Capitolo tredici

918 44 0
                                    


Aurora's POV

Cheguei em casa, meu pai estava sentado na mesa, à minha espera. Olhei para o relógio de pulso, mais dez minutos adicionados aos quinze que eu já tinha de atraso. Eu estava nervosa e precisava de uma desculpa o mais rápido possível.

- Hoje você demorou bastante, teve algum problema? - disse e suspirou.

- É que - me sentei à mesa, de frente para ele. - estão resolvendo alguns trâmites sobre a festa dos universitários (Meus quinze minutos realmente tinham sido gastos assim.). Lugar e dia, essas coisas, pai.

- Sabe que essas festas são uma verdadeira baderna. Jovens se drogando, engravidando.
Minha atenção e sobrancelhas arqueadas pararam em meu pai.
- Bebidas em excesso...

- Pai - sorri. - Já fui em festas universitárias e não é tão ruim assim.

- Você está em outro país. Vai mesmo a esse evento de péssima conduta?

- Não, ficarei em casa. - sorri de canto. - Festas eu encontrarei sempre e por todos os lados! - me levantei e meu pai segurou-me pela mão (a mesma mão que eu instantes atrás masturbava Paulo). Puxei a mão rapidamente.
Ele estranhou.
- Ah, é que eu cortei com papel.

- Me desculpe!
Assenti totalmente desconcertada.
- Vá a essa festa, você precisa de distração. É jovem e sabe bem o que deve e o que não deve fazer. Confio em você.
Fiz cara de espanto.
- Bem, o que gostaria de jantar hoje?

- Por que o senhor não escolhe? - beijei seu rosto. - Vou subir e tomar um banho.

- Certo! - segurou meu rosto e aproximou sua testa da minha. - Te amo tanto minha filha!

Por quanto tempo não ouvia essa frase.

- Te amo, papai!

Subi para o quarto. Eu estava feliz e decepcionada ao mesmo tempo, por uma escolha minha. Eu tinha duas alternativas à minha frente e mesmo assim escolhi a que, de certa forma, me favorecia. Já está feito, já o masturbei, arranquei gemidos de prazer, beijei seus lábios outra vez...

Abri a torneira e deixei que a água caísse em minhas mãos pecadoras. Senti duas mãos deslizarem por minhas costas e me agarrarem com força ao chegar em minha cintura. Agora puxava meus cabelos, juntando mecha por mecha até que estivessem todos organizados em um rabo de cavalo. Os lábios de Paulo beijavam intensamente meu pescoço, mordiscavam e deixavam algumas marcas roxas. Suas mãos soltaram meus cabelos e apalparam meus seios com voracidade aumentando a minha falta de ar. Desceu suas mãos, apertou minha intimidade e desabotoou minha calça. Subiu novamente arrancando a minha blusa e em um movimento rápido tirou também o meu jeans. Me deu um tapa no bumbum (que provavelmente doeu, mas só pude sentir prazer naquilo tudo), deixando seus dedos perfeitamente marcados nele. Deslizou as mãos por minhas costas novamente, agora inclinando meu corpo e por fim se desfez da última peça que havia nele. Expôs seu pênis farto. Apoiei as mãos na pia e trombei a cabeça para trás ao ser penetrada. Suas mãos voltaram a segurar minha cintura com força. Dybala começou a dar bombadas lentas, porém com força e violência. Ele traçava meu corpo com as mãos, apalpava algumas partes e em outras apenas acariciava. Meu pai poderia ouvir meus gritos mesmo que estivesse em outro país. Paulo colocou as mãos em minha boca, abafando o rugido. Pedi que ele acelerasse e assim ele fez. Velocidade e força é igual a prazer redobrado.

𝙻𝙰 𝙹𝙾𝚈𝙰 💎 𝙿𝙰𝚄𝙻𝙾 𝙳𝚈𝙱𝙰𝙻𝙰 Onde histórias criam vida. Descubra agora