Casal - Lorenzo

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Mesmo com os cabelos dourados e ondulados, com a pele clara e os olhos tão azuis quanto a safira azul mais clara, essa mulher embaixo de mim não é a Sofia.

Ela não possui os seios naturais como os de minha esposa. Silicone nunca foi um problema para mim até uma semana atrás - quando me deliciei com Sofia dentro da piscina do hotel de Paris -, mas agora, quando fecho os olhos, sentindo a sensação do calor da intimidade em volta do meu pau, tudo o que eu fantasiao é Sofia. Por incrível que pareça, posso jurar que sinto até seus surpiros e ouço seus gemidos delicados e graciosos em meu ouvido.

Outra não irá me servir.

Levando da cama, deixando minha acompanhante deitada lá, me sentando na beirada e vestindo minha cueca.

Acho bom meu pau parar com essa palhaçada. Não ficarei com Sofia por muito mais tempo e logo voltarei a precisar de mulheres diferentes para me satisfazer.

Após pagar a moça, sigo para meu carro. Pelo menos em casa eu teria o prazer da companhia da minha sobrinha.

***

- Elas já terminaram com o ballet? - pergunto a Joana assim que a encontro no hall de entrada.

- Já pedi ao Jared para chamá-las. O jantar sai daqui a pouco. Elas dançaram a tarde toda.

- Vou tomar um banho e já desço para o jantar.

- O senhor Pazzine ligou - Joana informa enquanto subo as escadas - Ele já chegou e vem jantar aqui.

- Natanael não precisa avisar - comento - ele já é da casa.

É a primeira vez que entro nesse quarto desde que deixei Sofia desacordada na cama outro dia.

Mas tem algo diferente.

Ignoro os meus sentidos e sigo para meu banho. Dez minutos depois saio limpo e com a toalha alva enrolada em minha cintura.

Dou mais uma analisada em volta do quarto e então percebo do que se tratava meu estinto. Olho para estante onde quebrei tudo outra noite e me surpreendo ao ver o vaso branco de porcelana que quebrei na parede. Me aproximo e o pego.

O vaso tem algumas rachaduras. Foi colado. Ganhei esse vaso da minha mãe de presente assim que me mudei para cá. Era o vaso preferido dela e jurei estar perdido para sempre. E agora aqui está ele em minha mãos.

Como?

- Gostou? - a doce voz de Sofia soa atrás de mim - Fiz o meu melhor.

- Sim - digo em resposta, estudando o vaso mais uma vez -. Ficou ótimo. Você quem arrumou? - viro-me para encará-la.

Ela assente enquanto sorri. Sofia está deliciosamente suada pelo treino, um pouco ofegante até. E só consego pensar em deixá-la três vezes mais assim enquanto a como em cima dessa cama como um cachorro no cio.

- Por que fez isso? - indago curioso.

- Gosto de consertar coisas - ela diz simplesmente.

Esse papo de novo...

- Onde aprendeu? - estou curioso dessa vez. Quero saber de onde Sofia adquiriu essa personalidade de boa samaritana.

Ela abaixa um pouco a cabeça e seu olhar toma um expressão tristonha.

- Minha mãe - diz por fim.

Droga. Claramente falar da mãe ainda mexe com ela.

- Obrigado, Sô - agradeço. Ela ergue a cabeça e me fita em seguida com uma expressão de confusão e surpresa.

- Sô? - ela estranha.

- Você dá apelidos a todos. Pensei em te dar um também - sorrio, me divertindo com a situação.

- Gosto de Sô - ela sorri de volta, e isso mexe comigo.

- Você não sabe o tesão que esse sorriso me dá - minha voz toma um tom mais sombrio.

- O que tem de errado com meu sorriso?

A inocência dela a maior parte do tempo me irrita, mas tem momentos - como este - que me enche de luxúria.

- Absolutamente nada de errado, gata - deixo o vaso em uma mesa pequena a caminho de minha esposa. Agarro-a em um beijo feroz. Sofia instantâneamente envolve meu pescoço com seus braços.

Já estou a muito tempo sem ela. Não dá para ser carinhoso desta vez. Agarro-a fortemente pelos cabelos e olho seu rosto. Percebo que ela sentiu dor devido a força que exerço em seu couro cabeludo, mas também está claro que ela tá gostando.

Abocanho o lóbulo de sua orelha, onde se encontra um minúsculo brinco de diamante, o sabor salgado do suor não é um problema para mim. Ela é gostosa demais para isso ser um problema.

- Enz... - ela geme ofegante com seus olhos fechados. E isso é o que basta para perder o pouco controle que me resta.

Dou um tapa forte em sua bunda, agarrando-a em seguida, enchendo minha mão com sua carne por baixo do pano do short de ioga preto. Rosno em seu ouvido, mordendo sua orelha, com a sensação gostosa que isso me dá.

Com a mão já agarrada em sua bunda, levanto a loira, que envolve minha cintura com as pernas, esse ato faz com que minha toalha caia. Levo-a até a cama, jogando-a lá. Me inclino para frente e a agarro pela cintura, puxando seu corpo para próximo do meu. Quando vejo que a distância é o suficiente, a viro com brutalidade, deixando-a de quatro para mim.

Levo minhas mãos o cós do short e o puxo na intenção de tirá-lo, mas não termino de removê-lo antes de dar uma mordida na pele clara de sua bunda. Ela geme em aprovação. Desço minha boca alguns centímetros, encontrando sua entrada. Chupo-a até perceber que ela está lubrificada o quanto eu quero. Eu quase gozo só de chupar a minha esposa. Me ponho de pé e baixo a mão em mais um tapa estalado em sua bunda.

- Ah - Sofia arfa.

Agarro seu cabelo com a mão esquerda e enrolo o mesmo em minha mão, me dando mais controle para cavalgá-la. Levo a mão direita em seu clitóris e massageio seu botãozinho. Ela geme cada vez mais alto até que sinto seu corpo tremer em um orgasmo.

É a minha deixa.

Sem ao menos me deixá-la se acalmar, a penetro de uma só vez.

Meto com força, em estocadas curtas e fortes. A visão da minha mão puxando seu cabelo e da outra em sua bunda me deixa maluco.

Não consigo me segurar mais e urro em prazer, me derramando em sua intimidade.

Mas só instantes mais tarde, depois que a névoa do tesão se dissipa, percebo o quê fiz. É o segundo sexo dela apenas. Eu nem sequer me preocupei se a machuaria. Sinto um aperto em meu peito e saio de dentro dela. Levantando-a rapidamente e a abraçando.

- Linda, eu machuquei você... - não saiu muito bem como uma pergunta.

- Doeu um pouco - dela diz baixinho retribuindo o abraço e acariciando minhas costas -, mas eu gostei. Foi bom.

Sorrio com sua fala. Me afasto em alguns sentimentos e dou um beijo na ponta de seu nariz.

- Vamos tomar banho e jantar.

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Maldito MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora