Dezasseis

284 12 0
                                    

Eu queria realmente comemorar aquele dia, eu simplesmente achava que nos mereciamos. Então, Broke ofereceu sua casa para nossa pequena festa particular e chamou algumas pessoas lá da escola.
Aquilo havia sido uma conquista.

— vais beber?— Hayley me encarou.

— vou.— sorrir.— me dê uma coisa que eu goste.

Hayley me entregou um copo com uma bebida azul e sorriu indo para pista improvisada com Broke.

— hey.— Owen apareceu em minha frente e o encarei. Ele não havia sido convidado, eu sei.— ainda não falando comigo?

— querias o quê depois da merda daquele showzinho?

Ele soltou um risinho baixo.

— me desculpa por aquilo, anjo eu tive um motivo.

— que motivo?— perguntei incrédula.— você fez isso meses atrás lembra? E continua fazendo.

— eu pedi desculpa!

— desculpar não é esquecer.

— você também não facilita.

— James, pegue a porra de um prato e jogue no chão. Quando ele estiver quebrado peça desculpas e veja se ele volta ao normal.

Owen ficou calado por um tempo e aproveitei para examinar seu rosto arrependido. Desci meus olhos sobre seu corpo; ele estava bonito como sempre.

Segurou em minha mão com delicadeza e me puxou em direção a área da piscina.

— para onde vamos?— perguntei com cuidado para não derrubar a bebida que estava realmente deliciosa.

— você estava muito gostosa hoje.— falou me encostando na parede num local afastado.

Ele se colocou entre minhas pernas e mordeu meu pescoço. Gemi apertando o copo na mão.

— eu gostei de ver esse uniforme das líderes em você, mas não gostei do que ouvi sobre.

— que foi que ouviu?— me arrepiei quando ele segurou minha coxa para cima.

— eu odeio que eles comentem sobre você. Você é minha!

Meu cérebro só relacionou a frase no sentido completamente malicioso.
Eu levantei seu rosto que chupava minha pele e o beijei ferozmente esquecendo sobre tudo o que havia ocorrido.
Owen apertou minha coxa e depois bateu na mesma deslizando a mão para minha bunda dentro da saia.
Me esfreguei contra ele causando um maior atrito entre nossas intimidades.

— você vai me fazer te comer aqui.— ele grunhiu.

Parei para o encarar em cada detalhe desde o sinal fofo em seu queixo até seus olhos. Toquei seu rosto ignorando o questionamento sobre o relacionamento problemático que tínhamos. Poderia ser mais fácil.

Me afastei com o susto quando uma sombra apareceu atrás de nós.

— Broke..

Ele nos encarou e senti o suspiro de Owen atrás de mim.

— então é verdade?

Engoli em seco o encarando. Eu sabia que podia confiar nele, mas estava com medo de ser reação.

— Owen só,_ ele suspirou— só não a machuque ok?

Ele continuou inexpressivo. Não assentiu nem negou. Broke nos deu uma última olhada e saiu.

— merda!

Encarei Owen.

— ele não vai contar se é isso que te incomoda.— falei me afastando.

— não é isso. — tirou a chave do carro do bolso e suspirou.— vamos para casa.

Owen me puxou até sairmos da festa. Ele dirigiu rapidamente até a mansão e eu só sentia a adrenalina aumentar.
Entrei soltando alguns risinhos e quase quebrei um vaso de dona Helena.

— quanto bebeu?

— um copo.— falei firme.— eu não estou bêbada, só estou animada com tudo isso.

— tudo o quê?— me puxou pela escada.

— eu quero tirar sua roupa.

Ele riu tentando abaixar o som mordendo o lábio, estava escuro mas eu vi.
Entrei em seu quarto chutando os tênis e tirei a blusa o puxando para mim.

— eu adoro sua animação.— ele debochou.

— cala a boca!

O empurrei na cama e comecei a puxar os botões da camisa até ver qualquer sinal de pele. Sorri e toquei sua barriga durinha me inclinando para o lamber.
Owen levou as mãos ao fecho de meu sutiãn e o tirou segurando meus seios de seguida e os apertando entre o indicador e o polegar.

— hummm…— gemi mordendo o lábio. Eu não sabia se sorria ou gemia.— seus pais estão?— perguntei me mexendo sobre seu quadril.

— eu não faço ideia.

Ele me virou se colocando sobre mim. Puxou minhas pernas as beijando e mordendo levemente até chegar na saia que deslizou lentamente por elas.

— nós vamos transar.

— isso não foi uma pergunta.— ele me encarou e eu assenti mordendo o lábio.

— eu quero.

James sorriu e puxou minha calcinha afastando minhas pernas quando as fechei.
Seus olhos queimaram sobre minha pele e a vergonha me atingiu forte.

— para com isso!

— você é linda.

— e você parece que tem um irmão gémeo ou dupla personalidade.— rolei os olhos.— vai me chupar ou não?

Ele riu e se inclinou colocando sua cabeça entre minhas pernas para me fazer ter o primeiro orgasmo apenas com o magnífico trabalho de sua língua, dentes, lábios e dedos.

— tira.— toquei seu boxer com a ponta do pé.

Owen tirou o boxer deixando seu membro saltar da mesma e pegou a embalagem prateada em seu criado mudo. Se pôs sobre mim e mordi o lábio fechando os olhos.

— relaxa.— ele falou contra minha pele.

Maneei a cabeça positivam e senti a dor vir forte quando ele começou a empurrar.

— J-James. Dói!

— depois passa.

Uma lágrima escapou de meus olhos e foquei os olhos no teto tentando esquecer a dor.
Após um tempo seus movimentos começaram a ficar melhor e menos doloridos.

— posso aumentar?

Eu gemi e ele aceitou isso como um sim. Seus movimentos aumentaram dentro de mim e entrelacei as pernas em seu quadril sentindo um pouco do prazer. Mas o incómodo ainda estava la.

Quando tive o segundo orgasmo da noite eu tive a certeza que não queria parar. James me colocou sobre ele e sentei devagar em seu membro sentindo a dor incomodar muito. Arfei e tentei me acostumar com aquilo. Comecei a mexer novamente querendo sentir mais do que havia sentido antes.
Meus seios pulavam em sua frente e ele se inclinava para beijá-los e chupar minha pele. Em algum período eu cheguei a gemer descontroladamente tanto pela dor incómoda quanto pelo prazer que veio depois.

Nos deitamos ofegantes e eu praticamente não pude mexer as pernas.

— ainda dói?

— sim.

— me deixa ver.

Tentei fechar as pernas mas novamente ela as afastou. Owen me encarou e depois limpou minhas pernas com o lençol.

— vou ter que te levantar.

— porque?

— vou trocar o lençol.

Ele me colocou em sua poltrona e pude ver a enorme marca de sangue no lençol branco.

— aquilo não sai!— falei assustada.

— compro outra.

James me colocou de volta na cama e nos cobriu apagando a luz do pequeno candeeiro. Seu corpo puxou o meu ignorando o meu protesto de desconforto e acabamos por dormir.

MY CHAOS Onde histórias criam vida. Descubra agora