Intended (Malec)

Destined By Own Destination

Talvez seja hora de deixar os velhos hábitos morrerem

Talvez seja hora de deixar os velhos hábitos morrerem

É preciso muito para mudar um homem

Caramba, é preciso muito para tentar

Talvez seja hora de deixar os velhos hábitos morrerem

(Maybe It’s Time/Bradley Cooper)

Alec deu dois toques na madeira da porta do escritório, escutando um sonoro “entre” vindo na sua mãe.

—A senhora queria falar comigo?—Perguntou, fechando a porta atrás de si, não se surpreendendo ao ver a mulher sentada, de olho em alguns documentos a sua frente.

—Você demorou. —,Maryse observou, franzindo o cenho. —Sabe que não tenho tempo para atrasos querido.

—Desculpe-me, eu estava conversando com a Izzy e acabei me distraindo.

—A manhã toda?—Uma das sobrancelhas negras se ergueram, dando mais vigor a aquele olhar desconfiado.

—N-Não.—Alec hesitou, xingando-se mentalmente por ter gaguejando.—Achei melhor patrulhar as ruas ao redor do instituto e um pouco além, já que a senhora parecia ocupada.— Ok, ele nunca foi muito bom em mentir… mas deu para o gasto.

—Sinto muito por não ter terminado a conversa mais cedo. —A matriarca não pareceu verdadeiramente culpada. —Era a secretaria da Clave, avisando que o representante deles chega pela manhã.

—Certo.—Alec concorda, não entusiasmado com a notícia.— E o motivo de eu ter sido chamado aqui é porque…

A mais velha suspirou, seus ombros tensos caindo como se ela estivesse cansada de algo. Os olhos dela por um momento pareceram hesitantes antes de prosseguir com a conversa.

—Temo que esse representante piore ainda mais a nossa imagem para com a Clave.— Desabafou, batendo nervosamente as unhas bem feitas na mesa mogno. —Consequentemente tirando seu pai e eu da diretoria.

—Precisamos apenas mostrar para eles que somos merecedores de continuar onde estamos.—Pontuou, sucinto.

—Não é assim tão fácil. Nosso nome já não tem tanto poder assim… eu tenho poucas opções para reverter isso, e confesso que não me agradam tanto… mas são necessárias.

—Como assim?—O mais alto franziu o cenho , cruzando os braços protetoramente a frente no corpo.

—Temos que fazer alianças com outras famílias. —A mulher explicou, não muito paciente.

—Espera aí… Você não está pensando no que eu acho que você está pensando, não é?—Por um momento Alec sentiu os seus olhos quase saltaram de suas órbitas. —Você quer oferecer a mão da Isabelle para um estranho?... Apenas pelo o nome da família?

—Não Alexander. —Alec fez careta ao ter o seu nome completo pronunciado.—Ninguém iria querer uma esposa como a sua irmã, uma mulher que se rebaixa ao ponto de se relacionar com submundanos.—O primogênito encarou a mãe, incrédulo. Maryse, sua mãe, estava tratando Isabelle como uma… vadia?

—Isabelle não é nenhuma vadia, mamãe, portanto não precisa falar dela como uma!—Ele protestou, ainda de braços cruzados, mas as suas feições mais duras. Izzy era alguém que gostava se divertir, dançar, beber, beijar, mas isso não dava o direito da sua mãe falar assim dá mais nova!