Destined to Win

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Queimando através da selva até o fim

Eu posso viver para sempre, irei me levantar de novo

Continue se levantando

(Champion/ Barns Courtney)

O clima no tribunal estava tenso, mais especificamente todos os shadowhunters, já Magnus se mantinha tranquilo… a sua preocupação no momento era o irmão do silêncio que vigiava os seus movimentos do lado oposto da espada alma, não o irmão do silêncio em si e sim a espada, ele nunca havia tocado no instrumento mortal… no momento ele nem queria, mas era assim que se faziam os juramento da corte, assim como no mundo mundano faziam com a bíblia.

—Eh… eu vou sobreviver se eu tocar nisso?—Pergunta, erguendo o olhar para o irmão do silêncio, que continuou com o seu voto de silêncio, e depois olhou para a shadowhunter velha sentada em uma espécie de trono, um pouco clichê na sua opinião.

—Apenas se você falar a verdade. — Respondeu, a contragosto, e nem uma sombra de sorriso nos lábios pintados de vermelho.

Ah, claro. Magnus lhe lança um sorriso sarcástico, tão amável como sempre… a idade realmente a deixou mais rabugenta.

Seu polegar foi o que teve o primeiro contato com o cabo de metal, sua mão logo envolvendo o ouro traçado, uma fraca onda de energia o invadidos, mágica… Ele sentiu por um momento a inquietação  de Alexander e ele não evitou um sorriso mínimo com os pensamentos interessantes que o seu anjo podia está tendo. No entanto, o seu sorriso morreu e a sua expressão se tornou mais séria quando o cristal no topo do cabo brilhou em vermelho… claro que a pedra tinha que brilhar, ele ergueu o olhar para o irmão do silêncio a sua frente, um claro sinal para ele não expressar nada naquele momento, não que fosse, mas não era uma informação espalhada para fora da ordem dos irmãos que ele era filho de um anjo caído.

Ele era realeza, mas ele se sentia um tanto sujo por isso.

—Eu, Magnus Bane. Prometo partir em defesa e… —Ele desviou o olhar para a Herondale que ainda mantinha a expressão, mal de desagrado. —… falar apenas verdade, buscando defender a minha cliente, Isabelle Sophie Lightwood.

Na primeira oportunidade Magnus soltou a espada, ele disse a verdade, mas ele não podia deixar de se sentir desconfortável com aquele cristal pulsante.

Após isso o julgamento se seguiu… tudo começou tão bem que Magnus já sabia que tinha o caso ganhou… até que ele disse a verdade, Imogen quer o Cálice e ela estava disposta a quebrar os acordos para ter um simples pista de onde ele poderia estar, isso que o irritava em alguns nephilins, a falta de consciência, achar que só eles estão certos antre todos.

—Quero fazer algumas perguntas a Lydia Branwell. —Magnus comunicou, atento a cada expressão Imogen, que não fazia o esforço de esconder, os lábios da mesma estavam franzidos em desgosto e contradição, mas fez sinal para que a loira viesse até ela.

A representante da Clave não o encarou, mas era evidente o esforço que a mulher fazia para tal. Ele apreciava o esforço.

—Faça as suas perguntas, senhor Bane. —A juíza sinalizou, um tanto cética.

—Sinceramente… —Começou, tentando não soar tão sarcástico ao continuar encarando a senhora. —Tenho apenas uma pergunta para a senhorita Branwell.—Informou antes de se voltar para a nephilim loira, que estava devidamente sentada em uma pomposa cadeira de metal trançado, a postura ereta de alguém que passou a vida lutando com demônios… e não era do modo figurativo.—Porque?

—Temo não ter entendido.

—Qual o motivo de você está acusando a minha cliente, se é evidente que a senhorita Lightwood apenas protegeu os acordos, que por sinal seria o estopim de uma futura guerra e que poderia causar ainda mais baixas entre os shadowhunters?

Intended (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora