Era uma noite de quarta comum quando John foi buscar Alice no restaurante como todos os outros dias, foi caloroso quando a beijou fervoroso, agarrando sua cintura para sentir o calor quente da sua menina. A pequena criatura se tornou um mantra, um bálsamo para sua dor, se a tristeza o encontrasse era só ele pôr os olhos nela que tudo não passava de uma sensação ruim que não viria a sentir outra vez ao lado dela.
_ Fiz um bolo para você.
Falou de repente, ainda agarrada a ele e a boca grudada em uma sincronia viciosa.
_ Vai me acostumar mal.
Beijo a canto do sorriso dela, John amava quando ela sorria durante o beijo, era apaixonante.
_ Gosto de mimar meu noivo.
Agora foi a vez dela beijar o sorriso formado pelos lábios finos de um charme sem igual. John tinha traços fortes no rosto másculo e ao mesmo tempo uma sutileza de olhar, o jeito de beijar e acariciar o rosto dela com suavidade, tudo aquilo fazia dele exclusivamente único.
John certamente se sentia um sortudo, após afastar dos lábios dela para ter uma visão do rosto angelical entre os dedos viu ela sorrir meiga e aquilo o levou ao céu eo inferno ao mesmo tempo. Aquela semana poderia até ser típica para Alice, tudo estava exatamente perfeito, o homem ali, com seu jeito carinhoso e sua presença marcante, sendo um galanteador a todo tempo.
No entanto para John a semana poderia ser a mais escura de todas, dela sucedia o trauma daquela noite onde ele não consegue fugir, toda época do ano vem mais forte, de início uma ansiedade inglória, assustadora, o frio traz lembranças e a estação do inverno intensifica mais a dor, cravando uma adaga bem no seu coração.
_ Por você gosto de ser mimado.
Disfarçou bem o amargo da boca sendo gentil e doce como sempre, Alice nada estranhou e John agradeceu ao céus por isso. Não suportando mais ficar naquele vento que a cada momento vinha mais frio e as lembranças junto John abriu a porta do carro a auxiliando, mais rápido fez ao dar a volta sentando apressado no banco do condutor, a respiração um pouco falha.
_ Eu não vou fugir não seu bobo!
Ela se aproximou beijando a bochecha do homem que outra vez disfarçou o nervosismo sorrindo.
_ O que seria irrelevante.
Esqueceu dos problemas por um instante, agora era ele que beijava a bochecha da jovem.
_ Eu iria atrás de você.
Decidiu traçando uma linha imaginária da orelha dela até a boca, Alice suspirou com o contato, o homem buscou os lábios dela e mordeu a comissura bem devagar, saboreando todo o contorno antes de deixar um beijo apaixonante.
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Ezra
RomanceViver um trauma intensamente assustador todos os dias é extremamente aterrorizante. Johnny é um homem adulto de trinta e dois anos que frequentemente vivência aquela maldita noite. O coração crepitar e muitas noites sozinho com a sombra de um passad...