O sumiço

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Notas iniciais: desculpa a demora E AVISA QUE EU CHEGAYY. Perdoem os erros. ❤

Sei que devia ter passado a noite com ela, mas não que eu tenha tentado, na verdade eu nem consegui dormir, Maiara falou com alguém por toda a madrugada, pelo celular e, toda vez que ia bater em sua porta para perguntar se estava tudo bem, ela apenas dizia que sim, e que não precisava me preocupar, não vou mentir e dizer que não tentei ouvir o que tanto ela falava no telefone até por que eu estava preocupada, mas todas as suas palavras foram incompreensíveis e impossíveis de serem decifradas mesmo com todo o silêncio da casa. Me lembro de que fui dormir muito tarde, e quando acordei, Maiara demorou a sair do quarto, em minha cabeça, pude ter quase certeza de que ela estaria dormindo depois de ter papeado tanto por muito tempo, mas não, em nossa ultima conversa ela deu a sua palavra e não cumpriu.

Ela mesma disse para eu não me preocupar e ir dar atenção ao meu namorado, ja que ela precisava ficar um pouco sozinha para organizar seus pensamentos e decidir algo para a sua vida, mesmo sozinha.
Inocentemente depois de esperar por algumas horas incansáveis, tomei coragem e fui até o seu quarto.

- Maiara? - digo, depois de ter batido em sua porta três vezes. - irmã, está na hora de almoçar.

A cada palavra eu tentava forçar um pouco mais a porta, mas nenhuma resposta foi dada.

- metade, eu não acredito que ainda esteja dormindo, são quase 13 horas irmã, eu to ficando preocupada. - falei esperançosa, esperando por algum sinal dela.

Forcei, forcei e forcei aquela maldita porta, mas ela dava quase o triplo do meu corpo, ou seja, nenhum resultado alcançado.

- amor, o que foi com porta? - Wendell disse chegando perto de mim.

- não é com a porta Wendell, e sim com a pessoa que dorme nesse quarto. - digo um pouco nervosa, mas o abraço. - Maiara não está ai, eu tenho certeza, amor ela prometeu.

- eu ouvi um barulho la do quarto, e fiquei preocupado. Maiara está bem?

- amor, ela não está ai, e ainda por cima o quarto está trancado!

Seus braços me envolveram cada vez mais.

- a casa é enorme, vamos procurar antes de tirar conclusões precipitadas. - sua voz saiu um tanto trêmula mas, com resquícios de esperança.

Assenti com a cabeça e cada um foi para um lado. Antes de ir atrás de mais pistas, por onde ela poderia estar pela casa, passei por meu quarto pegar o celular, mas não havia uma mensagem se quer dela, ela não poderia ter saído tão longe e não me dar um sinal de que está bem, ou até mesmo quando voltaria. Quase todos os nossos amigos que não são da cidade estavam por lá já, e junto André e Julyer que arrumava a mala para irem pra casa.

- André, você viu a Maiara? - fui até o mesmo e perguntei baixo diretamente para ele.

- a última vez que a vi, foi ontem! - ele disse afirmando, o que eu já imaginava.

- eu vi ela hoje pela manhã bem cedo, quando estava indo comprar a minha passagem. - Julyer entrou na conversa, e então meu coração acelerou por causa de sua informação.

- por que não avisou Ju? - digo passando uma das mãos por toda a extensão de minha cabeça.

- e eu ia saber? - ele fez uma expressão confusa. - ela ainda estava de pijama, conversava ao telefone, mas..

- mas o que? Ai meu Deus, minha irmã não! - digo já muito nervosa.

- ela estava com um rostinho bem depressivo, sabe, de quando vocês acordam atrasadas, só que um pouco pior, ela deu um sorriso fraco para mim, me desejou bom dia e voltou pro quarto, Maraisa! - ele disse dando convicção de que minha irmã estava em seu quarto.

Quem Imaginava A Gente JuntoOnde histórias criam vida. Descubra agora