*Capitulo Bônus*

778 85 37
                                    

Pepper

Até que enfim pegamos o cara que tentou envenenar o Adam e a Chilli. Estou me controlando para não enfiar uma bala bem no meio da testa desse cretino.

-Quem mandou você fazer o serviço?

O agente Levi pergunta já irritado com o detento Paul.

-Eu já disse que eles não eram os alvos!

-E quem eram os verdadeiros alvos?

Pergunto vendo que o filho da mãe não vai ceder o nome do mandante.

-Ah eu não vou entregar assim ratinha. Vai ter que trabalhar mais pra isso.

"Nojento!" Sinto nojo e raiva da forma como ele fala comigo, mas não posso reagir preciso ser profissional se eu quiser minhas respostas.

-Só posso dizer que atingir aqueles dois... -Ele para e observa seus próprios dedos tamborilando na mesa de ferro. –deixou o alvo muito mais aflito e isso... divertiu bastante meus chefes.

O agente Levi repete a pergunta sobre quem são os chefes, mas não obtém respostas. Cansados de tanto interrogar esse babaca, resolvemos descansar pelo menos por uma noite.

*

Passar a noite em claro tentando entender quem seria o alvo que ficou aflito com o que aconteceu com o Adam e a Chilli só me deixou mais louca pra descobrir quem é o mandante. O pior é pensar em quantos inimigos eu tenho que possa estar fazendo isso, mas temos a chance do alvo não ser eu é claro. Chego à agência e sou interditada pelo Fredrik, o assistente.

-Precisam de você na penitenciaria. Caso urgente de ontem.

-Droga! Ta.

Saio apressada e não demoro a chegar. Os agentes me guiam até a cela onde o Paul Hall estava preso. Assim que chego, a cena me pega de surpresa. O cara esta pendurado por uma corda presa entre a janela e o beliche, um banco caído perto do seu pé poderia até indicar suicídio se suas unhas não estivessem vermelhas como se tivesse tentado arranhar alguém e lutado por sua vida.

-Detetive.

Um dos agentes me chama e me indica um canto da parede onde tem uma frase escrita em vermelho.

"O jogo só esta começando.. Ratinha!"

Engulo em seco olhando a frase e me recordando da forma como o detendo me chamou.

-Chamem os peritos. Peça pra que não deixem passar nada! –Paro de frente para o chefe da penitenciaria. –Esse caso não sai daqui entendeu? Isso agora é oficialmente um assunto do FBI.

Saio sem olhar para trás. Se ele foi assassinado ali dentro, significa que temos um traidor. Mais quem?

Chilli

Encerro os últimos trabalhos e me preparo para sair pro almoço. Acho que vou encontrar as meninas hoje. Desligo tudo e assim que abaixo a tela do notebook, a porta do meu escritório se escancara com um estrondo. Olho assustada e Adam entra por ela fazendo uma pose engraçada com um sobretudo e um chapéu marrom. Ele fecha a porta e passa o trinco me deixando alerta. Sua expressão divertida não me distrai muito já que fugi da conversa sobre a Khey. Ele caminha em minha direção e dá a volta na minha mesa pegando o controle do som. O Peste seleciona uma musica online e uns barulhinhos ecoam pelos alto falantes enquanto ele arrasta a minha cadeira comigo em cima pro meio da sala.

-Adam!

-Que tal uma dança querida?

-Hum?

You can live your hat on toca pela sala e ele começa a dançar sensualizando de uma forma engraçada. Adam tira o sobre tudo e esta apenas de calça e um suspensório. Seu corpo se mexe de forma bem engraçada e isso me faz rir.

-Era pra ser sensual? –Falo rindo. –Esta arrasando querido.

-É mesmo? Então me mostre como se faz.

O Stripper me puxa pela mão e coloca o chapéu na minha cabeça. Não sei exatamente o que fazer mais me sinto a vontade com ele pra tentar. Caminho até as luzes e apago a principal deixando somente as das laterais. Volto caminhando mais devagar e fazendo beicinho sensual com o chapéu. Apoio a mão em seu peito e desço pelo seu corpo me agachando a sua frente. Volto arranhando seu peito e dou a volta em torno dele. Adam sorri e me instigo a continuar. Volto a sua frente e o empurro até que ele se sente na cadeira. Abro os botões da minha camisete branca lentamente e rodo ela no ar jogando-a em seguida sobre ele.

-Que isso hein!

Ele fala girando minha blusa e gritando alguns uhas. Viro-me de costas e ainda mexendo meu corpo como os strippers fazem nos filmes, começo a desabotoar minha calça e tiro no ritmo da musica empinando meu traseiro. Alcanço uma das cadeiras de clientes e começo a dançar sobre ela.

-Uau! Delicia!

Ele diz bem sem vergonha quando apoio uma perna na cadeira e passo minha mão por ela até bater em minha bunda. É, to ficando boa nisso! Sento de pernas abertas e faço mais alguns lances que já vi no clube atiçando o meu adorável stripper. Me levanto cantando sem emitir som, apenas fazendo os movimentos e sento em seu colo de pernas abertas. Jogo minha cabeça para trás rebolando. Sem me dar chance, ele me puxa rápido e beija meu pescoço.

-Já disse como você dança bem?

Ele fala ao meu ouvido.

-Então acho que vou entrar no clube.

-De jeito nenhum! –Seus dedos seguram firmemente meus cabelos me forçando a encará-lo. –É só pra mim. Todinha pra mim!

-Ah que egoísta! Você dança lá então.. porque eu não posso?

Falo com uma voz rouca passando as mãos pelo seu peito.

-Sou mesmo e não nego! E quer saber por que você não pode? -Adam corre a língua pelo meu busto alcançando meus seios. –Porque você é minha atrevida - Ele puxa o bico entre os lábios e solta. –Minha abusada - Beija em volta do outro antes de me olhar no fundo dos olhos. –Minha apimentada!

Sua língua invade a minha boca e a minha entra junto na dança. Ao mesmo tempo em que me beija, meu corpo incendeia com um calor irrefreável. Sinto sua ereção raspando no meio das minhas pernas e me movimento para senti-lo mais. Adam se levanta comigo e me joga sobre a mesa afastando apenas o notebook. Sua boca passeia por todo o meu corpo arrepiado, uma mão se fecha no meio seio enquanto a outra segura a minha calcinha de lado. Gemo seu nome e seu sorrisinho sacana de lado aparece. Mexo meus quadris sentindo mais tesão ainda principalmente quando ele se abaixa e assopra na minha grutinha. Prenso meus olhos abrindo os lábios em antecipação.

-Ah Malagueta! Porque deixou a minha irmã usar aquelas roupas hein? –Levanto minha cabeça e encaro seu rosto sarcástico. "Porra!" vai começar a tortura! –Não vai falar?

Sinto a pontinha de sua língua na minha virilha e me contorço.

-Sei lá!

-Hum. -Ele passa a língua do outro lado quase relando na minha boceta. -Quero respostas!

A peste fala e cai de boca e solto um gemido alto me contorcendo sobre a mesa. Sua língua me invade fodendo e seu dedo me masturba. Começo a sentir meu gozo se libertando quando ele para.

-Respostas!

-Não sei..

Ele retoma o ritmo e estou quase lá de novo quando ele para e tira o pau pra fora. Me apoio sobre os cotovelos e observo com água na boca. Adam se aproxima e passa seu pênis sobre a minha entrada. Arfo e ele se afasta.

-Diga!

Ele retoma e quase me penetra, mas se afasta de novo.

-Mais que porra! Eu não sei! Ela que quis! Desculpa caralho!

Falo exasperada e excitada. Seu sorrisinho retorna e ele passa a língua pelos lábios antes de se enfiar em mim com tudo. Gemo alto e ele geme junto.

-Agora entende porque você não pode dançar? Você me enlouquece Chilli.

Ele fala enquanto me beija e me fode.

-Você não tem noção do que faz comigo Adam! E nem precisa dançar querido. Você só precisa... existir..peste criada pela minha deusa do sexo..te amo vodu!

FIM!

Malagueta "Atrevida e Abusada" •Vol 1  || EM REVISÃO√Onde histórias criam vida. Descubra agora