(Concluído) O Outro lado da moeda

Malux

Xesussssssss!!!!

A tia de Pedro não mentiu que o cara era um verdadeiro trem bala.

Ele passou por mim como um verdadeiro furacão que estou aqui deitada, literalmente sem saber onde estou.

-----Com fome?

Pedro me pergunta e meu estômago responde por mim.

------Não sou maratonista sexual, please papa, gordura, carboidratos.

Pedro ri como se não tivesse nenhum problema na vida, mas eu sei que tem, já vi seu semblante de quem estava passando por algum momento triste.

Escuto Pedro pedindo refeição para o restaurante do hotel.

-----Ei maluquinha, eles só tem coisas para o café da manhã pronto.

-----Sem problemas, pode ser qualquer coisa comestível. Até chocolate.

Enquanto aguardávamos o café da manha, degustamos um pouco mais da nossa companhia.

O mais legal é que não tem cobrança, nem mimimi, apenas risadas e bons momentos, do tipo que se vicia fácil querendo de novo, de novo, de novo.

Pedro põe um roupão branco e me delicio de mais uma de suas visões fodastica.

------Perigotoso até de roupão tampando o melhor da vida.

------Sua cara te condena mesmo hein?

------Oxi cara de pura né?

-------Será que o corretor te fez falar errado?

-----Sou moça de família, não duvide de minha virgindade.

-----Então terei que ir até seu pai pedir sua mão em um compromisso, para poder te dar selinhos escondidos e sexo só depois do casamento?

-----Que isso? Quanto drama!! Não nasci para ser moça, recatada e do lar.

------Isso é bom ou ruim?

-----Depende do referencial, agora deixa eu aproveitar um pouco mais do momento Cinderela antes que a gata borralheira volte a superfície.

Pedro começa a rir de gargalhadas e não entendo a piada.

------Encontrei alguém mais dramática que minha tia. Eu tenho quase certeza que fui trocado na maternidade.

E então, o despertador do meu celular começa a esguelhar em algum lugar do quarto e me lembro que preciso ir trabalhar.

------Confesso que não nasci para ser adulta, só porque ia brincar um pouco mais no parquinho o celular me lembra da vida real.

-----E nossa refeição nada fit chegou.

Enquanto Pedro foi atender a porta, fui tomar um banho rápido.

-----Delícia hein?

-----Concordo plenamente.

Pedro não diz mais nada avançando contra minha boca, passeando suas mãos fortes contra meu seio de forma rude e passo uma perna envolta de seu quadril em busca de algum alívio já que seu toque e beijo me acenderam sem muito esforço.

Pedro segura meu queixo e puxa meu cabelo para trás e estou submissa as suas ações.

Descendo a mão que estava em meu cabelo para minhas costas, sua boca esperta desce sugando meu seio extraindo de mim qualquer linha de raciocínio.

Sua barba desce arrepiando o caminho entre os seios e a barriga e então tenho a perna direita em seus ombros, as costas contra a parede e sua boca apreciando minha boceta.

Uma boca que nasceu para chupar boceta com certeza, sugando meu clitóris me fazendo convulsionar sob seu olhar penetrante me desfaço.

------Mais um?

------Se for rápido estou aceitando.

Pedro me vira de frente para parede segurando minha cintura em contato com seu corpo sou penetrada mais um vez e estou no céu.

"Quando perder esse pedaço de mau caminho vai dar trabalho de achar outra foda igual."

Pensei segundos antes de ser atropelada por outro orgasmo ainda mais intenso.

Com um carinho e delicadeza ainda NÃO demonstrada, Pedro pega o sabonete me banhando pedaço por pedaço.

-----Tô fudida.

-----Por que?

------Você me faz esquecer das coisas.

Comemos pão e salada de fruta e engoli um suco natural rapidinho antes de descermos praticamente correndo em busca do carro do Pedro.

Assim que sai do banho havia pedido para Jaque levar uma calça e um uniforme para mim e só assim não me atrasei em excesso, só 3 minutos.

Abro a padaria e Pedro esta lá como primeiro cliente.

-----Vou levar um bolo e seu número para garantir contato.

Dou um tapa na minha testa e entendo que se Pedro não mandou mensagem é porque não tinha meu número.

Pego o bolo de iogurte que ele me pediu anoto rapidamente meu número.

----- Muito obrigada por tudo.

-----Valeu a pena cada segundo. Partiu, Podepa cachorra?

-----Vai lá Perigotoso.

Queria agarrar e beijá-lo ali mesmo, mas preciso do meu emprego.

------Tá com cara de bem comida safada!

----Jaque quando esse conto acabar, estarei fodida e mal paga.

-----NÃO pense no e se ou no quando, ele não parece o tipo de cara que não está nem ai pra VOCÊ.

Sorrio querendo muito acreditar nessas palavras e depois não tiro o sorriso dos lábios de satisfação, durante o dia todo e antes de dormir recebo um SMS.

" Boa noite maluquinha, dorme com Deus."

E realmente sinto uma paz dormindo como se sentisse o sorriso dele em mim, sem sequer perceber que a adrenalina da presença dele me fez ficar acordada mais de 24 horas.

"Na rua lateral dos meus pais, há um homem de atitudes estranhas.

Tento passar tão despercebida quanto andar rápido.

Quando passo pelo homem, sinto um puxão no meu cabelo que me faz cair de bunda no chão e sinto sem conseguir abrir os olhos murros na cara e chutes que me faziam urrar de dor.

Mentalizo Pedro, para me ajudar e ele aparece tirando o cara de cima de mim e choro de alivio."

Acordo do sonho sentindo como se fosse algo real e passando as mãos em meus olhos percebo que estão molhados.

-----Só posso estar ficando louca.

Olho no celular e já são 4 e 30 da manhã.

"Sonhei com VOCÊ. "

Em questão de segundos a resposta para a minha mensagem.

"Algum sonho erótico? "

Sorrio e respondo.

"Você era meu justiceiro particular. "

"As ordens maluquinha."