Capitolo ventitre

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Aurora's POV

Liguei a tv e me sentei no sofá com uma garrafa de café que coloquei na mesinha de centro e uma xícara nas mãos.Essa é terceira xícara de café que eu tomo. A garrafa estava quase vazia e minha dor de cabeça não tinha melhorado totalmente, porém a dor estava instável e talvez suportável. Café serve para exatamente tudo. Amo café.

Meu pai não estava em casa, estava no quartel, mas me ligou para saber como eu estava e se já havia comido, caso não tivesse, tinha comida na geladeira e dinheiro, para alguma besteira.

- Que tédio! - me levantei calçando as pantufas fofinhas nos pés e indo em direção à cozinha.

Paulo Dybala's POV

- Dybi - Andrea se aproximou e estendeu as mãos para me cumprimentar.
Peguei em sua mão e acenei para sua esposa, que vinha ao seu lado.
- Tem novidades?

- Tenho uma, e acho que não vai gostar muito! - coloquei as mãos nos bolsos da calça.

- Querida - se virou para a esposa. - Poderia nos deixar a sós um pouco?

- Como se eu não soubesse desses vandalismos ...

É como se eu estivesse ouvindo a Aurora e o seu sarcasmo.

- Quero as chaves do carro, vou dar uma volta, esse lugar está uma verdadeira merda! - estendeu a mão para o marido.

- Não bata com meu carro! - Andrea brincou. - Mulher no volante é acidente na certa!

- Com certeza! - falei baixinho.

- Beijos!
Desviei o olhar do breve selinho.
- Tchau, Paulo!

- Até, sra.Agnelli! - sorri de canto.

- Eliza, por favor, me chame de Eliza! -
Assenti.

- Bem, vamos nos sentar e beber um pouco enquanto você me conta o que se passou nesses últimos dias! - segurou em meu ombro me guiando até um dos sofás da boate. - Whisky ou Tequila?

- Essa é uma pergunta muito difícil!
Ele sorriu.
- Ah... vou de Tequila mesmo!

- Certo! - pegou a garrafa e um copo. - E o gângster espertinho? - o encheu e me entregou.

- Segui cada passo dele. - disse e em seguida dei um gole na bebida.- Ele está tentando refazer a vida em uma das universidades daqui.
Andrea sorriu pelo nariz.

- Como é? - me interrompeu e balançou a cabeça.

- Mas estava sendo procurado...

- Por nós...

- Por nós, pela ex-gangue dele...
Andrea me olhou, deixando de lado a bebida.
- Parece que a busca por aquele idiota é bem precisa.

- Bem, eu o procuraria, já que ele sabe onde tudo se encontra.

- Não, Andrea, eles querem outra coisa dele. Além do mais, o cara é bom em computadores, não com armas. Despachar ele seria moleza, então ele não falará nada sobre coisas que dizem respeito à gangue.

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