A rainha estava em um dos quartos do hospital dando a luz a futura herdeira do trono. Seu marido o rei estava aguardando, andando de um lado para o outro ansioso. Havia esperado 9 longos meses, e já podia imaginar o trajeto de sua querida filha. Pretendia passar seu vício de leitura a mesma, assim já visualizando longas tarde de leitura com a pequena que seria rodeada de todo o amor e cuidado se depende dele e sua amada esposa. Porém o mesmo pensamento não corria pela mente de todos, a irmã mais nova do rei aguardava com expressão de descontentamento, podendo trazer consigo uma terrível energia negativa que podia gelar o ambiente, de tal forma que o deixava pesado.
Naquele instante a irmã se corroía por dentro, pensando em um mundo em que ela governasse o reino, mas ao abrir os olhos a realidade lhe atingia como um faca, rasgando todos os seus sonhos e planos.
Poucos minutos se passam e já era possível ouvir o choro da criança. O rei suspirou aliviado. Após algum tempo é autorizado a entrar no quarto do hospital. Ele foi em direção a sua esposa, que estava com sua filha nos braços. Ao se aproximar deu um beijo no topo da cabeça de sua esposa, em um gesto de carinho, o amor por ela era tanto que mal cabia no peito e o mesmo era com sua recém nascida filha.
A rainha estendeu os braços entregando a pequena criança nos braços de seu marido, o rei observou sua pequena filha em seus braços, admirando sua beleza, sua pele clara como a neve e a serenidade enquanto dormia.Com várias horas passadas, a rainha recebeu alta, assim podendo retornar ao palácio. O caminho foi calmo e logo chegaram ao seu destino.
Com grande felicidade a rainha levou sua filha para o quarto, no qual havia decorado especialmente para ela. Ele estava nas cores azul claro e dourado, como em um belo conto de fadas! Tinha escolhido a decoração justamente por isso, queria a filha cercada de todo encanto e bondade, para que pudesse reger o reino com generosidade e sabedoria. A rainha colocou a criança no berço, e pegou um colar dourado, por uns minutos observou bem joia e lembrou da tradição que começará a partir de sua tataravó, tradição na qual consistia em dar uma joia a sua filha, para que assim sempre que ela olhasse para o objetivo, pudesse lembrar todo amor e carinho que sua mãe sentia por ela, como um amuleto ela queria que a pequena a carregasse consigo sempre.Com um enorme sorriso no rosto a rainha pendurou o colar no berço, para o manter perto da pequena. A rainha demorou até escolher a peça mas gostou da escolha, assim apertou o colar que pendia em seu pescoço lembrando do significado de quando sua mãe o dera.
Logo a rainha deu um beijo na testa de sua filha e lhe desejou boa noite, mesmo sabendo que ela era incapaz de responder. Assim ela deixou o quarto e foi em direção ao seus aposentos, sentindo que seu coração se aquecia de alegria.Porém mal sabiam que sua felicidade duraria pouco. Naquela madrugada uma das criadas entrou no quarto e pegou a criança que agarrou o colar em seu berço o abraçando com sigo, a criada nem notou ainda focada a continuar seu trajeto para fora do palácio, onde tinha um carro estrategicamente a esperando. A jovem entrou no mesmo com a criança em seus braços e dirigiu para fora das dependências do palácio, parando ainda próxima a capital. A mesma saiu do carro com a criança ainda consigo e mergulhou em meio a mata onde ninguém poderia ver algo, em seguida pegou o canivete que guardará em seu bolso o erguendo contra a criança. Ela ponderou sentindo lágrimas se formarem por cogitar um ato tão cruel, mas ela não iria parar, não podia parar, a jovem não estava pronta para arcar com o peso de seus atos e muito menos encarar quem havia lhe dado a ordem. Com as mãos trêmulas se viu incapaz de mover ao ver o sorriso que a criança lhe lança, a jovem pensou como ela poderia fazer aquilo? Seu estômago gelou e ela jogou o canivete o mais longe possível na mata.
Como uma criança ela chorou abraçada ao bebê. O que ela faria dali em diante? O questionário rondava sua cabeça com força fazendo-a parecer que iria explodir. A jovem logo levanto e andou para o lado oposto do qual tinha vindo e foi quando viu uma luz, luz que seria a solução de seus problemas! Ela caminhou até lá e avistou uma pequena casa um tanto isolada das de mais. A ideia que lhe ocorreu não foi das melhores mas em vista que estava sem saída no momento, a jovem pegou um cesto velho que estava no lugar e com o cobertor da criança forrou o mesmo pondo a pequena no local, que parecendo desvendar a situação chorou alto fazendo com que a jovem corresse floresta a dentro.
A noite estava mais fria que o normal e todos se abrigavam no calor de seus lares. Talvez a criança pudesse morrer a qualquer instante na baixa temperatura, mas foi quando uma porta se abriu revelando uma mulher que parecia alheia a algo. Seu olhar logo foi para crianças e a mulher chamou seu marido indo imediatamente de encontro com a criança que ainda chorava. A mulher pegou a criança nos braços pensando em quem teria coragem de fazer tamanha maldade, ela sentiu uma pequena raiva crescer em seu ser, como ninguém a mulher queria ter filhos mais não era capaz, e alguém que podia o abandonava? Aquilo era inadmissível para ela.
Logo seu marido vai até ela e fica surpreso com a imagem diante de seus olhos. Sua esposa logo conta que havia ouvido um choro e viera averiguar quando viu o bebê, o homem ainda surpreso pediu que sua esposa entrasse junto com a criança, afirmando que não era bom um bebê ficar no frio do inverno.
Enquanto isso, no palácio ouvisse o grito histérico da rainha ao perceber que sua amada filha não estava no berço.
Após o evento inúmeras buscas foram feitas, mas infelizmente não encontraram a criança. A rainha estava inconsolável. Assim se passaram dezesseis anos...
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Talvez Um Conto De Fadas?!
Teen FictionEra uma vez, o típico começo de um conto de fadas, que qualquer garota gostaria de viver. Quer dizer, quase todas. Conto de fadas não é bem o estilo de Roselly Stiller. Tudo poderia estar seguindo de forma normal em Sprinflow, um reino encantador e...