Seria você? | Tom Holland (EM ATUALIZAÇÃO - 2022)

✨Capítulo 6✨

A festa estava muito boa, posso dizer assim, pra uma garota de 19 anos eu estava um pouco incomodada, digamos assim. Não me culpo por isso ou culpo meus pais, eles sempre foram muito super protetores e sempre trabalhavam com a prevenção, é melhor evitar né...

Lucy parecia estar aproveitando mais do que eu, enquanto dançávamos me deparei com um leve e profundo suspiro que dei, olhei ao meu redor e disse a Lucy — Amiga, já volto.

— Tá bom, mas não vai se perder por aí. Não vou te procurar...

— Relaxa gata, fica ai com teus boys. Qualquer coisa a gente se vê no alojamento amanhã de manhã!

Deixei Lucy lá na festa, espero que ela se divirta. Lucy é sinônimo de diversão, completamente  o meu oposto, diversas situações que passei na vida me fizeram não dar muito valor em fatos e artefatos que são comuns entre o jovens de minha idade — pensei enquanto procurava algo  naquele lugar que me fizesse cair em um despertar de emoções.

 Enquanto eu andava avistei ninguém mais, ninguém menos que o Tom — nossa — falei. 

Como eu estava me sentindo só e havia me lembrado que no avião me deparei com a sua companhia, resolvi me aproximar. 

— Olha só, será que ele está me perseguindo? — perguntei.

— Olha quem está aqui, nunca pensei que te encontraria logo aqui.

— Sério? Chegou bem perto dessa sua teoria ser confirmada pela revista "Eu".

— Nossa, sério mesmo que o "psicopata" chegou bem perto acertar uma teoria? 

— Sim sim, mas não vai se achando não tá — falei — Eu não vinha hoje, mas minha melhor amiga me obrigou a vim. Então estou aqui — falei enquanto me encostava em um carro que estava próximo de nós.

TOOOOOM — um grupo de pessoas que se aproximavam de nós gritou.

— Fala galera — disse ele e continuou — Gente essa aqui é a Maya. Maya esses aqui são Sam e Harry, meus irmãos. Zendaya e Laura, nossas amigas. Maya é do Brasil e nos conhecemos em umas das paradas que o avião fez para vir a Londres — disse ele enquanto eu tentava ceder um pouco a vermelhidão que minha bochecha se encontrara.

Foi bem estranho porquê certamente eu sabia quem eles eram, mas tentei não deixar muita na cara que eu já sabia disso.

— Muito prazer em conhecê-los — falei estendendo a mão e cumprimentando a todos que certamente foram muito educados .

— Faz quanto tempo que você está aqui em Londres? — perguntou Zendaya.

— Uns 3 meses!

— Já se acostumou com a rotina de Londres? — perguntou Sam.

— Olha, eu tento. Mas eu estou caminhando.

— Vamos mais lá pra dentro — disse Harry.

— Vamos. Você vem conosco? — perguntou-me Tom.

— Eu agradeço, mas acho que vou para casa. Estou com um pouco de dor de cabeça e não sou muito de festa.

— O quê? — falou Laura — Se você quiser ser uma de nós vai ter que aprender a ser de festa.

— Não seja exagerada, porque perto do Haz nós somos fracos — disse tom — A propósito May, Haz é o meu melhor amigo e está viajando. Logo apresentarei vocês, ele vai fazer você gostar de festa rapidinho.

Que doidera, eu sei quem é o Haz, sei que ele é o melhor amigo de Tom. Mas vamos fingir que vim de outro planeta e não conheço ninguém. Não sei porquê estou fazendo isso. Mas vou continuar.

— Espero conhecê lo. — falei — Mas agradeço o convite.

— Está bem — falou Sam — Tom, vamos entrar e te esperamos lá dentro, se cuida e não vai sequestrar a menina. 

— Tu não tem jeito. — Tom falou para Sam.

Me despedi de todos e tom ficou um pouco lá comigo, um silêncio de 5 segundos nos rondou e resolvi falar.

— Bom...eu já vou. A caminhada daqui até o quarto do alojamento é longa.

— Você não quer uma carona? Posso te deixar lá pra você não ir sozinha! — disse ele com aquela carinha fofa que só as Hollanders sabem qual é.

— Não precisa... — e em seguida ele me interrompeu... 

— Mas por que você nunca aceita? — perguntou ele fazendo cara de sério.

— Eu não gostou de incomodar as pessoas com as minhas coisas, é isso.

— Eu entendo você, mas as vezes as pessoas só querem ajudar — falou.

— Olha, aproveite a festa e eu vou ficar bem. Sou teimosa, vamos nos ver mais vezes por aí espero que você se acostume — falei colocando os dois braços na cintura — Sério, eu vou ficar bem.

— Tá bom menina teimosa, mas só dessa vez — disse ele soltando um sorriso de canto.

— Era isso que eu queria escutar. Já vou.

Eu não sabia ao certo como me despedir, mas resolvi abraçá lo e dizer obrigada pela gentileza e ele fez o mesmo.

— Nos vemos. — falei

— Até. — disse Tom.

Eu queria ir com calma, nem sei dizer o turbilhão de informações que se passavam em minha mente. Enquanto eu pensava apressava cada vez mais o meu passo, pois o tempo estava fechando e eu estava a torcer que a chuva não me pegasse.