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L U K E

- Sete minutos no paraíso? - rio irónico. - De vocês só podia ser esse jogo.

Mania do Michael. Para ele perder um jogo ou ser chamado de fraco é impensável, pior ainda, odeia o Thomas. Agora vamos ter de jogar este jogo, que de certeza vai dar merda. É ridículo.

- Uma vez que já aceitaram, não podem sair. - James sorri vitorioso.

- Podes apagar já esse sorriso, não o vais manter durante muito tempo. - ameaço, juntando a Michael.

- Vamos jogar amigavelmente. - Adam sorri.

- De amigos não têm nada. - Michael revira os olhos.

- Chega de provocações, vamos mas é jogar e acabar com esta porcaria. - Sarah revira os olhos.

- Felizmente há alguém inteligente, surpreendente, é um Clifford. - Thomas ri. - Por falar em Clifford, onde está a Crystal?

- De férias, bem longe de ti. - Michael sorri irónico.

- Alguém que rode a merda da garrafa. - Sarah reclama, visivelmente chateada. Ponho o braço por cima dos seus ombros.

- Tudo o que quiseres. - James pisca o olho a Sarah, rodando a garrafa.

A garrafa roda durante alguns parando em mim e, claramente, na pessoa mais previsível. O universo às vezes tem destas piadas que só ele ri. Tanta gente na roda, até podia ir com o James, pagava para isso, mas teve de calhar a Arzaylea.

- Começamos bem, não? - ironizo.

- Boa sorte. - Thomas troça, levantando a mão.

Levantamo-me e abro a porta da pequena dispensa ou armário do local. Deixo a Arzaylea entrar primeiro, fechando então a porta atrás de mim quando entro.

- Então... - Arzaylea começa, mas corto-a logo.

- Nem vale a pena dizeres alguma coisa. - falo, ligando o interruptor. Não há muita luz, mas a pequena lâmpada no teto é suficiente. Avisto uma cadeira, junto à porta onde entrámos e sento-me na mesma.

- Vamos ficar aqui? Calados, durante o tempo todo? - Arzaylea questiona, cruzando os braços.

- Sim, acho uma boa ideia. - imito os seus movimentos.

Arzaylea aproxima-se mais, pondo as mãos nos meus ombros. Senta-se no meu colo, sorrindo perversamente, fazendo-me revirar os olhos.

- Podias fazer outro tipo de coisas. - agarra a minha face com uma das suas mãos, tocando-me no queixo com o polegar.

- Ou tu podias sair de cima de mim. - agarro nos seus pulsos assim que sinto a sua outra mão a alcançar sítios que não devia, retirando-os do meu ombros e retirando o seu corpo do meu colo. Saio da cadeira e vou para a outra ponta do armário.

- Sabes que, ao fim de algum tempo, já não me vais resistir. - vem até mim lentamente.

- Oh, baby, ainda tens esperanças? - sorrio, ironizando de seguida. - Que amoroso.

Arzaylea revira os olhos e fica à minha frente, cruzando os braços e mantendo a sobrancelha levantada.

- O que é que queres? - falo num suspiro.

- O que eu quero? A ti. - sorri.

- Para uma rapariga como tu, estás a descer baixo. - deixo-a confusa. - Eu tenho namorada e mesmo depois de me traíres à cara podre continuas atrás de mim. Estás a descer de nível. Tu não és burra, acho que já conseguiste perceber que não vamos ter mais nada. - falo calmamente. - Deve haver muitos rapazes que querem estar contigo, vai ter com eles.

Story Of Another Us [1]² ★ 5SOS portugueseOnde histórias criam vida. Descubra agora