Only Your Babygirl - Camren (Finalizada)

a long day

Estacionei de frente a escola de Camila, e corri até a entrada onde fui recebida por um pequeno corpo que bateu contra o meu, e não me soltou mais.

Camila só chorava,e eu sabia que ela precisava se acalmar, então me dirigi a uma pequena pracinha que havia perto da escola com a menina em meu colo.

Ali, cercadas por grama e crianças brincando ao nosso redor, me sentei em um banco en frente a um parquinho, e segurei o rosto de Camila para que a mesma olhasse para mim.

-Você está se sentindo bem? -Perguntei, e ela assentiu lentamente com um bico nos lábios. Seu queixo tremia, denunciando que ela estava prestes a chorar novamente. -Quer conversar sobre isso? -Perguntei, mas Camila negou novamente.

Suspirei, e acariciei os cabelos da menina, que deitou sua cabeça em meu peito, e ficou quietinha ali como se sua vida dependesse disso.

-Amor, o que você acha de ir brincar um pouco no parquinho? -Perguntei, tentando animar Camila; mas a menina simplesmente não queria me soltar; pior, nem se quer se mexia.

-Baby quer ser bebê hoje, mom. -Disse a pequena, quase em um sussurro.

-Mas você é o meu bebê todos os dias, meu amor. -Falei, e Camila respirou fundo. Ela matinha seus olhos fechados, fazendo meu  peito se fechar diante daquela cena. Era péssimo ver minha baby tão chateada. É claro que eu queria perguntar o que havia acontecido, mas se ela não estava pronta, eu iria respeitar.

-Mila quer ser seu bebê hoje, mom. -Falou com uma voz mais manhosa que o comum, e me abraçou forte, voltando a chorar baixinho em meu ombro.

Abracei o pequeno corpo da minha babygirl, e me levantei do banco com ela, seguindo para uma sorveteria que ficava do outro lado da rua.

-O que acha de tomarmos um sorvete, hum?! -Perguntei, e Camila lançou um sorriso sapeca em minha direção. Nada vence o poder do sorvete. -Que tal uma banana split?

-Mila quer, mommy! Mila quer! -Disse Camila, com o humor completamente diferente, me fazendo sorrir. Talvez ela só precisasse de um pouco mais de atenção da minha parte para sentir-se melhor.

-Hey! Não era você o meu bebê? Bebês não falam hein! -Soltei brincando, e Camila sorriu com a lingua entre os dentes.

-Mila é um bebê diferente. -Disse a latina, sentando em meu colo de lado, e colocando uma das mãos em meu seio.

-Camila! -A repreendi, mas a mesma resmungou ameaçando chorar, o que me fez segurar o rosto da mesma e deixar um selinho demorado em seus lábios. -Te dou seu mamá em casa, amor.

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Estávamos assistindo coraline pela terceira vez naquela semana. Camila conseguia se assustar durante todas as vezes, o que me fazia rir, mas não posso nrgar que tenho um certo receio de assisti-lo. O primeiro trauma de infância a gente nunca esquece.

-O que acha de comermos agora, hum?! -Perguntei, e Camila assentiu animada, me puxando para perto e me abraçando forte logo em seguida. -Amor, a mommy vai te dar um banho, e nós vamos jantar, tudo bem?!

-Baby não quer banho, mom. -Reclamou Camila manhosamente, mas já estava tarde, e se demorasse mais, o tempo oroa esfriar muito. Não queria ver minha namorada doente.

Entrei no quarto de Camila, e a deitei em sua cama, começando a despi-la. Abri o feiche de seu sutiã, e logo o tirei; assim como sua calcinha, que logo era uma peça inexistente em seu corpo.

-Mom, a Mila é bonita? -Perguntou Camila, concentrada em sua chupeta que era com o que ela brincava.

-Claro, princesa. Você é muito mais do que só maravilhosa. -Deixei um selinho em seus lábios.

Tomei Camila em meu colo, e a levei para o banheiro, onde esperamos prováveis dez minutos, até que a banheira ficasse com a água na temperatura certa.

Coloquei Camila sentada na banheira, e levei alguns brinquedos para a pequena aproveitar melhor seu banho.

-Vou descer e preparar algo para comermos enquanto você toma banho, tá amor?! -Perguntei, mas Camila me olhou com um bico nos lábios. -Se a mommy não descer, a baby não vai tomar seu leitinho rosa.

-Tá mom, pode ir. -Falou com uma expressão chateada.

-Meu amor, a mommy tá aqui com você. São só quinze minutos; linda. -Falei em meio a uma risada solitaria, já que Camila apenas me olhava emburrada.

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Haviamos comido, assistido a mais um filme, e naquele momento eu estava levando Camila para seu quarto, quando a campainha tocou. Minha baby estava sonolenta, e eu já estava pronta para coloca-la na cama, quando me deparei com Dinah, Normani, Ally, Louis, Harry e Demi na minha porta. Arregalei os em descrença, Mas logo eles estavam na minha sala de estar.

-Estava com saudade de você, chee. -Disse Dinah para Camila, que logo correu em sua direção.

Fui em direção a Ally, e deixei um beijo no alto de sua cabeça.  Sentia tanta falta da minha baixinha. A mesma costumava ser minha melgor amiga desde a infância.

Louis correu para o meu colo, e eu logo o peguei, me sentando no sofá com o mesmo.

-Tia, o daddy deu um unicónio gandão plo
Lou. Aquedita? -Disse o menino, me fazendo sorrir diante de tanta fofura.

-E você gostou muito? -Perguntei, começando a fazer cócegas na barriga do mesmo, que iniciou uma sessão de gargalhadas.

Minutos se passaram, até que dei falta de Camila. A menina não estava mais entre nós, o que me deixou preocupada.

Subi as escadas, e a encontrei encolhida no último degrau. Sorri em direção a menina, mas ela nem se auer se mexeu.

-O que foi princesa? -Perguntei, mas ela não disse nada. -Camz? Ei! -Tentei novamente, mas tudo o que eu podia perceber de reação dela, eram lágrimas que insistiam em escorrer.

-Voxê tlocou a baby. -Disse, iniciando um choro mais desesperado, o que me fez respirar fundo. Era necessário muita paciência para se ser mommy.

-Meu amor, do que você tá falando? -Perguntei, mas a menina não se calava, então me sentei ao seu lado, e esperei até que ela se acalmasse.

-Mommy tava com o Lou e nem quis saber da neném. -Disse, e eu suspirei pela décima vez em menos de cinco minutos. Eu realmente estava cansada. Sentia todo o meu corpo latejar. Havia sido um longo dia.

-Eu só quero você, Camila. É só você a minha baby. Agora para com isso, porque eu realmente não estou bem agora. -Falei, e Camila assentiu ainda chateada.

Puxei a menor para o meu colo, e desci para a sala, com Camila agarrada ao mei corpo.

Eu queria perguntar o porque de todos estarem ali, mas eu me sentia tão fucking cansada, que meu raciocinio já estava mais lento do que pessoas que fumam maconha por 40 anos.

Antes de perceber, eu já estava dormindo.