capítulo 31

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O clímax foi intenso, e esgotou os dois corpos

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O clímax foi intenso, e esgotou os dois corpos. Sophia sentia a letargia tomando conta dela, sua respiração desacelerando a medida que seus olhos também se fechavam. Mesmo assim, esforçava-se ao máximo para manter-se desperta, sentia quase uma necessidade de colocar em palavras o que aquele momento havia significado.

—Miguel... —Balbuciou, sua voz ficando mais baixa e distante a cada sílaba.

Fascínio. Era o que transparecia a expressão de Miguel, quando olhava para ela. A pele branquinha estava corada pelo esforço de momentos antes, e era iluminada por uma fina camada de suor. Mais um vez foi como se tivesse sido cravado a ferro e fogo no seu coração, que aquela mulher era dele.
Para cuidar, proteger, e fazer feliz.

—Shhhh... Descanse! —Murmurou, logo começando a fazer carinho nos cabelos esparramados pelo travesseiro.

Passou pela cabeça dela retrucar, queria dizer o quanto estava sentindo-se bem, completa. No entanto, as palavras se perderam antes mesmo que pudessem ser proferidas, e ela acabou por render-se ao sono.

Miguel suspirou, sabendo que teria uma longa noite pela frente. A sua cabeça estava a mil, e ele não era capaz de fazê-la parar de latejar por conta da intensidade das informações que tinha sido despejadas pela mulher sobre ele.

Conhecia algumas partes da história, mas ela nunca tinha sido tão transparente como há pouco tempo. Tê-la contando tudo que já passou era muito mais doloroso do que somente imaginar. Era a constatação de um fato.

A sua garota foi agredida por aqueles que deveriam zelar por ela.

Logo, não perguntou o nome do padrasto atoa. Oscar Constantini seria responsabilizado. Não só ele, como a mãe dela também. Não sabia como Sophia lidava com o assunto, mas pra ele os dois eram culpados, e os dois deveriam ser punidos. Talvez de formas diferentes, mas punidos. E Miguel cuidaria pessoalmente para que isso acontecesse.

Lentamente levantou-se, e temendo acorda-lá com seus movimentos bruscos, foi cuidadoso até o momento que saiu do quarto. Acelerando os passos, quando já estava fora de alcance.

Se o sono não o tomou, não passaria a madrugada a rodar a cama, usaria esse tempo para fazer algo útil e de extrema urgência. Tinha aprendido muito cedo que o conhecimento garantia o sucesso. E ele não era dado a cometer falhas.

Portanto, faria uma verdadeira limpa na vida de Oscar Constantini. E começaria pelo primeiro detalhe que chamou-lhe a atenção. O sobrenome italiano.

Poderia até estar sendo exagerado ou até mesmo paranóico em fazer tal julgamento, mas na situação em que se encontrava definitivamente era preferível pecar pelo excesso. Afinal, no seu mundo nada acontecia por acaso, não havia coincidências.

E Oscar Constantini poderia sim não ser quem diz.

Era isso que a intuição de Miguel lhe dizia. E como ele não era dado a ignora-lá, abriu uma de suas gavetas e de lá tirou uma pasta preta, que continha as respostas para as suas questões.

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