CAPÍTULO CINQÜENTA E TRÊS

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Mais um capítulo amore.

Eu e Nana desejamos um feliz dia das mães para todas as mamães  leitoras.

Um beijão e eu e Nana  não estamos preparadas para dizer adeus a Angel e Luke .

L U K E

Observo o corpo do meu irmão no chão e eu não consigo sair do lugar,eu não sinto nada e nem sei como vim parar ao lado de Anton de joelho sob seu sangue

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Observo o corpo do meu irmão no chão e eu não consigo sair do lugar,eu não sinto nada e nem sei como vim parar ao lado de Anton de joelho sob seu sangue .Os olhos azuis sem vida me atormentam tanto quanto a dor lancinante que se estalou no meu peito, um soluço rasga o silêncio junto com que restou do meu coração.

Eu tinha atirado em Anton ...e agora ele estava morto.

Meu irmãozinho....

Porra!!!!!!!!

Eu sinto uma mão tocar em meu ombro e alguém se abaixar em minha frente tampando parcialmente a imagem de Anton, de soslaio percebo que é Angel. Não reajo quando ela passa os dedos em meus cabelos, na verdade só a reconheço pelo seu perfume, minha cabeça me impede de agir ou pensar no momento.

—Luke, olhe para mim—fala ela e eu o faço, seus olhos brilharam como se as lágrimas insistissem em sair deles — Vamos ir embora. —Pede e eu nego firmemente.

—Vá, quero ficar—Murmuro quando consigo achar minha voz e Angel seca minhas lágrimas enquanto pega a arma que continuava em minhas mãos.

—Eu não vou deixar você sozinho — sua voz tem um tom de preocupado.

—Saia Angelita, eu quero ficar sozinho ,porra! —Rosno a fazendo estremecer de leve e engoli em seco—Agora, vá embora e me deixe em paz! — Com isso ela se esforça para ficar de pé e sai sem dizer mais uma palavra.

Com a certeza que ela está fora da casa eu rastejo até o corpo do meu irmão e o puxo para meu colo o abraçando forte enquanto soluço alto. Minha cabeça rodopia com avalanche de lembranças que fizemos juntos no decorrer dos anos, e uma especial vem para que a culpa se alastre mais forte que um vírus letal.

"Era uma noite fria como de costume e eu já havia ficado de castigo durante três dias e três noites em uma casinha nos fundos de nossa casa, sem quase comida e pouquíssima água tendo que dormir no chão frio morfado, esse era apenas mais um resultado de minha rebeldia ,meu corpo tremia de frio enquanto eu me encolhia tentando me aquecer um pouquinho sequer, quando escuto a porta sendo aberta devagar e Anton passar por ela, ele tinha um cobertor e comida nas mão , ele se aproxima de mim e me cobre, sentar-se em minha frente enquanto me sento pegando a comida que ele trouxe e começo a comer sobre seu olhar atento.

RAINHA DA VINGANÇAOnde histórias criam vida. Descubra agora