Capítulo 28.

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— Está bem. - Me fita pensativa. - Você tem problemas emocionais? Tipo, não sabe lidar com sentimentos, essas coisas, emocional abalado. - Não pude evitar e sorri de sua pergunta.

— Digamos que tenho problemas com sentimentos. - Encho o copo e tomo minha dose. - O que sentiu quando te beijei na biblioteca? - Sorri.

— Nossa, esse tipo de pergunta vale? - Estreita o olhar e assenti. - Bom, acho que as melhores coisas possíveis. - Fica corada e toma sua dose rapidamente. - E o que sentiu quando me beijou na biblioteca?

— Tesão, desejo, o que for mais pervertido para você. - A mesma morde seu lábio e abaixa a cabeça, bebo minha dose e a fito. - Você é virgem?

— Achei que eram perguntas normais e não sexuais. - Sorri. - Mas respondendo, não. - Toma sua dose. - Já dormiu com quantas mulheres?

— Não sei dizer, mas, muitas. - Ergo a sobrancelha, não esperava por essa pergunta. - Está ficando interessante. - Tomo minha dose. - Já dormiu com quantos homens?

— Hum. - Fica pensativa. - Quatro. - Bebi sua dose e uma careta estampa seu rosto, acho que está ficando bêbada. - Já transou com Lorena?

— Já. - Sorri, que pergunta, bebo minha dose. - Qual seu fetiche sexual?

— Não sei bem, acho que não conheço todo esse mundo, mas talvez ser algemada, acho que seria legal. - Sorri e toma sua dose lentamente, gostei de seu fetiche, ficar submissa, isso é interessante. - O que quer de mim?

— Tudo que quiser me dar, não vou rejeitar nada. - A fito com atenção e a mesma parece com os pensamentos longe. - Acho que tá na hora de você ir para cama.

— Por que? Estou bem. - Se levanta e quase cai, uso minha velocidade e a pego a tempo. - Você é rápido. - Sorri.

A coloco em meus braços e vou em direção ao seu quarto, ela abraça meu pescoço e se aconchega em meu peito, sinto meu ar faltar por alguns segundos, o que estou fazendo? Abro a porta de seu quarto e a deito, arrumo seu travesseiro e vejo seus olhos me fitarem com curiosidade.

— Minha vez, você quer me beijar? - Diz seria.

— Não é sua vez. - Sorri. - Mas sim, quero muito, mas quando estiver sã, não abuso de garotas bêbadas. - A cubro com o cobertor.

— Frouxo. - Sorri.

— Até mais. - Me retiro e a deixo com sua bebedeira.

Nossa essa garota ainda vai me deixar louco. Já em meu quarto, tento tirá-la de minha cabeça, como ela pode mudar meu humor assim? É como se fosse impossível ficar com raiva dela. Me deito confuso, o que devo fazer, me afastar ou seguir meus desejos?

(...)

Ouço meu despertado e acordo de supetão, olho no relógio e são 6 h da manhã, não me lembro de ter pego no sono. Enfim, me levanto e vou para um banho mordo novamente. Após alguns minutos, coloco esse uniforme ridículo, que só essa faculdade pede para usar, nas outras você usa o que quiser, que frescura. Desço em minutos e já vejo Jenny se despedindo de John, mas cadê Sarah? Ela sempre está para o café da manhã. Vou até a geladeira e pego nossas garrafas secretas de sangue, ao me virar me dou de cara com meu pai.

— Tinha bebidas aqui e Sarah ainda não desceu, por acaso estavam bebendo?

— Eu estava, ela... não sei, talvez só perdeu a hora. - Dou de ombros e levo a garrafa a boca.

— Com dois copos? - Me fuzila.

— Não queria colocar a Tequila no copo do Whisky. - Sorri e passei por ele.

O Que Desconheço.Onde histórias criam vida. Descubra agora