reação ao ver um pedaço de meu corpo, e bingo, ela me olha com desejo e gosto disso. A puxo pela cintura e sinto suas curvas em minhas mãos, seu corpo quente é provocante e já me imagino me perdendo nele. Em um impulso a mesma tenta sair, mas a domino novamente, a fito brevemente a desafiando.

— Vou te mostrar o que é dançar. - A fito nos olhos. - E isso é uma ordem.

Sabendo exatamente quando a música começa, a levo com a dança mais sexy que existe, o famoso tango, sei exatamente seus passos só por observá-la dançar, a mesma se deixa levar e fica submissa. Sinto cada curva de seu corpo e é fascinante, a cada toque a desejo mais, é como se seu corpo falasse tudo que sente nesse momento e isso só me leva a conclusão que a música á liberta, que ela se entrega de corpo e alma. Sinto suas mãos vagarem por meu corpo sutilmente, nesse momento parece que queremos a mesma coisa, estamos na mesma sintonia e gosto muito disso, ela está totalmente em meu controle e nem precisei hipnotizá-la para me obedecer, é intenso e insano ao mesmo tempo. Com meus ouvidos atentos vejo que a música está se acabando e é agora que vou colocá-la em seu lugar, mostrar que comigo não se é tão ousada, mesmo eu apreciando isso nela. A encosto na parede ainda segurando sua deliciosa coxa, ela está ofegante e isso me excita, me faz imaginar coisas que não devia no momento, a encurralo e seus olhos me fitam ainda em dúvida, me aproximo de sua boca morrendo de vontade de beijá-la agora mesmo, mas me controlo para que a mesma que está encaixada em meu quadril não perceba que está mexendo com meu psicológico.

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