Pedro

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CAPÍTULO 17
Pedro
"Não busque limites e sim superá-los."
A boca nervosa de Maria Luísa ativou em mim sentimentos desconhecidos e de repente só conseguia imaginá-la presa por minhas algemas de Maria Chiquinha,  tão inocente quanto ela jamais conseguira ser.
Antes de ser policial,  devo confessar que o que me atraia na ideia de ser militar era os fetiches que tanto me falavam.
Após gozarmos a primeira vez e o sangue correndo fortemente nas veias,  sou obrigado a confessar que meu pau se manteve duro até esse momento diante o tapa que levei na cara.
Seco o corpo de Malu intercalando o modo animal com o romântico que está sendo incapaz de se sobressair.
------Você está sendo presa nesse momento por desacato a autoridade.
Inebriada de tesão,  Malu me cede os braços voluntariamente sem ao menos saber o que quero.
-----Prisão perpétua CALLEGARI,  por três vidas.
Toda vez que ela me chama de CALLEGARI, eleva um pouco mais meu pico de excitação e torna-se impossível minha missão de manter a calma, a paciência e a ordem dentro do meu próprio quarto.
Vou até o compartimento do quarto e pego o par de algemas prendendo o braço de Malu atrás das costas.
Abro suas pernas de forma que ela fica a minha mercê,  pois seu único ponto de equilíbrio nesse momento sou eu e meu próprio ponto de equilíbrio está me olhando com os olhos brilhando de excitação,  sua boca levemente entreaberta e seu corpo nu freneticamente arrepiado.
Agacho-me beijando seus pés, subindo para suas pernas e coxa.
Entre os cativeiros de seus dentes estão seus lábios que soltam gemidos baixos.
Passo para o outro pé e Malu geme demonstrando insatisfação por não chupar sua boceta ainda.
Ao chegar na coxa direita, dou um beijo casto em seu púbis, me levantando e passando a beijar e dar leves mordidas em seu pescoço.
Com suas pernas totalmente abertas, Malu não consegue friccionar as mesmas em busca de qualquer alívio.
Succiono seu seio direito, enquanto massageio o esquerdo.
-----Se continuar com a tortura vou acabar gozando assim.
Instigado por essa nova possibilidade,  passo a succionar o seio esquerdo, massageando o direito.
Malu dá um salto, fechando suas pernas torneadas em minha coxa.
-----Estou para ficar louca de verdade Pedro, me faça gozar e estarei pronta para o que quiser.
Forço as suas pernas a se abrirem e estou de joelho.
É possível ver a umidade em minha coxa da excitação dela.
Arrasto o banquinho que está próximo e peço a Malu para pôr o pé em cima dele.
Mais que depressa ela obedece e seguro firme em sua bunda para evitar uma queda.
Passo a língua em seu clitóris e Malu dá um gritinho surpresa.
Passeio com minha língua por toda sua intimidade, enfiando minha língua dentro de sua boceta e Malu tenta falhamente rebolar,  falando coisas ininteligíveis.
Sopro seu clitóris antes de chupa-lo em busca do mel, que vem quase que imediatamente.
------Eu sonhei essas noites atrás que você estava me comendo de quatro e de algemas, puta que me pariu, você poderia fazer isso?
Quase não entendo o que Malu fala diante a rapidez que narrou o sonho.
Só sei que estou mais que pronto para atender seu desejo.
Puxo-a pela algema, colocando-a posicionada com sua bunda grande para cima e o rosto no travesseiro que ajeitei rapidamente.
Com o gozo espesso que escorria  por sua vagina, arrastei até seu ânus passeando meu dedo por ali.
-----Extremamente linda e gostosa Maria.
Malu era somente sentidos e gemidos.
Dou-lhe um tapa na bunda, penetrando fundo em sua boceta e paro para respirar diante a intensidade do que senti.
-----Você será a minha morte Malu.
-----Bate mais vai?
Intercalando tapas e carinhos em suas nádegas vou aumentando o ritmo das estocadas,  sentindo mais um orgasmo de Malu se aproximando já que sua boceta está mastigando meu pau em uma deliciosa tortura.
Retiro meu pau colocando agora Malu de joelho.
------Ajoelhou tem que rezar?
Pergunto.
Entendo a referência,  Malu tira a língua para fora feliz.
-----Tem sim.
E abocanha meu pau.
-----------
As investigações sobre o incêndio e a ligação do traficante continuam a uma velocidade mediana, já que o sujeito resolveu me dar um tempinho.
Malu está morando comigo contra sua vontade,  mesmo com argumentos convincentes.
Sinto que estarei fodido quando ela decidir ir pra outro lugar.
E acredite, ela fala nisso, ela procura casas que estejam dentro do seu orçamento e eu não posso obrigá-la, portanto fico em silêncio.
Nos escombros do incêndio, foram encontrados restos de drogas  e balanças de precisão , no andar térreo e granadas, no que um dia foi o apertamento de Malu.
Isso me leva a crer que quem pós o prédio abaixo queria me atingir e chamar a minha atenção, apenas não contavam que ela não estava em casa.
Levanto meus olhos para a porta do meu escritório em casa e avisto Malu com uma de minhas camisetas e nada mais.
-----Por que você se tortura tanto?
-----Estou apenas trabalhando.
----Não Pedro, seus olhos dizem outra coisa. Você parece com medo de dormir comigo.
Quando os dias são ruins demais no serviço, eu realmente tenho medo de fazer algo contra ela.
-----Serei seu sonífero hoje.
-----Isso não é de longe algo ruim.
Malu senta no meu colo ajeitando sua cabeça entre o meu pescoço.
-----Pensar demais não e bom Pedro, não estarei fugindo se fizer algo ruim.
----Você correu por muito pouco Maria Luísa. Você fugiu de mim sem ao menos ter certeza. Nunca quis te atacar ou te ferir.
Malu tira a munição de minha mão e eu nem sabia que estava a segurando.
-----É curioso essa bala. Você deixa eu fazer um colar dela?
-----Por que curioso?
----Não sei se já assistiu o filme "A Culpa é das estrelas", mas assim como acontece lá, ter uma bala como um colar e como se eu tivesse mantendo por perto, algo que pode me matar, mas sem seu objeto que lhe dará o poder ela não é nada.
-----Não tenho permissão para te dar uma bala de verdade, mas gostei de sua comparação,  vamos achar esse filme para assisti-lo.
Eu não sei qual o momento do filme que dormi, mas fui acordado por Malu com os olhos e bochechas vermelhas por causa do final do filme.
-----Vem maluquinha deixa eu arrancar essa tristeza de você.
Malu sorri, sumindo embaixo de mim enquanto me abaixo até sua boca para beijá-la e roubar gemidos.


(Concluído) O Outro lado da moedaOnde histórias criam vida. Descubra agora