capítulo 22

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Aviso no início... Acho que isso é novidade por aqui. E o que farei agora também.
Tô passando só pra deixar uma pequena meta: Se esse capítulo chegar aos 60 comentários até amanhã, posto o 23 no sábado e o 24 no domingo.
Senão, só na segunda feira.

É isso. Comentem sem moderação.

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—Mas que diabos!

Lysa, que organizava alguns documentos na sala adjascente, saltou de susto assim que o berro de Miguel se fez ouvir. Mesmo temerosa, a moça foi em direção ao patrão, o que se confirmou uma péssima ideia.

—Senhor... —Começou, mas assim que colocou os olhos nele, não tardou a fecha-los. —Aí minha nossa!

O guinchar estridente da secretária não inibiu Miguel. Ele continuou a tirar as suas peças, até que seu peito estivesse nu. Acabará de derramar café em si mesmo, o líquido escuro estava fumegante e lhe queimava a pele.

—Sinto muito... Senhor. Eu não quis...
Deus, sinto muito mesmo!

As súplicas da mulher se misturavam aos praguejos do homem. Nenhum dos dois sendo ouvidos realmente.

—Lysa, pare! —Em certo momento a ladainha desnecessária o irritou. Então, mandou inflexível. —Vá buscar um pano, água... Alguma coisa que eu possa me limpar. Agora!

—C-claro, senhor! Volto num instante!

A porta foi fechada num baque surdo, e Miguel deixou seu corpo despencar na cadeira de couro.
 
Esteve em duas reuniões somente naquela manhã, mas se perguntado o que aconteceu nelas, não saberia dizer. Desde que ameaçou seu pai não havia tido mais paz. Perdeu a conta de quantas brigas havia tido com Sophia por conta disso... Era tão frustante!
Ela não sabia que precisava de proteção, então negava sem nem pestanejar. Chegou a pensar em lhe contar, mas logo a ideia foi descartada. Não faria isso. Ainda não.

Restava-lhe esperar que Connor, Carter, e o rastreador, que havia posto em seu celular sem o seu conhecimento, fossem o suficiente.
O seu pai era traiçoeiro, e esperaria o menor erro dele para agir, por isso tinha que estar sempre alerta.

A porta foi aberta, mas não por quem ele esperava.

—Uou! Tô interrompendo alguma coisa? —Tomás o viu, e logo estava olhando para todos os lados. Parecia procurar por alguém. Miguel fechou a cara.

—Se eu estivesse fazendo alguma coisa com a minha mulher aqui, você não teria entrado. E se tivesse, com certeza não estaria com a cabeça sobre os ombros. Ande, diga o que quer! —O homem não desistiu, passou a olhar para mesa, imaginava se caberia uma mulher ali debaixo. —Tomás!

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