TRAFICADA (LIVRO 1)

Capítulo - CIÚMES

Estou com um frio terrível, de bater o queixo, são 17:00 e eu estou debaixo de duas cobertas, que droga tinha que ficar com febre logo agora? Caren saiu as pressas para chamar o Doutor Miguel, tentei impedir já que Saulo pode chegar a qualquer momento, mais ela não me ouviu, simplesmente se foi sem nada dizer, será que meu bebê está bem? Me lembro que eu fiquei com febre depois que senti aquelas dores, oh meu Deus por favor não me deixe perder esse bebê, por que já o amo, amo com todas as minha forças, proteja ele Senho é a única coisa que te peço, Oro baixinho.. Pouco tempo depois Caren chega com o médico, ela parece aflita... 

Miguel- Então, o que minha paciente favorita tem? ( ele dá um sorriso meigo, ele é muito bonito, parece ter uns 30 anos , pele levemente bronzeada, cabelo preto e olhos castanhos, barba rala.)

Emilly- Estou com febre...

Miguel- Deixe-me medir sua temperatura. ( ele pega um termômetro na sua maleta liga-o e coloca debaixo do meu braço, espera uns minutos e apita, ele retira e olha levantando as sobrancelhas grossas e bem feitas)- Você está queimando em febre Emilly. está sentindo mais alguma coisa?

Emilly- Não só a febre e um frio incessante. 

Miguel- Entendi, bom recomendo que você tome um banho um pouco frio para que baixe um pouco e depois eu te medique.

Emilly- Certo. ( Me levanto e vou para o banheiro, coloco a água em temperatura ambiente, tomo banho, caraca ta frio de mais, me enrolo numa toalha... droga esqueci de pegar uma roupa, me enrolo numa toalha e saio do banheiro que droga duas vezes Miguel e Caren estão no quarto, coro assim que ambos me olham, Miguel me olha com intensidade fico ainda mais vermelha.) - Eh, eu esqueci de pegar minha roupa....

Miguel- Oh desculpe. ( ele fica constrangido, acho que percebeu que eu o vi olhando para mim, pego uma roupa leve me viro para voltar pro banheiro mais tudo gira ao meu redor, paro para não cair mais é em vão, sinto minhas pernas fraquejarem, ouço um "EMILLY!! e tudo se apaga a ultima coisa que sinto são mãos  me segurando para não cair...) 

Sinto um cheiro forte, arde meu nariz por dentro, ouço um murmurio, aos poucos vou despertando, está um pouco embaçado, mais logo tudo fica nítido, estou no colo de Miguel no chão, ele está com a mão no meu cabelo e na outra tem algodão, cheiro de álcool invade minhas narinas novamente... 

Miguel- Emilly, como se sente?

Emilly- estou bem eu acho, o que aconteceu?

Miguel- você desmaiou, mais está tudo bem é normal na gravidez. Mais te que ter cuidado, se eu não chegasse perto de você a tempo teria tido um tombo bem feio, por sorte eu estava aqui, ele sorri calorosamente, ele tem um belo sorriso, na verdade ele é muito lindo.

Emilly- Obrigada.( só agora me lembro que eu estava apenas de toalha, ah droga! ao menos eu estou de calcinha, se ele viu alguma coisa bom o mais importante ele não viu...

MAIS QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! (Um grita me fa sobressaltar, e acredito que ao outros também, me levantei o mais rápido que pude...)

Caren- S...Senhor, eu chamei o meu primo médico pra vim ver a Emilly, ela estava queimando em febre, não sabia o que fazer. ( Ela se adianta falando, mais que merda, e agora o que irá acontecer? Ele está com os olhos em chamas, droga ele  vai matar todos aqui, agora.)

Saulo- Oh certo, está melhor querida? ( Ele olha para mim e para Miguel que está me sustentando com os braços droga isso não é bom, me solto do "abraço" de Miguel, seus olhos são puro ódio, mas ele está encenando, como sempre, devo entrar em seu jogo, não quero que ele machuque Miguel.) 

Emilly- S... sim, estou melhor. Obrigada Doutor. Já estou bem.

Miguel- Tem certeza, tem que ter cuidado essa febre repentina não é bom para o...

Emilly- Já estou bem Doutor, mais uma vez obrigada. ( o corto antes que fale do bebê e coloque tudo a perder.) 

Miguel- Então já vou indo, qualquer coisa é só chamar. 

Emilly- Certo, até mais ver.

Miguel- Até mais. (Ele sai sendo acompanhado por Caren, mais Saulo a interrompe.)

Saulo- Fique aqui com Emilly Caren, não quero que ela fique sozinha, eu acompanho o Doutor até a porta.,Ela assente e volta pra perto de mim e eles se vão. Droga e agora?)

Emilly- Oh por Deus! e agora Caren, o que faremos? ( Pergunto aflita andando de um lado para o outro.)

Caren- Calma eu vou tentar dar um jeito, fica calma isso não faz bem pro bebê. ( ela sussurra ultima parte. Minutos depois Saulo está de volta, ele parece um Demônio, seus olhos estão vermelhos de ódio, esse será nosso fim... Meu filho!.) 

Saulo- Que palhaçada foi essa Por*a!? ( ele grita fazendo nós duas pularmos com o susto começo chorar)

Caren- Senhor, me desculpe, mais fiquei sem saber o que fazer, Eu vim trazer a comida para ela e ela estava queimando em febre, não tive outra ação a não ser chamar um médico, ele é de confiança e também não falamos nada de mais para ele.

Saulo- Deixasse ela, não trouxesse ninguém aqui, minhas ordens foram claras, OU NÃO FORAM?! (ele grita novamente.)

Emilly- Por favor Saulo, ela não tem culpa, só ficou assustada por me ver queimando em febre. (choro ainda mais.) 

Saulo- Pois bem, veremos o que farei com vocês duas, na verdade verei primeiro com você Caren... 

Emilly- Não!! por favor eu imploro, não á machuque, é tudo o que te peço, faça o quiser comigo mais não a machuque. ( Me arrependo no mesmo instante, droga meu pontinho. Ele sorri diabolicamente.) 

Saulo- Vejo que se tornaram amigas... TShTshTsh, mais uma falha sua Caren, minhas ordens foram pra não interagir, apenas desce comida, aposto que você alimentou ela todos o dias, todas as refeições... NÃO FOI?! 

Emilly- fui eu que implorei pra que ela trouxesse mais comida, eu estava doente e faminta. 

Caren- Eu trouxe senhor, por que ela estava precisando estava muito doente, tinha que recuperar as forças, estava muito debilitada e doente só piorava as coisas. ( ele intercala olhando para nós duas Por Deus o que se passa na cabeça dele? Por favor que ele não nos machuque....)

Saulo- Pois bem, Não irei demiti-la pois seu marido é um dos melhores seguranças que eu tenho, más está proibida de vim nesse quarto, de falar de até mesmo olhar nesta direção, do contrário, não serei tão compreensivo com você.

Emilly- Obri... 

Saulo- Cale a boca! O seu está por vir. Pode sair Caren. ( Ela olha com pesar para mim, mais ao menos ela não será machucada.)- AGORA!! (ela apressa o passo e logo sai do meu campo de visão. Agora é minha vez...) 

Emilly- Saulo, por favor... ( ele se aproxima lentamente de mim, parece um leão faminto prestes a atacar sua presa, não estou gostando nada disso.) 

Saulo- Acho que não fui tão claro quando disse que você é minha! ( ele fala num tom gélido) 

Emilly- mais eu não fiz nada, eu só... ( ele me prensa contra a parede, e segura em meu pescoço fazendo pressão, droga isso machuca, tento me livrar de seu aperto mais não obtenho sucesso.)

Saulo- Não fez nada, aquele doutorzinho, estava tocando o que é meu e o pior você só está de toalha. ( ele arranca a toalha do meu corpo com violência, ah Não!..)

Emilly- ele apenas me ajudou pois eu me senti mal e desmaiei e ele impediu que eu caísse apenas isso... ( falo num fio de voz, ele aperta mais, estou quase sem fôlego)

Saulo- Ah Emilly, eu ví o desejo dele em seus olhos, ele te queria, e você desse jeito só aumentou a vontade dele.. ( ele tateia meu corpo, tento fugir mais não consigo, ele afrouxa o aperto em meu pescoço e me prensa ainda mais contra a parede, agora ele agarra em meu cabelo puxando me fazendo manear bruscamente a cabeça para o lado, isso dói mais não tanto quanto ele me enforcar, ele continua a apertar partes do meu corpo, estou com ânsia de vômito só dele tocar em mim. 

Emilly- Por favor, ele não me tocou além de ter me ajudado a não cair, eu juro. aii. (ele aperta com força a minha coxa esquerda, ficará uma marca roxa,com certeza.) 

Saulo- Vou te mostrar mais uma vez que você é minha, seu corpo é meu, SUA ALMA É MINHA!!!