Malu

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CAPÍTULO 27
Malu
"Desce rebola e empina me olhando de jeito, só embrazando comigo é taca taca....."
Eu deveria ter ido de noivinha, ou empregada, secretária ou salva vidas e Pedro deveria ter ido de noivão ou gogo boy de regata.
Tem momentos, que o ideal é optar pelo clichê.
Pedro, estava conversando com a Ana próximo do bar e eu fiquei com karoline um pouco mais de longe, como dizem, um olho no peixe e outro no gato.
-----Pedro me contou que você achou que fôssemos um casal.
Sorrio sem graça, mas arrependida.
-----Sim, eu vi vocês rindo e abraçados, a cegueira dos ciúmes não me deixou ver que não era nada demais.
------Vocês ficam lindos juntos.
-----Obrigada. ___coço a cabeça criando coragem------Eu sei que não tenho nada a ver com nada, mas qual é o B.O?
-----Umas cagadas minhas.
-----Olha, eu observei que Ana dá uns coices em você, não sei o motivo e nem tô aqui pra julgar ninguém, mas pelo que soube 5 tem um bebê ai na sua barriga e o melhor a fazer é focar nisso. Enquanto você ficar pensando no tamanho das cagadas, vai deixar de ver o quão grande são os resultados que retornarão para você. Ao que pareceu, era como se quisesse competir para ver quem mija mais longe, só que todos nós temos capacidades de mijar na mesma distância. E eu sei que estou falando merda.
-----Eu forjei para Ana me catar na cama com o namorado dela, porque achei que como ele mora em outro país poderia me tirar daqui, porque estou correndo sérios riscos de vida, caso o pai dessa criança saiba de sua existência.
-----Caracas, você se envolveu com a pessoa errada foi?
-----É só isso que voce ouviu?
Tento focar na conversa que estou tendo.
-----Eu ouvi tudo, mas estou tentando entender seu lado. Seu irmão é policial e seu pai tem o jeitinho brasileiro de manjar das tretas. Você pode ir pro Rio e morar com seu irmão.
-----Vocês estão praticamente casados, não quero atrapalhar a vida de ninguém.
------Então você vai ter que abrir o jogo pra eles. Fingir demência é pior Karoline.
-----Não é só isso. Eu tenho medo que meu filho puxe ao sangue do pai.
-----Ninguém tem sangue ruim. Tudo é questão de educação.
------Você sabe eu sou adotada.
----E daí? Isso não te faz menos ou mais do que ninguém. Você pode ir tao longe quanto quiser. Basta querer.
-----Com um filho eu vou aonde?
-----Bom, com um filho você vai onde quiser e quando quiser, agora com esse tipo de pensamento não vai nem na esquina.
-----Estou sendo chata né?
-----Claro que não às vezes só precisamos desabafar.
Pela minha visão periférica vejo o tapa que Ana dá em Pedro e ele fica estático.
----Só um momento que vou apartar a treta, ou então poderá ir bailar, mas não vai embora sem a gente.
Puxo Pedro para dançar e ao contrário do que eu imaginava, ele não está sequer raivoso.
E então começa a tocar funk e Pedro está novamente dançando pra mim despirocando o meu psicológico.
A música é aquela teile teile, zaga zaga e a cada frase ele empurra o pacote pra mim eu tenho picos de enfarte.
Aguento firme meu propósito de não foder em público pra todo mundo ver e ouvir e o DJ parece estar em conspiração comigo, sendo a próxima uma que eu domino.
Puxo Pedro pelo boné e sussurro em seu ouvido.
Minha vez bonitão.
"Agora vai sentar,
Você vai sentar por cima,
E o DJ vai te pegar...
Tu pediu, agora toma.
Não adianta tu voltar, menina,
Agora você vai sentar
Dou tapinha na potranca.
Com o bumbum ela balança.
Yuri, chama de malandra,
Ela vai se apaixonar
Dou tapinha na potranca.
Com o bumbum ela balança.
Yuri, chama de malandra,
Ela vai se apaixonar.
Não sei onde encontro tanta elasticidade e desço e subo quicando e o volume na calça de couro vermelha era muito visível.
Meu coração acelerado e a cara de safado de Pedro me impulsionava a continuar.
Céus! Por fim já estava rebolando até o chão.
Pedro me puxa para seus braços e vou ainda mais a loucura.
----Já brincou demais Policat.
Arregalo os olhos sem entender ou entendendo em excesso.
-----Meu tio chama minha tia de POLICAT, ou seja, Policial gata.
Tenho certeza que estou vermelha de vergonha.
Isso o álcool não tirou.
Pedro não aguarda minha resposta me beijando loucamente.
-----Se eu fosse fazer contigo tudo que está na minha cabeça agora, com certeza você ficaria dois dias pelo menos sem andar.
-----Não estarei reclamando.
Pedro aperta minha cintura forte e forço meus pés continuarem no chão.
De repente sua mão está na minha bunda e ao outra está na minha nuca e meu corpo se arrepia inteiro.
-----Preciso foder você agora Maluquinha.
Quando abro minha boca para responder, o irmão do Pedro aparece.
-----Pedro as meninas querem ir pra casa, bora lá?
Bruninho estava com cara de chateado por largar a festa e eu furiosa por minha foda empatada.
Pedro aperta minha mão e entendo o sinal.
Vai ter putaria sim caralhoooooo...
Finjo a Monalisa e vou linda e plena atrás do pessoal para irmos embora.
Entramos na limusine e ao meu ver Karoline tá passando mal.
Eu também estou na verdade, passando mal de uma doença chamada, falta de rola do Pedro.
Eis os sintomas:
Bochecha vermelha.
Pele quente e sensível.
Pensamentos impróprios para menores de 21 anos o tempo todo.
Buceta piscando
O único efeito colateral é o vício
E reações?
Bem meu amor, a possibilidade de ficar literalmente sem andar.
Esse medicamento é de uso individual e foi feito exclusivamente para Maria Luísa, vulgo onça pra quem mexe com meu homem.
Acordo de meus devaneios com bula de remédio do Pedro, com o carro parado e algum lugar e ele me puxando.
Nos primeiros segundos me pergunto cadê o resto do povo, mas então vejo que estamos a frente de um motel luxuoso.
Já imagino sais de banho, champanhe, cama redonda e aqueles negócio tipo um poste pra gente girar e cair de nariz no chão.
Esqueço de minhas maluquices sem tamanho, quando o corpo de Pedro entra em contato com o meu me elevando até seu colo.
O simples fato do seu pau relar no meu clitóris através da calcinha, já estou gemendo.
Confesso: estou em abstinência e ainda ontem tivemos um sexo gostoso.
-----Só não rasgo essa roupa porque você precisa ir embora de algum jeito amanhã.
Sua voz rouca e grossa no meu ouvido me faz rebolar em busca de qualquer alivio.
Pedro vai andando comigo em seu colo e estamos no banheiro.
----Vamos transar na banheira?
-----Eu tinha pensado num banho, mas sua ideia é muito melhor maluquinha.
Pedro põe a banheira para encher e retira minha blusa da polícia.
----Não falta nenhuma peça aqui não Malu?
Lembro que estou sem soutien e me sinto uma menina travessa.
-----Ia marcar na fantasia.
----- Quando penso que não dá pra ficar mais duro vem você e consegue um marco na historia das bolas roxas.
Amo o Pedro sério, compenetrado e até mesmo gemendo, mas pra mim a melhor face de Pedro é meu gostoso descontraído rindo de pouca coisa.
Grudo sua boca na minha e estamos dançando com os lábios e mãos.
Suas mãos não largam da minha bunda.
-----Quem precisa de calcinha pra ir pra casa né Maria Luísa?
Antes de abrir minha boca e dizer que eu precisava, Pedro rasga meu fio dental aumentando ainda mais meu tesão que achei estar no máximo.
A espera, o prolongamento faz isso.
Estou em carne viva só aguardando o momento de quicar e rebolar.
Do meu pescoço, Pedro começa a chupar meu seio.
Rebolo freneticamente em sua mala, vulgo pau, pica, rola, pênis.
Pedro usa a lubrificação da minha vagina e estimula meu orifício anal.
A sensação é tão prazerosa que cravo as unha em suas costas pra tentar aliviar um pouco disso tudo que estou sentindo.
Sinto o orgasmo se aproximando e nem levei pau ainda.
Pedro continua trabalhando em meus pontos sensíveis e quando enfia e empurra um dedo dentro de meu cu até então virgem, eu gozo lindamente (só que não), para o mundo ouvir que consegui alguma libertação.
A água da banheira parou de encher e eu nem quero saber de banho mais.
Pedro volta trabalhando no outro seio e seu dedo ainda esta ali na portinhola.
O calor volta a dominar meu corpo e solto minhas pernas das costas de Pedro.
Ele retira o dedo e sinto uma pequena ardência.
Me ajoelho e tiro sua calça com cueca.
Lembro que tinha visto um balde com alguma coisa e deixo Pedro por uns instantes de barraca armada me esperando.
Tomo um pouco do líquido que está estupidamente gelada.
-----Cuidado com o que faz viu? Você sempre pode ficar sem andar no dia seguinte.
O fogo no rabo me toma e tomo mais champanhe e coloco o pau de Pedro na boca.
O efeito foi imediato.
Ele gruda no meu cabelo forte.
-----Tá louca? Achei que tinha engolido.
Aperto um pouco mais o mastro em minha boca alternando em succionar lento ou forte.
Sou puxada pelos cabelos para ficar de pé e estou de quatro segurando na banheira.
Pedro mete tao fundo que sinto meu útero partindo ao meio.
-----Vai com calma bonitão.
Pedro enrola meu cabelo em mãos e começa a desferir tapas na minha bunda e um desejo louco me toma.
-----Ficou só me atiçando em cachorro?
Pedro ruge como um animal e fode como um louco minha buceta.
Gozo sem fazer esforço e então vou no inferno e volto para o céu no momento que Pedro começa a tirar da boceta e enfiar a cabeça no meu cu lubrificando ali e esse tira e põe foi me deixando mais doida ainda.
E então ele enfia o seu pau todo lentamente e eu penso... puta merda agora uso fralda geriátrica.
Pedro começa a tocar meu clitóris para eu relaxar e em questão de segundos volto rebolando como uma amazona em posição inversa.
Sinto arranhões e mordidas nas costas, mas não consigo me importar menos.
Não acredito que vou gozar pelo cu.
O pau de Pedro começa a pulsar e estou gozando pela terceira vez e então sou erguida sem forças pela cintura enquanto Pedro goza loucamente.
Pedro esvazia a banheira e enche novamente.
Sinto-me dolorida até o cu da calça literalmente.
-----Você está bem minha linda?
-----Estou? Só quero ver como vai explicar pros seus pais, sua namorada toda quebrada como se tivesse sido atropelada por um trator.
Sento na banheira com Pedro atrás de mim.
-----Eu cuido de você.
-----É por isso que te amo tanto.
E vou para o mundo dos sonhos após ser massacrada pelo furacão Pedro e saciada da adrenalina que me deixou com tanto fogo no rabo.

Infelizmente o domingo chegou rápido e com ele a volta tensa para o Rio de Janeiro.
Meu coração se apertou e então tive certeza que novamente tudo poderia mudar.

(Concluído) O Outro lado da moedaOnde histórias criam vida. Descubra agora