MY CHAOS

Doze

Owen James me levou no parque. Eu não havia vindo aqui com as meninas, então fiquei meio deslumbrada.
Era lindo e colorido. Cheio de luzes e brinquedos que me fizeram parecer uma criancinha.
Comi algumas porcarias e andei na maioria dos brinquedos.

— você não cansa não?

— você não é atleta?— sorri num desafio mudo.

Ele arqueou a sobrancelha e sorriu maneando a cabeça.
Entrei na casa de espelhos sabendo que ele vinha atrás. Não tinha ninguém e era meio assustador, mas eu estava feliz por estar lá e pela ideia em minha mente.

Me virei o encarando enquanto seu olhar era algo mais observador em minha direção. Como se tentasse adivinhar minha próxima reação.

— pare de rir assim.

— assim como?— me fiz de inocente.

— como se fosse o coringa.

O encarei e rolei os olhos rindo de seguida.

— não sei porque age assim, mas, cansei de ouvir sua boca falar merda.

— quer que eu fale o que com você agindo assim?

— por mim gemer está de bom tamanho.

Me ajoelhei em sua frente e seu semblante pareceu entender já que a confusão se dissipou.

Toquei sua calça a desabotoado e ele segurou firme minhas mãos.

— sabe o que está fazendo?

— na verdade, espero sua ajuda.— tentei evitar a timidez.

Owen soltou minhas mãos e tocou meu rosto de forma carinhosa. Dei um sorriso leve e continuei tirando sua calça até que ele caísse no chão. Encontrei a saliência em sua cueca boxer e respirei fundo a descendo.

O membro antes visto em alguns vídeos saltou em minha frente me fazendo inclinar a cabeça para trás. Encarei Owen que se mantinha inexpressivo.

O toquei com uma mão sentido pequenas veias pulsantes e arfei. Passei a língua nos lábios e o coloquei na boca.

— cuidado para não se engasgar e cuidado com os dentes.— assenti.

No final, eu achei que não fui mal, já que ele teve um orgasmo, apertou meus cabelos os puxando e gemeu. Sorri satisfeita e me levantei procuramos um lenço em meu bolso para limpar a boca e minha roupa que havia sujado um pouco.

— você não parecia um anjo me chupando. Não um anjo bom.

— isso é problema?— o encarei.

Ele é sua psicose com anjos.

— não. Eu gosto assim.

Eliminou o espaço entre nós e colou nossas bocas.

— é melhor eu ir para casa.

Ele assentiu.

…

Entrei pela janela vendo o carro partir. Owen havia me buscado de carro, porém era ele quem dirigia. Foi uma noite agradável.

— onde a senhorita estava?

Meu corpo gelou ao ouvir a voz de mamãe. Me virei lentamente tentando pensar rápido numa resposta.

Mamãe estava seria. Me encarava esperando pela resposta que não queria dar. Nunca havia fugido ou feito algo sem sua autorização. Nem mentido.

Mas havia uma primeira vez para tudo.

— a senhora não estava dormindo?— enrolei.

— onde e com quem estava, Katherine McCallister? Eu sei que não eram as meninas, então…

— mãe..

— quem é o garoto?

— garoto mãe? Que garoto?— andei até o guarda roupa procurando meu pijama e entrei no banheiro me trocando. Ela não podia ver as marcas.

— pare de enrolar Katherine. O que está acontecendo? Você está estranha, pensativa, as vezes com ataques de raiva repentinas. — mamãe suspirou.— eu só quero que me conte. Confie em sua mãe.

Meu coração quase quebrou ouvindo aquilo. Eu e mamãe sempre fomos unidas. Eu contava tudo para ela, mas não sabia como contar que estava tendo um suposto caso amoroso com o filho de seu patrão e que esse era bem estranho.

Suspirei e me meti na cama me cobrindo.

— mãe, não foi nada ok?! Foi apenas uma aventura adolescente. Eu nunca havia feito e não vai voltar a se repetir.

Mamãe me encarou por um tempo e depois deixou o ar escapar lentamente assentindo.

— tudo bem, meu amor.— andou até a cama e beijou o topo de minha cabeça.— durma bem.