Capitolo due

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Hospital, 09:00h da manhã.

Como em todos os dias, eu acordava de um sono profundo e bom. Porém, agora ao abrir os olhos enxergo um ambiente totalmente diferente com o qual estou acostumada a ver. Passei o olho em volta, me deparando com paredes brancas, iluminação extrema, uma cama onde eu me mantinha deitada presa à um litro de soro e ataduras na região do abdômen, sem falar no cara lindo que estava sentado no sofá. Me ajeitei naquela cama,com um pouco de dificuldade. Fiz um mero movimento e foi como se tivesse recebido uma facada, chamando a atenção do cara para mim.

Paulo Dybala's POV

Havia se passado horas e a garota não tinha acordado ainda. O médico disse que isso era normal, pois a mesma foi sedada e demoraria até que o efeito passasse. Resolvi algumas coisas sobre a identidade da moça, não sei para que tantas perguntas. Disse que ela estava no meio do assalto mais cedo e que tinha sido baleada. Como não conhecia a garota, eles disseram que iam tentar encontrar algum parente ou sei lá.
Fui para casa, precisava descansar, o dia não tinha sido nada fácil. Tomei um banho e logo peguei no sono.

~

Já era a décima vez que eu olhava as horas nessa manhã, eram quase 09:00 horas. Me perdi olhando para o teto, fiquei pensando se não seria melhor eu ir ao hospital, sei lá, só para conferir se está tudo bem. Levantei, tomei uma ducha e me vesti. Peguei as chaves do carro e fui.

- Onde vai tão cedo?

Douglas me surpreendeu, coisa rara de se ver, ele acordado em plena 08:50 da manhã.

- Já volto!

- Vai ver aquela tal garota não é?

Fiquei em silêncio.

- Pode acabar se metendo em problemas. - insistiu.

- Eu já sou um problema! - disse e pisquei para ele que sorriu.

- Falo sério, Dybi. Tem Tira para todo lado da cidade.

- Acho difícil eles reconhecerem alguém que agiu de máscara.

Ele não disse mais nada.

- Bem, vou indo.

- Não demora. Andrea quer todos nós reunidos às 10:00h!

- Estarei aqui às 10:00h, até mais!

Saí, entrei no carro e cantei pneu. Chegando no Hospital fui para a recepção.

- Bom dia, minha linda! - disse apoiando os braços no balcão. - Sabe me dizer em que quarto está hospedada uma moça que foi trazida para cá baleada ontem?

- O senhor é algum parente da moça? - ela respondeu com um sorriso safado nos lábios. - Namorado?

-Não, não! Eu sou o rapaz que a trouxe para cá e gostaria de saber o estado dela?

- Ah, me desculpe, mas esse tipo de informação é restrita. Não podemos liberar informações se não tiver nenhum parentesco com o paciente. - agora ela enrolava uma mecha de cabelo nos dedos.

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