Viver um trauma intensamente assustador todos os dias é extremamente aterrorizante. Johnny é um homem adulto de trinta e dois anos que frequentemente vivência aquela maldita noite. O coração crepitar e muitas noites sozinho com a sombra de um passad...
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Uma noite intensa no trabalho foi revigorante, sentiu falta verdadeiramente da correria, dos traumas, de salvar vidas. Não que reclamava de ter ficado três meses com a esposa, cada dia que passou com ela foi lindo, no entanto não podia negar que o sangue pulsava pela segunda paixão, o jaleco e o estetoscópio pendurado, já foi a primeira mas depois de Alice qualquer coisa sempre ficaria em segundo lugar.
Animado com o fim do seu turno que terminou às 14:00 apenas mandou uma mensagem para o amigo lembrando Hudson do aniversário de Alice, não tinha o encontrado no hospital e pouco tinha interesse em procurá-lo, já podia imaginar que a esposa já sentia sua falta, só queria chegar rápido em casa e encontrá-la.
No caminho de volta para casa passou na maior floricultura, tudo no caminho da sua casa naquele condomínio fechado luxuoso que mudou na semana seguinte da apresentação, a segurança foi mais o que chamou a atenção, o lugar era uma muralha impenetrável, agora sim tinha a segurança de sair e voltar sabendo que a esposa estaria bem segura.
Após comprar chocolate e flores voltou para casa passando pela revista de rotina, não era nada invasivo, apenas um raio X do carro ao atravessar a cancela, com um sinal de okay do segurança seguiu, deixando o carro na porta de casa.
_ Oi...
Abriu a porta dando de cara com uma figura loira, a irmã da esposa passeava pela sala com uma bandeja de pipoca na mão, tomou um susto quando viu Johnny de repente, por pouco a pipoca não vai ao chão.
_ Oi.
_ Sabe onde está sua irmã?
Deixou a chave no prato e a bolsa no cabideiro.
_ No quarto, ela ainda dorme.
Franziu o cenho.
_ Até agora?
Adiantou para subir a escada flutuante suspensa ao chão, mas parou esperando a resposta da mais nova.
_ Bom, ela acordou cedo, tomou café e voltou a dormir de novo.
_ Obrigado!
De dois em dois degraus subiu apressado, invadiu o quarto ainda incrédulo que a mulher dormia até essa hora pulando o almoço, com certeza esquecendo das vitaminas de hora em hora.
_ Amor...
Abriu a janela primeiro deixando o sol iluminar o ambiente escuro, por não ter resposta foi até a cama deixando as flores e chocolate ao lado dela, se adiantando para tocá-la no rosto, brincar com seu cabelo e beijar sua bochecha cheio de saudade.
