022 ✧ jack.

2.5K 258 8
                                    

Não sabia quantos quarteirões havíamos andado naquele ponto da madrugada, mas a cada esquina que passávamos sentia o coração saltar em meu peito. Eu estava com medo. Medo de que algo grave acontecesse com Saturn, medo que ela tivesse feito algo estúpido. Simplesmente medo.

—Nikki, tem certeza que não conhece um lugar para onde ela iria?

—Sim Jack, eu tenho. Sei que espera que encontremos a localização dela rapidamente, mas não tenho as armas para isso. Todos os lugares que pensei estão vazios. –ela responde, frustada.

Era perceptível o nervosismo de Nikki. Sabia que ela se preocupava mais com a melhor amiga do que consigo mesma.

Paramos em uma lanchonete qualquer para comprar um copo de café. Enquanto aguardava impacientemente meu pedido, cavocava minha mente em busca de uma informação que levasse ao paradeiro de Saturn.

Nada. Absolutamente nada.

Paguei o pedido e saí rapidamente do local.

Eu estava exausto e sem noção de onde ir. Nikki surgiu do meu lado, olhando o celular pela quarta vez durante aquele período e recomeçamos a caminhar.

Vários edifícios estavam presentes naquele lugar, o que complicava nossa busca. Olhei ao redor, tentando avistar qualquer sinal da presença de Saturn.

E ele veio.

O planetário se encontrava a uma rua de distância.

—Nikki... –aponto para o prédio.

A garota olhou na direção que eu indicava e fez uma expressão incrédula.

—Como nós não pensamos em olhar lá antes?

Entramos no lugar, que parecia vazio. Minhas esperanças quase acabaram, isso até ver uma figura de cabelos longos sentada perto de um telescópio.

—Saturn! Finalmente! Você está bem? Por que fugiu assim? –me aproximo da garota.

Ela ergueu a cabeça, mostrando os olhos inchados e a expressão triste. Ignorei os questionamentos que tinha em mente, sentando ao lado dela. Sabia que queria desabafar.

—Eu me odeio, Jack.

Respirei fundo. Uma longa conversa estava por vir. Nikki se aproximou, mas ao ver o estado da amiga, decidiu nos dar espaço. Pude ver que ligava para alguém, provavelmente Veronica ou Dakota.

—E posso saber por que pensa assim?

—Porque, por minha culpa, minhas mães foram atacadas. Não elas, o nosso carro. Você sabe. –responde, em um fiapo de voz.

—Turn, você não tem culpa disso. –seguro uma de suas mãos– Você é pessoa mais doce que alguém pode conhecer. Não se inferioze por causa de gente que não se importa com o sentimento alheio. Com ou sem você, eles continuariam estúpidos com mente fechada. Toda vez que se sentir assim, quero que pense em todas as pessoas que a amam e no quanto elas são gratas por te conhecer.

Ela sorriu minimamente, secando uma lágrima que escorria por sua bochecha. Abracei-a, tentando, de alguma forma, aliviar aquele sentimento terrível que a dominava.

oi gente!desculpa o capítulo pequeno, realmente fiquei sem ideias para escrever mais, talvez seja porque é o primeiro pov do jack na fanfic, idk

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

oi gente!
desculpa o capítulo pequeno, realmente fiquei sem ideias para escrever mais, talvez seja porque é o primeiro pov do jack na fanfic, idk.

mas espero que tenham gostado mesmo assim!

vocês viram o jogo do brasil? eu passei tanto nervoso com ele, credo! mas pelo menos ele ganhou <3 agora eu tô meio preocupada, porque o douglas costa (que entrou no segundo tempo) tá com lesão e é um dos principais responsáveis pela vitória k um pouco de medo (MAS VAI BRASIL!)

that's all folks!
nath

aberration Onde histórias criam vida. Descubra agora