17- Christmas spirit

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Era Véspera do natal. Época que, por mais que nevasse muito diariamente, e o frio fosse pouco suportavél pelo corpo e obrigasse aos bruxos usarem agasalhos pesados e quentes; era a preferida de todos. Digo... da maioria.

Existia uma pessoa, um serzinho, que não só 'não gostava' do natal, na verdade, ele odiava o natal. 'Porque?', você pergunta. 'por que descobriu que papai noel não existe?' 'ou por que é uma época de deixar de ver seus amigos (e quase namorada) todos os dias?' Bom, não. O maior rancor desse loiro com essa época, é que ele voltará para casa. E isso significa que terá que ver seu pai e sua mãe brigando, discordando em tudo. Ele não suportava. Não suportava fingir que eram uma família normal, ou que estava tudo bem. Porque não estava. Para ele era tudo fingimento, porque o único horário do dia em que seu pai comenta sobre sua escola é enquanto jantam, numa vasta mesa de 3 metros de distância um do outro.

Sim, eles eram uma família. Mas não como ele queria que fosse.

Draco não gostava de ver seus pais envolvidos com o Lord das Trevas. Principalmente sua mãe.

Ele levantou da cama, e desceu as escadas do dormitório masculino, até a sala principal da sonserina, isso, quase 4:00 da manhã. Sim, ele ficou a noite em claro, pensando nisso. E quando finalmente estava quase pegando no sono no sofá, chega um amigo, o acordando.

-Bom dia, Bonitão. Não tem cama mais não?

-Eaí Blás. Que horas são?

-9:00 da manhã.

-Já?

-Sim.. Tá acordado a quanto tempo? Tá com olheiras.

-Umas 5 horas, mais ou menos, maneiro seu vestido, aliás.

-Engraçadinho. Foi um presente da minha avó. Ela que fez. Recolhi embaixo da árvore.

-Acho que era pra ser da sua irmã.

-(Blás olhou para o teto) E você, oque recebeu?

-Não sei. E também não quero saber.

-Ah Draquinho. Abra pelo menos o meu presente...

-Depois eu vejo Blás. Não tô com cabeça para isso.

Blás dobrou as sombrancelhas, percebendo de que algo anda perturbando a cabeça do melhor amigo. Aí ele se lembra:

-Foi o negócio da Hermione, né?

-nã...foi.

-Poxa Malfoy, você também vacilou com ela, né? Ela te ama, e tu faz uma coisas dessas.

-N-não foi minha intenção, mas é que a Susana me agarrou e...

-Eu ouvi direito? A Susana? A 'MINHA' Susana?

-Blásio e-eu..

-Como você pode? E eu achando que éramos amigos. Daí você me dá um crúcio pelas costas.

-Me perdoe Blás..

-Quer dizer, que você gostou do beijo?

-Blás, eu estava com raiva na hora!

-NÃO ME IMPORTA!

-M-mas..

-Eu sinceramente nem sei mais oque eu estou fazendo perto de você. Você realmente é um monstro Malfoy. Que nem seu pai. -E ele se retira.

Malfoy fica irritado, e começa a dar socos na parede, até sua mão começar a sangrar, e ele perder as forças. As coisas não davam certo na casa dele, e agora, também não dão na escola.

***

-Blás!

-Agora não Neville. - Blás passa direto

Neville queria ir lá para contar do que sabe, mas talvez, Zabinni precisasse de um tempinho, antes de se machucar ainda 'mais'.

***

Malfoy estava com a cabeça a mil. Todas as  vertentes paravam em Hermione. Ela demonstra verdadeiramente se importar com ele e acreditar em sua mudança. Uma falsa mudança que ele sabe que a decepcionaria. 

Granger desperta um lado bondoso nele que ele pensava ter perdido há muito tempo. Seu coração palpitava quando estava com ela e quando não estava, seu cérebro a imaginava. Malfoy sentia como se ainda houvessem esperanças... para amar. 

Ele não podia se distrair. Ela era uma distração. Das grandes.

Dramione SecretsOnde histórias criam vida. Descubra agora