Capítulo 31.

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Sarah Cropper.

Jack se vira para Ryan e o fita com um sorriso perverso no rosto, mas o que está acontecendo aqui? Estão disputando quem é melhor? Uma raiva sobe em mim e me sinto um troféu, não é possível, essa casa só tem maluco. Passo a mão em minha testa e Jack se afasta alguns centímetros e sorri com deboche para Ryan, não estou gostando nenhum pouco disso.

— Ei... não sabe bater? - Jack sorri.

— Não sou de bater nas portas de minha casa. - Vejo seu maxilar se apertar e sei que está furioso, pois já vi isso antes.

— Poderia ser mais educado. - Revira os olhos.

— O que está fazendo aqui Jack? - O fita sério.

— O que você acha? Estávamos conversando até você e sua educação atrapalhar. - Ryan fecha seus punhos e tenho que fazer alguma coisa logo.

— Jack, por favor... Preciso falar com Ryan. - O mesmo se aproxima e beija minha bochecha lentamente, em seguida seu olhar para em Ryan e finalmente ele se retira. - O que está fazendo aqui? - Fito Ryan.

— O que você acha? - Fecha a porta do quarto. - Saber como está, já que te salvei mais uma vez. - Diz sem expressar nada, como se não tivesse sentimento algum ao dizer tais coisas.

— Me salvar. - Sorri. - Se não fosse tão encapetado, diria que é meu anjo da guarda.

— Posso ser seu demônio da guarda. - Sorri e logo volta a sua carranca.

— Obrigada. - Me sento em minha e fico pensativa, tenho tantas perguntas e nenhuma resposta, tudo que me falaram não faz sentido algum, tenho certeza que mentem para mim. Respiro fundo e olho para Ryan, ele me observa calado, como se seguisse cada movimento meu. - Não me olhe assim, isso me intimida. - Desvio o olhar.

— Deve ter várias perguntas, não é? - Se senta ao meu lado.

— Sim, não tem nenhum sentido o que me falaram, principalmente a parte do desmaio que durou horas. - O fito. - Por que não me dizem a verdade? Sei que não foi isso.

— Tem coisas que é melhor não saber. - Me fita. - Acredite em John, ele sempre sabe o que diz, por mais que odeio admitir isso, mas ele sempre tem razão nas coisas. - Sorri brevemente.

— Eu sei que vocês têm um segredo. - Sorri de canto.

— Quem não tem? - Sorri com animação. - Mas vou te contar um, mas não pode sair daqui. - Assenti e o aguardo dizer. - Primeiro, você é muito louca e segundo, me fez pular em um rio para te salvar.

— Como? Por que fiz isso? - Arregalo os olhos.

— Já disse, é louca. - Gargalha e bato em seu braço. - Acho que estava assustada, vai entender essa cabecinha sem cérebro. - Cutuca minha testa.

— Ei. - O fuzilo. - Agora faz mais sentido, mas, mesmo assim, ainda tenho dúvidas, não vejo motivo de pular em um rio, mal sei nadar.

— Acho que queria estragar o seu presente, olha, foi por pouco. - Suspira.

— Presente? Qual o motivo? - Junto as sobrancelhas.

— Motivo nenhum, somente por que eu quis. - Sorri e tira uma caixinha preta do bolso, a pego e ao abrir fico boquiaberta com o colar, é tão delicado e tem uma pedra azul no meio. - Experimente.

O entrego o colar e viro de costas para ele, levanto meus cabelos e logo meu colar desliza por meu pescoço. Sinto o gelado do outro e me arrepio ao sentir sua boca beijar minha nuca. Me viro e fito a pedra, é tão linda.

O Que Desconheço.Onde histórias criam vida. Descubra agora