Procurou pelo o homem na multidão, nos corredores até no banheiro masculino, sim, ela entrou no banheiro masculino, sorte que não havia ninguém. Já não sabia onde mais procurar, quando olhou a grande porta da saída viu a figura que preencheu de imediato seus olhos e o corpo por causar arrepios. John estava encerrando uma ligação, guardou o celular no bolso e virou para procurar Alice, o que não foi uma missão difícil já que a própria estava diante dele.
John não sabia se ela estava brava, feliz, zangada, estupefata. Os olhos de fim amba tinha um misto de coisas borbulhando nos globos brilhantes. Alice aproximou mais, as sobrancelhas quase se juntando na fronte, Johnny estava encurralado e talvez assustado com cada passo calculado na sua direção. Quando a jovem limitou o espaço entre eles o homem parou de respirar.
_ Sei que foi você!
A voz mesmo dura não entregava muita coisa sobre seu estado de espírito.
_ E que teve ajuda!
Tocou a bochecha dele em um leve beliscão.
_ Beca?
Sugeriu, o doutor nada entregou.
_ Ana.
A reação do homem de quase entrar pela parede o incriminou, o aperto havia ficado mais urgente agora.
_ Diamantes!
"Ela vai me matar?" Hudson se visse o amigo naquela situação faria piadas constantemente até o fim da sua vida. John estava medroso? Era o que o rosto agora pálido diria, a postura do homem quase curvado na altura da jovem, com certeza Hudson tiraria proveito dessa reação nova, Johnny nunca em toda sua vida se sentiu necessitado de se curva diante alguém e bater o rabinho contente, aquela jovem loira linda o enlouquecia e isso era um fato.
_ Johnny Johnny!
Sorriu divertida confundindo mais ainda a mente do outro. De repente suspirou profundamente, descansando sua testa na dele, os olhos ficando um pouco molhados.
_ Acho que eu te amo.
O sangue que fugiu do seu rosto foi em milésimo para o coração que bateu vivo, revigorando cada célula do corpo masculino que passou a bater em cada geografia de pele, osso, articulações, órgãos, músculo. O médico John diria ser um ataque cardíaco na certa, mas o homem que ouviu dos lábios mais doce aquela declaração só entendia uma coisa: nenhuma ciência mais exata que pudesse ser era capaz de explicar a sensação arrebatadora que seu corpo sentiu/vivenciou. A alma levitou em delete e em silêncio o próprio perguntava para o intelecto que atmosfera poderia ser aquela, outro mundo? Galáxia um planeta? Ou uma relião, uma crença? O que é desconhecido é perguntado, mas resposta nenhum obteve por pensamentos lógico. O único capaz de explicar era o corpo elétrico banhado de certezas e de uma vontade insana, declarar com veracidade que sentia o mesmo.
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Ezra
RomanceViver um trauma intensamente assustador todos os dias é extremamente aterrorizante. Johnny é um homem adulto de trinta e dois anos que frequentemente vivência aquela maldita noite. O coração crepitar e muitas noites sozinho com a sombra de um passad...