Capítulo 19

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Beijavam-se​, como se não se vissem há tempos, era voraz, mas ainda assim havia carinho, cuidado

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Beijavam-se​, como se não se vissem há tempos, era voraz, mas ainda assim havia carinho, cuidado. Ela puxava seus cabelos, enquanto ele a apertava ainda mais contra o seu corpo, ambos consumidos pelo fogo do desejo que compartilhavam. Miguel, embriagado com todo aquele clima excitante, se afastou com muita dificuldade, vendo-a resistir, e tentar beija-lo novamente. Passou o nariz desde a base do seu pescoço, até o ouvido onde sussurrou.

—Hoje você vai implorar para ser minha!

Os olhos de Sophia brilharam em desafio, mas ele a calou antes que pudesse recrutar. Iria enlouquecer essa mulher, e logo depois negar-lhe o que ela mais queria. A faria se arrepender de não ter o obedecido, do melhor jeito. Usando o prazer para isso.

Dava passos lentos em direção a cama, sustentando o corpo dela preso a sua cintura. Abriu os olhos para ver o caminho, e viu muito mais que isso. O lenço que antes estava no pescoço dela, havia sido esquecido no chão, mas não por muito tempo. Já que seria muito importante para o que ele planejava.

Jogou o corpo dela contra o colchão, de modo que não a machucasse. E Sophia acabou dando um gritinho de surpresa com o movimento repentino. Tirou as mechas loiras dos olhos, e olhou questionadora para o homem. Por pouco não perdeu a fala. Ele parecia um... Predador!

—O que você está... —Interrompeu-se, quando ele pegou suas mãos, e  passou a envolve-las com o lenço. Ao poucos entendendo o que ele pretendia fazer.

—A terei de um jeito diferente... Rendida para mim! —As palavras dele só confirmaram o que ela já sabia, e não tinha a mínima intenção de impedir. Ela estaria a sua mercê está noite.

O homem amarrou-lhe os pulsos, tomando cuidado de deixar os nós firmes, mas não apertados. Aquilo era um castigo, mas não haveria dor. Nunca seria assim entre ele. Quando terminou, sorriu para a visão que tinha, ela ainda vestida, indefesa em sua cama.

Observava cada detalhe daquela cena, guardando na memória, para poder reviver sempre que ela não estivesse por perto.
O peito de Sophia subia e descia rapidamente, estava meio receosa por estar presa, mas não pôde negar que aquilo elevou seu tesão a níveis muito altos, fazendo-a esfregar as pernas uma na outra, tentando aplacar o comichão que  iniciava no meio delas.

O sorriso de canto foi inevitável ao notar a agonia dela, e ele se levantou com a intenção de aumentar o seu tormento. Tirou a camisa e os sapatos, ficando só de calça, envaidecendo-se ao ouvir o suspiro feminino.
Foi até o pé da cama, e ficou ali. Parado, só olhando. A queimando com o seu olhar, notando o poder que tinha sobre ela, e o quanto o corpo dela reagia a sua presença. Vi quando sua respiração acelerou, os pulsos chacoalharam tentando se livrar das amarras, e somente esperou.

Não por muito tempo. Para sua sorte.

—Miguel... —Ronronou Sophia, como uma gatinha, e ele teve que fechar os olhos para se controlar. Somente a voz desejosa dela era capaz de fazer seu membro endurecer completamente. Sentia-se como um adolescente na puberdade.

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