Viver um trauma intensamente assustador todos os dias é extremamente aterrorizante. Johnny é um homem adulto de trinta e dois anos que frequentemente vivência aquela maldita noite. O coração crepitar e muitas noites sozinho com a sombra de um passad...
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John ansiava pelo sol, especificamente pelo cair do outro dia, esse já tinha consumido toda sua energia. A esposa tinha voltado a dormir a pouco, chateada além da conta, frustrada e o mundo de nervosa, certo era que depois do banho quis se deitar com o homem intimamente, John não conseguiu por existir hematomas em grande quantidade na pele alva, os lábios não tinha cicatrizado dos cortes ao seu redor, sua menina ainda era um espelho refletindo a covardia.
DRIIIIMM 🔊
Sobressaltou agarrando o telefone no criado mudo, atendeu antes do segundo toque, o som era estridente.
_ Johnny?
De fininho sentou no pé da cama.
_ Oi Hudson?
Respondeu extremamente baixo, ouviu um bufar pesaroso do amigo.
_ O que aconteceu?
Se adiantou por causa do silêncio ao outro lado da linha.
_ Bom, é uma situação chata.
Hudson pisava em ovos, também não era para menos, a bomba que jogaria no amigo pegaria John desprevenido.
_ Então desembucha!
Rangeu mais alto do que queria, olhou para trás para ver se Alice dormia, apesar dos olhos fechados ele nem se tocava que essa fingia.
_ É que Rafael foi a óbito agora a pouco.
A ligação ficou muda por segundos, John então riu indiferente sem emoção alguma quebrando o silêncio que se estabeleceu na chamada.
_ Foi tarde. É só isso?
Hudson suspirou.
_ Não John, ele é hábito para doação de órgãos.
_ E o que eu tenho haver com isso?
_ Você nada, mas Alice sim!
O corpo endureceu ao sentir um frio na espinha.
_ O quê?
Perguntou engasgado.
_ O que minha mulher tem haver com isso?
_ Ela é o contato dele, Alice que decide sobre a doação de órgãos.
_ Ela não é obrigada, é?
Hudson já ia relatar quando outra voz sobressaiu na linha do amigo.
_ O que eu não sou obrigada?
A voz saiu como as sete trombetas do apocalipse, John engoliu seco olhando para trás tão lentamente que a última coisa que queria era uma briga por negar a verdade a ela.
_ Hudson, daqui a pouco te ligo.
Desceu o celular lentamente pensando ou não se contava a verdade, quando o aparelho tocou a cama tinha sua decisão.
