🔞 Uma promessa de vingança.
Eu avisei que eu não tinha um coração; disse para não confiar em mim, mas mesmo assim Luke achou que eu poderia ser salva...
Em um enredo drástico da vida, eu estava destruindo sua família e ele estava tentando encontra...
Desço para a sala e não vejo meu pai, tinha se passado exatamente duas semanas depois do ocorrido, e bom eu e meu pai quase não nos falávamos, eu nem mesmo sei como que um grande buraco negro se criou entre nós. Eu ficava a maior parte do tempo trancada em meu quarto e evitava ao Máximo me olhar no espelho, alguns hematomas ainda estavam presente e aquela maldita queimadura que eu sabia que nunca mais iria sair, eu olhava para ela no banho e eu chorava me lembrando de cada maldito momento que havia passado com Anton.
Bom na escola Irina fazia da minha vida um inferno, entretanto eu não a culpava meu pai havia prendido seu irmão e eu não sabia se ela tinha conhecimento de tudo que Anton me fez passar, no dia que eu fui encontrada descobri que era vinte e sete de outubro, o dia do meu aniversario de dezessete anos que eventualmente passei em uma cama de hospital me recuperando .
Meu pai só se focava no julgamento e não me falava nada do mesmo, o que eu escutei atrás da porta foi que o irmão mais velho de Anton tinha chegado e não deixaria o irmão ficar na cadeia, eu o mataria se ele não ficasse lá, só eu sei os pesadelos que ainda tenho ou quando estou na rua e o vejo me seguindo e começo a correr como uma maluca, eu não merecia passar por isso, não merecia viver uma vida de medo que a cada esquina que eu olhasse vise Anton vindo me pegar.
Fico trancada no meu quarto como tem sido desde sequestro mexendo no meu celular, quando ele apita com uma mensagem de Masha quando abro sua mensagem o que leio me faz gelar.
"Eu sei que me odeia, mas queria te avisar que Anton saiu do julgamento apenas tendo que fazer algumas ações voluntárias eu não sei o que ele vai fazer, se vai ir até você terminar o serviço então fique alerta." Sinto minha boca secar e as lágrimas caírem silenciosas e torturante. Como se o choro me sufocasse.
Levanto-me da cama e corro para trancar a porta do meu quarto e depois me sento no chão me encolhendo e me abraçando como se de algum modo pudesse me proteger.
Depois de passar um longo tempo naquela posição decido deitar um pouco fico ali imóvel olhando para o nada e tentando não pensar no mostro do Anton, não vejo quando meu pai chega e não o encontro pela manhã, algo me diz que seria assim por muito mais tempo.
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Olho para a árvore pequena que eu havia montado em meu quarto, já era Natal e eu nem acreditava, o tempo passou lentamente, eu estava sozinha quase o tempo todo, meu pai mal falava comigo e eu bem. Eu também não tentava, éramos dois estranhos morando juntos. De dia ele trabalhava e a noite ia para o cassino jogar e beber. Saia antes que eu acordasse e voltava quando eu já estava dormindo.
Hoje era dia vinte e quatro e eu estava sozinha em casa e de pijama parece que comemorar o Natal não seria tão bom hoje solto uma pequena risada amarga com meu pensamento.
Ainda bem que entrei de férias então não vi mais Irina e graças a Deus nem Anton, estou perdida em meus pensamentos quando escuto a porta abrir corro para fora e vejo meu pai entrando ele parece sóbrio me olha por um momento e depois entra para seu escritório e eu apenas volto para meu quarto, ponho um fone e me perco em minhas músicas até que escuto um barulho como se fosse um tiro.
