Quando a Hora Chegar

Jason

Carlo havia saido para beber e Olívia estava deitada na cama grande da suíte, eu?

Eu estava me preparando para o meu show.

Assim que sai do banheiro ela começou a gargalhar horrores, eu não a culpo.

Eu tinha passado lápis, batom, e estava usando uma daquelas roupas de couro.

- Esses são os meus brincos?

Ah e é claro, estava usando uns acessórios básicos.

- O que exatamente você vai fazer?- Me perguntou já parecendo um pouco melhor.

- Bom, já que a senhorita não pode curtir o glamour de Vegas, eu vou te fazer experimentar uma amostra, aqui e agora!

Nesse momento eu coloquei pra tocar Man! I feel like a woman da Shania Twain e comecei a cantar junto.

Depois que estavamos cansados de bancar as divas, resolvemos beber um pouco de vinho sabe? Só pra dar uma relaxada.

E como eu sou um burro dei uma ideia maravillosa:

- O jogo se chama "eu nunca".

Live começou a rir.

- Está falando sério?

- Nunca falei tão sério na minha vida.- O pior de tudo é que era verdade.

Ela deu de ombros, expliquei as regras e começamos o jogo.

- Eu nunca menti a minha idade para ficar com alguém.

Ela me lançou um olhar meio que de deboche.

- Você realmente acha que eu sou assim?

Agora eu estava me sentindo mal.

Só que passou quando ela bebeu o vinho.

Olívia, Olívia quem diria?

- Eu nunca bebi demais ao ponto de não me lembrar de nada no dia seguinte.

Nos encaramos.

- Você não vai beber?- Perguntamos juntos.

- Isso nunca aconteceu comigo.-Juntos novamente.

Ela me encarava.

- É sério!

- Não, não é.- Estava muito confinante.

- Como sabe?

Vi que ela se arrependeu de seu argumento assim que a questionei.

- Agora é sua vez.

Oi? Meu Deus do nada isso? Vamos simplismente mudar de assunto?

Ah, as mulheres.

Acho que nunca serei capaz de entender o que se passa na cabeça delas.

- Eu nunca... Confundi Elvis com George Michael.

- Ei! Essa não vale!

- É claro que vale, pode começar a beber!

Ficamos assim por mais alguns minutos,até que aconteceu de eu ter a brilhante ideia de tocar um clásico do Rei Elvis, Can't Help Falling in Love no belo piano que me paquerava desde que chegamos.

Para minha surpresa ela começou a cantar junto comigo. Eu não sei descrever como estava me sentido, essa garota mexe muito comigo, não devia, mas mexe.
Eu podia estar cantando, mas não era a música a destinataria da minha atenção.

Infelizmente a música chegou ao fim, porém a noite só estava começando.