Winter park wedding

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Não sei se foi sorte, mas ninguém apareceu, ou se apareceu não falou nada a respeito dos barulhos, que eu achei que fizemos, e muito, mas assim é melhor, até porque eu não saberia aonde enfiar a cara se alguém perguntasse dos gemidos.

Depois de recuperada e arrumada.

Vestida com um shorts jeans preto bem curto, uma camisa de manga curta preta, e uma camisa listrada das cores preto e vermelho amarrada na cintura e tênis.

Me achei bem rockeirinha para uma cantora do feminejo, como gostam de falar.

Desci para a sala e estavam todos a minha espera para irmos trabalhar, e já desci e senti aquele ar quando o dia só está começando, bem deprimente.

Eu vi todo mundo lá, menos ele, ele deveria estar cansado ou ocupado demais para mim, por isso nem subi para dar tchau.

Maiara não disse nada sobre ele ir junto, nem André, então não questionei, apenas deixei de lado, só mandei uma mensagem avisando que já estavamos indo, e iria ligar quando o trabalho acabasse e estivermos voltando para casa.

E lá fomos nós pegar a estrada, pensem nas duas horas mais demoradas da minha vida, achei que a gente estava voltando para o Brasil, porque não é possível, eu dormi com a Maiara conversando no telefone e a última vez que acordei, ela estava fazendo live, só nessas duas horas eu perguntei umas oitenta e quatro vezes se já estávamos chegando, em cada minuto que eu acordava.

- chegamos Maraisa.. - Pepato que estava no volante avisou.

Mas fiz de conta que nem ouvi, apenas encostei minha cabeça no vidro novamente.

- Nossa, que cansaço é esse em irmã, credo! - Maiara diz com uma certa malícia no olhar mas quando percebe que virei meus olhos ela me chacoalha para eu despertar.

- Ai Maiara me erra. - digo tentando não me exaltar.

Depois que estacionamos o carro.

Nós fomos para um restaurante almoçar, todos muito animados com tudo e com o lugar, só eu mesmo que não dei muita importância, estava meio emburrada por causa do Wendell não ter respondido a minha mensagem, mas é claro que não iria incomodar mandando outras mensagens, eu nem tenho esse direito sobre ele, foi o que pensei, porque no fundo não é isso o que eu sinto, as vezes quero ser forte e independente de qualquer sentimento, mas vem ele e me mostra que um coração não vive sem amor.

Tomei um copo de chopp e comi um amburguer enorme para tentar não pensar nisso o trabalho todo, mas era quase impossível, o meu celular não saia da minha mão, a mensagem foi entregue mas não visualizada, não é possível, ele não saiu de casa, se tivesse saído, ele tinha me avisado, eu tenho certeza que sim, tomei coragem, pedi licença e disse que já voltava, eu tentei ligar para ele umas três ou quatro vezes mas só cai na caixa postal.

Estava virada olhando para a rua e ouço passos se aproximando cada vez mais perto de mim, olho para trás ainda com o celular no ouvido e vejo André com uma feição meio de preocupado.

- deixa ele quieto um pouco, Mara.. - ele disse meio calmo e pôs sua mão em meu ombro.

- tem algo errado Dré.. - desligo o celular

- não tem nada errado! Oxi. - ele diz meio inquieto. - faz nem três horas que a gente saiu de casa.

- tem razão.. mas - olho para a tela do celular.

- mas, nada! Vem cá. - André me puxou para perto me levando para dentro do restaurante novamente. - ele só deve estar ocupado, ce vai ver..

Olhei meio confusa para André, eu lembrei que não disse a ninguém para quem eu estava ligando.

- ué, André?

- o que foi? - ele disse paciente.

- como que você sabe que eu estava ligando para ele? - perguntei meio abismada.

- óbvio né patroinha.. para quem mais você ligaria? - nós paramos do lado da mesa que todos estavam.

- André André.. olha só hein! Eu te demito. - falo brincando e dou uma gargalhada.

- que foi? Eu hein Maraisa, nem brinca com isso! - ele diz meio sem graça.

Todos se olham querendo conversar por olhar tentando me esconder algo, e eu que já estava confusa fico ainda mais. Mas cago e ando.

Ao lado da onde a gente almoçou, havia uma avenida muito famosa e nela o winter park wedding chapel, onde seria feita a nossa sessão de fotos, aproveitamos que o Job terminou um pouco antes do previsto e fomos dar um passeio para conhecer mais aquela parte da cidade. Incrível como é tudo absolutamente limpo e bem preservado, agora eu entendo o porque do príncipe ter essa paixão toda, por essa cidade maravilhosa.

Quando deu 19 horas o vento começou a ficar um pouco mais gelado, guardamos tudo no porta malas e pegamos mais meia hora de carro para irmos fazer a divulgação e já aproveitar o tempo para umas comprinhas.

Quando chegamos na loja para gravar a divulgação, os donos fizeram questão de estarem la, nossa equipe que ficou feliz, eles preparam um banquete para nos receber e como não somos de negar comida, aproveitamos também essa parte, o passeio deu fome.

Meu celular tocou bem na hora em que estávamos com os celulares para fazermos a chamada do sorteio. O toque, não era um toque comum, era o toque que eu coloquei para diferenciar as chamadas dele, e no meu celular só ele e a Maiara tem esse som digamos que "especial".

Olhei para a Maiara, e ela percebeu o meu desespero.

- vai irmã, atende. - ela disse baixinho.
- precisamos fazer uma pausa rapidinho, questão de minutos. - essa parte ela disse alto para que todos possam ouvir e fez sinal com as mãos como um "pause".

Andei o mais rápido que pude para
alcançar o meu celular antes que ele achesse que estou muito ocupada, e por impulso desligasse antes de eu atender.

- amor? - disse assim que deslizei meu dedo na tela.

- minha princesa, desculpa a demora.. - ele disse calmo, eu até respirei aliviada.

Nota final:
Eu não sei o que colocar aqui, sorry.

Me perdoem mas eu nem ia soltar, só soltei por causa da Giovanna, agradeçam a ela por ter uma fic maravilhosa. Enfim, eu estou só a ansiedade, me desejem boa sorte por favor. Deixem a estrelinha e até qualquer hora, beijos da Tassi 😘

Quem Imaginava A Gente JuntoOnde histórias criam vida. Descubra agora