Intended Forging Destiny

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Então beije-me na boca e me liberte.

(Bite/ Troye Sivan)

—Você acabou comigo.— Magnus constatou, quando finalmente ambos caíram na cama depois de um verdadeiro banho. Alexander estava nos braços de Magnus, escondendo o rosto corado no pescoço do mesmo, mas não deixou de rir.— Ei, não ria! Ainda vou fazer você pagar por isso!

—Estou ansioso para esse momento.— Alec confessou enquanto eleva o seu rosto para olhar nos olhos, cobertos novamente pelo glamour, de Magnus. Seus sentimentos já não estavam tão agitados, ou sombrios… era apenas paz, uma paz chamada Magnus. Alexander por um momento se permitiu vagar novamente pelas memórias de minutos atrás, não conseguindo ignorar a repentina preocupação que o dominou.—Você está bem?... Quer que eu pegue alguma coisa ou…

—Ei, calma.—Magnus pediu, sorrindo timidamente.—Não foi nada demais… quero dizer, não está doendo tanto, você foi cuidadoso comigo… acho que ensinei bem.

—Bobo!—O caçador riu, se jogando novamente no calor do pescoço do feiticeiro ao ver o sorriso convencido.

—Ah vai… acho que nunca mais vou ver aquele banheiro como o mesmo!— Magus exclamou entre os risos. Aquilo era tão bom… tão natural. Ele não se lembrava quando foi a última vez em que ele se sentiu tão leve na presença de alguém que não tivesse sido apenas seu amigo.

A noite já marcava o céu do lado de fora, o quarto era apenas iluminado pelos abajures ao lado da cama, deixando o quarto com um luz sensualmente mistériosa, criando um clima a mais para o casal.

Alec aspirou o cheiro marcante de sândalo, deixando-se embalar por esse aroma que agora também estava impregnado em sua pele. Ele se sentia sonolento enquanto sentia os dedos de seu parceiro acariciarem a linha de sua coluna.

Como alguém podia julgar Magnus apenas por ele ter sangue de demônio? Ele era tão… ele, tão único… tão especial e carinhoso, fazia tão bem para si.

Sua mãe não tinha o direito de sequer propor que ele se afastasse! Alexander sentia que nunca mais seria o mesmo caso isso ocorresse.

—Eu contei para a minha mãe sobre nós.—Despejou, usando o indicador para fazer pequenos círculos no tórax dourado. —Não foi algo bom.

—O que ela falou?—Magnus perguntou, puxando um pouco o seu braço até que estivesse face a face com o maior, capturando a mão que lhe acariciava e entrelaçando seus dedos. Um encaixe perfeito.

—Muita merda… por assim dizer.—Resmungou, não tendo tanta coragem para levantar o olhar para os olhos atualmente castanhos. E acabou recebendo um zumbido para ele prosseguir.—Ela quer me casar, me casar por conveniência.

—É o que?!—Magnus se sobressaltou, assustando Alexander que acabou se sentando, sendo avidamente seguido pelo mais velho.— Desculpa… Eu acho que não escutei direito.

—Na verdade você escutou.—O moreno corrigiu, puxando as pernas, que estavam cobertas por um lençol de seda roxa, contra o peito, apoiando a cabeça ali para poder observar o asiático surpreso perto de si.— Uma ideia ridícula, que eu esperava do papai, não dela, não da mulher que defendia a família com unhas e dentes.

Algo em Magnus se apertou por um momento… Aquilo era verdade… realmente queriam casar o SEU destinado e namorado com outra pessoa? O quão louca Maryse era? Infernos! Não é porque o destinado dela ama outra pessoa que ela tem que estragar o relacionamento dos outros!

Seus olhos se concentraram no caçador, que ainda o encarava, os olhos cor de avelãs o analisando com cautela. A marca de Magnus por um momento se esquentou, como se quisesse lembrar que ela estava ali e que não iria sair dali… simplesmente porque ela era destinada a está ali.

Intended (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora