- Tudo em seu lugar.

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Notas iniciais: chegaaay, perdoem os erros e boa leitura! Amo oces❤

Quase três horas se passando, estava muito frio por ainda ser madrugada, o céu fazia alguns barulhos estranhos avisando que iria cair uma tempestade horrível logo mais, mas tudo se acalmou quando meus olhos ja cansados de tanto chorar, vêem a minha princesa com apenas uma mochilinha nas costas, e em sua mão o celular junto com o carregador portátil, minha única reação após o meu coração acelerar, foi me levantar o mais depressa possível e correr para envolver a minha metade em meus braços, foi um choque quando a abracei, pois mesmo com o seu moletom grosso ela estava gelada e mais branca que o normal.

- me perdoa. - ela diz tirando o restinho de forças que ainda tinha para falar.

- irmã, tá tudo bem! Vamos pra casa. - digo e ela assentiu.

Meu namorado que estava sendo o meu suporte para tudo, pegou a mochila dela, e então me ajudou a leva-la para o carro. O dia já estava para amanhecer, o céu estava com um tom mais claro de azul, a rua já me parecia estar mais iluminada não só pelos postes de luz. Minha irmã deitou a cabeça no vidro do carro, nesse hora me senti uma inútil por não ter levado ao menos um cobertor. E então meu coração se remoeu ao ver o lado esquerdo de seu rosto marcado, parecendo dedos, olhei para Wendell com os olhos preenchidos de lágrimas e tentei fixar meu olhar apenas para ele, que assim quando paramos em um sinal fechado me olhou e franziu o cenho.

- que foi amor? - ele sussurrou. 

Fiz que não com a cabeça e fechei meus olhos, que quando fechados uma lágrima escorreu. Ele levou um dedo até o meu rosto e a enxugou.

- ela tá aqui agora minha vida. - ele disse calmo.

- ela tá machucada. - digo em sussurros.

- a gente vai cuidar dela! - se pôs á acariciar o meu rosto, peguei sua mão e depositei um beijo. Mais alguns minutos de carro e então chegamos a casa. Ela conseguiu ir andando sozinha e por sorte quando colocamos o pé para dentro da casa a tempestade caiu com força. Levei minha irmã pro quarto e dormimos juntas. Como de costume acordei antes dele, tomei um banho e preparei um café bem reforçado a ela.

- dormiu bastante ja mocinha. - digo e então dou uns beijos em sua bochecha que a na hora a mesma leva um susto.

- não me bate por favor. - ela diz despertando um tanto quanto desesperada.

Me sento ao seu lado, sinto um nó se formar em minha garganta e tento conter as lágrimas.

- irmã, irmã, calma! Sou eu.. eu não vou te bater. - digo e então seguro em seu rosto.

- eu achei que era o Matheus. - ela fala tentando estabilizar a respiração.

- o que aquele idiota fez? - pergunto brava.

- ele não fez nada. - ela diz de cabeça baixa. - eu tive um sonho.

- não mente pra mim Maiara! - digo já sabendo que ela está me escondendo algo.

- não estou mentindo. Eu fui lá atrás dele pra tentar resolver, por que eu achei que ainda o amava, mas quando cheguei em sua casa, outra mulher atendeu a porta, parecia mais jovem e muita mais  bonita do que eu, E-eu  demorei um pouco a reconhecer aquela pessoa, mas e..era ela irmã. - ela disse com muita tristeza em sua voz e então me abraçou afundando a cabeça em meu pescoço.

- ela quem, Maiara!? - digo confusa

- a Carol.. - fiquei em êxtase quando ouvi a palavra Carol saindo de sua boca.

- irmã.. - separei nossos corpos, segurando em seus ombros. - a Carol? Tem certeza, será que não é alguém parecida? Você chegou a falar com ela?

Quem Imaginava A Gente JuntoOnde histórias criam vida. Descubra agora