Capitulo dedicado a GabiLupin137 que tem me incentivado MUITO a escrever. (obrigada por isso, amo você.)
—Então me mostre.
—Frank, eu...Te mostrar?
Minha mente lutou contra meu corpo após aquele pedido. Era errado, mas eu queria tanto mostrar-lhe as pequenas coisas boas da vida, e aquilo era uma dessas coisas. Recebi um aceno e um sorriso encorajador como resposta, mas não falei nada. Eu não tinha muito o que falar, era mais o que fazer. E mesmo com todos os meus princípios morais dizendo: NÃO!, eu o chamei até mim, pedindo que ele sentasse no chão, a minha frente.
—O que eu faço agora, Gee?
—Feche os olhos.
Frank era obediente, e isso era o tipo de coisa que mexia comigo de uma forma mais íntima, era quase um fetiche. Seus olhos fecharam e tudo que restou foram meu nervosismo e minha vontade de fazer aquilo. Me aproximei um pouco mais, levando uma das mãos até seu rosto e o acariciando levemente.
—Apenas aproveite as sensações, okay?
Seus lábios ficaram entreabertos enquanto ele fez um simples movimento afirmativo com a cabeça. Deslizei minha mão até aquela região, sentindo a pele macia e quente que me esperava. Por alguns instantes, fiquei apenas observando sua expressão enquanto minha pele se encontrava com a sua. Poderia ficar assim por algumas horas, não fosse minha vontade de beija-ló.
Me aproximei de Frank o suficiente para nossas respirações aceleradas se chocarem. Levei uma de minhas mãos até sua nuca, o fazendo se aproximar ainda mais de meu rosto.
—Se não gostar, pode se afastar.
Falei antes de juntar nossos lábios. Posso dizer que tinha bastante experiência com beijos, experiências muito boas, aliás; mas nenhuma delas conseguia se comparar a sensação que aquele gesto causou em mim. Beijar Frank era uma coisa totalmente nova, era como sentir um choque por todo meu corpo e pedir a Deus que aquele momento durasse muito, talvez para sempre.
Comecei com movimentos lentos, aquilo era bom demais para ter pressa. Já seus movimentos eram meio desajeitados, mas não de uma forma ruim; eram totalmente adoráveis e, com mais alguma prática, ficariam perfeitos. Enquanto minha boca se movimentava junto a de Frank, percebi o quanto eu estava ansioso por aquilo. Eu queria tanto aquele beijo que não me dei conta de avisa-lo que precisava respirar enquanto o fazia.
Nosso momento foi interrompido quando Frank se afastou, rapidamente, procurando o ar que lhe escapará dos pulmões. Corei ao perceber aquilo e me senti profundamente mal por ter aderido aquela ideia.
—Me desculpe, Frank...
—Não, eu quero mais. Só me lembre de respirar da próxima vez.
E com um sorriso, Frank avançou sobre meu colo, entrelaçando suas pernas em minha cintura antes de começarmos outro beijo. Dessa vez, seus movimentos se encaixaram um pouco melhor com os meus e senti que poderia acrescentar algumas coisas, como línguas e algumas carícias. Pedi passagem para fazer isso, e no segundo seguinte, estávamos num beijo meio babado enquanto Frank ficava desesperado por mais, tentando imitar meus movimentos. Suas mãos pequenas estavam em minha blusa, puxando-a como bastante força, enquanto as minhas estavam passeado por seus cabelos e cintura.
Aquela era, com toda certeza, uma ótima posição para beijar; mas não naquele momento. O desespero de Frank em deixar nossas bocas sempre juntas, o fazia se mexer um pouco sobre meu colo, me deixando com um enorme problema entre as pernas. Tentei pensar em alguma coisa broxante mas era impossível com ele ali.
Apertei sua cintura com um pouco de força, o fazendo ficar parado, mas minha ação trouxe um efeito contrário e Frank soltou um gemido abafado por nosso beijo. Era tarde demais, eu já estava fodidamente duro dentro das calças apertadas.
Frank afastou nossos lábios com um sorriso ofegante no rosto enquanto me olhava com seus enormes olhos brilhantes. Aquele momento, para mim, era o mais perto de chegar ao céu.
—Obrigado Gee...
—Você gostou?
—Eu adorei... tudo.
Os olhos âmbares foram de encontro ao volume em minha calça e minhas bochechas coraram com aquilo. Frank tentou mover-se em meu colo outra vez, mas o impedi. Ele era novo demais e inexperiente pra saber que aquilo teria consequências se continuasse. Eu era o adulto ali e o responsável por manter as coisas nos eixos.
—Se comporte, Frank.
—Mas...
—Mas nada, já está bom por hoje.
—Então amanhã teremos mais?
Toda minha mente me xingava por estar resistindo, mas eu sabia que seria errado usa-lo daquela forma que eu tanto queria. Frank não fazia ideia do caos que estava causando em mim naquele momento.
—Não sei, Frank. Descanse um pouco okay? tenho que voltar ao trabalho antes que sintam minha falta.
Frank levantou-se de meu colo, ajeitando sua roupa enquanto eu fazia o mesmo. Por mim, ficaria com ele pelo resto do dia, e talvez noite, mas tinha varias coisas para fazer e sabia que logo Ray ou Lindsey me procurariam.
—Até amanhã, Frank.
Disse enquanto caminhava até a saída. Precisava sair logo daquela sala ou não conseguiria mais ficar distante daquele pequeno corpo tão...perfeito? não sei. Não encontro um adjetivo que seja suficiente para definir Frank.
—Espera Gee!
Me virei olhando em sua direção, e seu corpo foi jogado ao meu, deixando os braços ao redor do meu pescoço e as pernas envoltas em minha cintura. Segurei-o sem muitos esforços: seu corpo era pequeno o suficiente para pesar pouco.
—O que está fazendo, Frank?
E outra vez, os lábios doces e serenos dele se encontraram com os meus. Era como uma dança cheia de movimentos não ensaiados, mas mesmo assim, esplêndida. Mal sabia eu que ficaria viciado naqueles simples momentos com os toques de Frank.
—Até amanhã, Gee.
E com isso pude voltar a minha sala, um tanto desajeitado e muito feliz. Era visível a qualquer pessoa que eu estava num dos meus melhores momentos. Visível até demais, pois fui atingindo com varias perguntas que me deixaram sem jeito e sem respostas convincentes.
—Porque toda essa animação, Gerard?
Lindsey estava curiosa, como todos ali. Havia me parado no corredor bem próximo de nossa sala apenas para me perguntar sobre aquilo. O que? Eu não podia ter alguns momentos legais como qualquer pessoa normal? Não que eu fosse uma, é claro.
—Não é nada, só estou... bem? é, estou bem.
muito bem, aliás.
Bem o suficiente para sonhar com Frank a noite toda e acordar excitado o bastante para ter de tomar um banho gelado durante a madrugada fria, para me livrar daquilo.
Meu coração estava aquecido, mas meu cérebro me perguntava sempre o que eu estava fazendo com aquela criatura tão frágil e tão inocente. Eu me sentia extremamente mal com meus atos, mas só conseguia pensar em como seria bom repeti-lós mais vezes.
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—Oi amores, como vocês estão?
—Capítulo curto porque o dia foi corrido e estou trabalhando em outra história (nem sei se vou postar, mas...)
—Pretendia fazer um capitulo hot por aqui, MAS, optei por ir por partes, como faria o Jack Estripador, rs.
—Espero que tenham gostado :)
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Famous Last Words ||Frerard||
Fanfiction"Nothing you can say can stop me going home" A Nasa, uma agência do Governo Federal dos Estados Unidos responsável por pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial, mantém um alienígena em cativeiro. Em meio a todos o...